ANGELOLOGIA - Doutrina dos Anjos A Queda de SatanÃĄs A Origem e a Queda de SatanÃĄs âPerfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que fostes criado, atÃĐ que se achou iniquidade em tiâ (Ezequiel 28.15). IsaÃas 14.12-17 12- Como caÃste do cÃĐu, Ãģ estrela da manhÃĢ, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as naçÃĩes! 13- E tu dizias no teu coraçÃĢo: Eu subirei ao cÃĐu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregaçÃĢo, me assentarei, da banda dos lados do Norte. 14- Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao AltÃssimo. 15- E, contudo, levado serÃĄs ao inferno, ao mais profundo abismo. 16- Os que te virem te contemplarÃĢo, considerar-te-ÃĢo e dirÃĢo: à este o varÃĢo que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos? 17- Que punha o mundo como um deserto e assolava suas cidades? Que a seus cativos nÃĢo deixava ir soltos para a casa deles? Ezequiel 28.13-15 13- Estavas no Ãden, jardim de Deus; toda pedra preciosa era a tua cobertura: a sardÃīnia, o topÃĄzio, o diamante, a turquesa, o Ãīnix, o jaspe, a safira, o carbÚnculo, a esmeralda e o ouro; a obra dos teus tambores e dos teus pÃfaros estava em ti; no dia em que fostes criado, foram preparados. 14- Tu eras querubins ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. 15- Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, atÃĐ que se achou iniqÞidade em ti. Nas liçÃĩes anteriores, estudamos acerca dos anjos que servem a Deus. A partir desta liçÃĢo estudaremos a respeito dos anjos que servem a SatanÃĄs. Nada melhor para entender esse assunto do que começar por SatanÃĄs, sua origem e queda. O Estado Original de SatanÃĄs O texto de Ezequiel ÃĐ uma profecia com sentido duplo. Inicialmente, os primeiros dez versÃculos falam do âprÃncipe de Tiroâ para referir-se ao seu orgulho que o levou a exaltar-se qual divindade. Por isso, o seu julgamento foi inevitÃĄvel. Em segundo plano, a profecia tem uma referÊncia direta a LÚcifer. 1. A relaçÃĢo figurada com o rei de Tiro (Ez 1-10) a. Quem ÃĐ o rei ou o prÃncipe de Tiro Nos primeiros dez versÃculos, o rei de Tiro ÃĐ apresentado literalmente como alguÃĐm conhecido na histÃģria como Thobal (ou Ithobaal II) que reinou em 586 a.C. Naquele perÃodo, Thobal, como rei de Tiro, uma cidade-reino, encheu-se de orgulho e presunçÃĢo, imaginando-se um deus. HÃĄ uma relaçÃĢo nos tÃtulos âprÃncipeâ e âreiâ, porque se trata do mesmo personagem. A linguagem profÃĐtica ÃĐ que faz distinçÃĢo. No versÃculo 2, o profeta fala do âprÃncipe de Tiroâ e no versÃculo 12 fala do ârei de Tiroâ. Na primeira parte quando fala do âprÃncipeâ, apresenta-o como um homem vaidoso e presunçoso, que se imaginava um deus. PorÃĐm, o texto quando fala do mesmo personagem no versÃculo 12, passa a Ter um sentido mais espiritual, e desse modo, entende-se que se trata, comparativamente, de outro rei, chamado LÚcifer, influenciador espiritual do prÃncipe literal. Thobal, o prÃncipe, imaginava a sua cidade como inexpugnÃĄvel por estar construÃda sobre uma rocha. b. A arrogÃĒncia do rei de Tiro Nos versÃculos 2 a 5, o profeta condena o arrogante e blasfemo âprÃncipe de Tiroâ pelo fato de imaginar-se âum deusâ e de julgar-se conhecedor de todos os segredos da vida. âO prÃncipeâ imaginava Ter a mente de Deus e afirmava: âEu sou Deusâ (Ez 28.2,9). 2. Algumas caracterÃsticas originais antes da queda (Ez 28.12-16). O texto indica que LÚcifer era possuidor de elevada distinçÃĢo e detentor de honrosos tÃtulos e posiçÃĩes, conforme destacaremos a seguir: a. âO aferidor da medidaâ (v.12). A palavra âseloâ (aferidor) ÃĐ uma traduçÃĢo fiel do original hebraico, porque significa que ele era a imagem perfeita da criaçÃĢo divina e uma imagem refletida em si mesmo que lhe conferia o privilÃĐgio de ser a mais bela e inteligente criatura de Deus (v.12). nele se encontrava a medida perfeita da criaçÃĢo daquilo que Deus queria. b. âEstavas no Ãden, jardim de Deusâ (v.13) A mençÃĢo sobre pedras preciosas existentes no jardim do Ãden tem um sentido figurado para ilustrar os privilÃĐgios dessa criatura chamada LÚcifer, personificada no texto como âo rei de Tiroâ. O ornamento de pedras preciosas desse personagem indica a grandeza e a beleza de sua aparÊncia. Era um tipo da glÃģria tipificada e representada por LÚcifer antes da queda. c. âno dia em que foste criadoâ (v.13)
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ANGELOLOGIA - Doutrina dos Anjos A Queda de SatanÃĄs
A Origem e a Queda de SatanÃĄs
âPerfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que fostes criado, atÃĐ que se achou iniquidade em tiâ (Ezequiel 28.15).
IsaÃas 14.12-17
12- Como caÃste do cÃĐu, Ãģ estrela da manhÃĢ, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as naçÃĩes!
13- E tu dizias no teu coraçÃĢo: Eu subirei ao cÃĐu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregaçÃĢo, me assentarei, da banda dos lados do Norte.
14- Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao AltÃssimo.
15- E, contudo, levado serÃĄs ao inferno, ao mais profundo abismo.
16- Os que te virem te contemplarÃĢo, considerar-te-ÃĢo e dirÃĢo: Ã este o varÃĢo que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos?
17- Que punha o mundo como um deserto e assolava suas cidades? Que a seus cativos nÃĢo deixava ir soltos para a casa deles?
Ezequiel 28.13-15
13- Estavas no Ãden, jardim de Deus; toda pedra preciosa era a tua cobertura: a sardÃīnia, o topÃĄzio, o diamante, a turquesa, o Ãīnix, o jaspe, a safira, o carbÚnculo, a esmeralda e o ouro; a obra dos teus tambores e dos teus pÃfaros estava em ti; no dia em que fostes criado, foram preparados.
14- Tu eras querubins ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas.
15- Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, atÃĐ que se achou iniqÞidade em ti.
Nas liçÃĩes anteriores, estudamos acerca dos anjos que servem a Deus. A partir desta liçÃĢo estudaremos a respeito dos anjos que servem a SatanÃĄs. Nada melhor para entender esse assunto do que começar por SatanÃĄs, sua origem e queda.
O Estado Original de SatanÃĄs
O texto de Ezequiel ÃĐ uma profecia com sentido duplo. Inicialmente, os primeiros dez versÃculos falam do âprÃncipe de Tiroâ para referir-se ao seu orgulho que o levou a exaltar-se qual divindade. Por isso, o seu julgamento foi inevitÃĄvel. Em segundo plano, a profecia tem uma referÊncia direta a LÚcifer.
1. A relaçÃĢo figurada com o rei de Tiro (Ez 1-10)
a. Quem ÃĐ o rei ou o prÃncipe de Tiro
Nos primeiros dez versÃculos, o rei de Tiro ÃĐ apresentado literalmente como alguÃĐm conhecido na histÃģria como Thobal (ou Ithobaal II) que reinou em 586 a.C. Naquele perÃodo, Thobal, como rei de Tiro, uma cidade-reino, encheu-se de orgulho e presunçÃĢo, imaginando-se um deus. HÃĄ uma relaçÃĢo nos tÃtulos âprÃncipeâ e âreiâ, porque se trata do mesmo personagem. A linguagem profÃĐtica ÃĐ que faz distinçÃĢo.
No versÃculo 2, o profeta fala do âprÃncipe de Tiroâ e no versÃculo 12 fala do ârei de Tiroâ. Na primeira parte quando fala do âprÃncipeâ, apresenta-o como um homem vaidoso e presunçoso, que se imaginava um deus. PorÃĐm, o texto quando fala do mesmo personagem no versÃculo 12, passa a Ter um sentido mais espiritual, e desse modo, entende-se que se trata, comparativamente, de outro rei, chamado LÚcifer, influenciador espiritual do prÃncipe literal. Thobal, o prÃncipe, imaginava a sua cidade como inexpugnÃĄvel por estar construÃda sobre uma rocha.
b. A arrogÃĒncia do rei de Tiro
Nos versÃculos 2 a 5, o profeta condena o arrogante e blasfemo âprÃncipe de Tiroâ pelo fato de imaginar-se âum deusâ e de julgar-se conhecedor de todos os segredos da vida. âO prÃncipeâ imaginava Ter a mente de Deus e afirmava: âEu sou Deusâ (Ez 28.2,9).
2. Algumas caracterÃsticas originais antes da queda (Ez 28.12-16).
O texto indica que LÚcifer era possuidor de elevada distinçÃĢo e detentor de honrosos tÃtulos e posiçÃĩes, conforme destacaremos a seguir:
a. âO aferidor da medidaâ (v.12).
A palavra âseloâ (aferidor) ÃĐ uma traduçÃĢo fiel do original hebraico, porque significa que ele era a imagem perfeita da criaçÃĢo divina e uma imagem refletida em si mesmo que lhe conferia o privilÃĐgio de ser a mais bela e inteligente criatura de Deus (v.12). nele se encontrava a medida perfeita da criaçÃĢo daquilo que Deus queria.
b. âEstavas no Ãden, jardim de Deusâ (v.13)
A mençÃĢo sobre pedras preciosas existentes no jardim do Ãden tem um sentido figurado para ilustrar os privilÃĐgios dessa criatura chamada LÚcifer, personificada no texto como âo rei de Tiroâ. O ornamento de pedras preciosas desse personagem indica a grandeza e a beleza de sua aparÊncia. Era um tipo da glÃģria tipificada e representada por LÚcifer antes da queda.
c. âno dia em que foste criadoâ (v.13)
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