Gosto muito da proposta do livro! Lamento não ter a presença de intérpretes de Libras, pensava em recomenda este vídeo aos alunos e as alunas da Disciplina Linguagem e Sociedade do Curso de Letras Libras, UFS. Tenho 3 surdos na turma.
Professor Marcos Bagno, você observa que, infelizmente, o preconceito linguístico ainda corre entre nós. É triste saber que ainda vivemos essa situação. A luta contra esse atraso social na nossa escola - e o senhor e o seu livro são duas bandeiras besse batalha - e na nossa sociedade é árdua. Como o senhor ver, nos próximos 25 anos, qual a sua perspectiva para, se não acabar, enfrentar e diminuir essa discriminação?
Muito boa discussão! Conheci a obra Preconceito Linguístico na faculdade e percebi que algumas sugestões de comportamento em sala de aula estão alinhadas com as propostas da mesa. Feliz.
Como toda obra importante, é também, em certa medida, disruptiva, uma vez que investe contra ideias consagradas que falseiam a percepção de vários aspectos da língua portuguesa. É um livro criticado pelas suas grandes virtudes (e não por suas eventuais fragilidades que mesmo obras do quilate dessa têm), entre elas a de chamar atenção para o fato de que muitos julgamentos (e não análises, porque se fossem análises razoavelmente fundamentadas, não chegariam às sentenças equivocadas a que chegam) são julgamentos sociais, e não linguísticos. É um livro criticado por muitos que não o leram e também elogiado por outros tantos que não o conhecem de fato. É preciso ler essa obra sem pontos de vista definitivos, sejam contra ou a favor. Como clássico que é, Preconceito Linguístico é uma obra que já chega ao leitor com camadas de leituras ou de opiniões circulantes. Tal condição muitas vezes aprisiona as leituras que são feitas sob efeito de contato indireto. Entregar-se a ela com olhar, livre, atento e generoso é imprescindível. Fazer isso é ainda urgente após todos esses anos.
Concordo com o Preconceito linguístico, mas acredito que seja necessário o básico da gramática. É visível a falta de conhecimento da estrutura de nossas palavras e da estrutura frasal. O fato de dizer "quero mortandela" não é problema e nem pode servir de coação, mas passar para a escrita se faz necessário saber que martadela é oficialmente correto. Entra então o que é correto ou não. Correto na língua escrita, mas arbitrário na lingua falada. Acredito nisso! Excelente entrevista e gostaria de participar de demais. Como procedo!??? Obrigado pelo deleite!
Maravilha de entrevista, uma celebração desse livro tão fundamental.
grandessíssima Professora Carol.
Uma obra fundamental nos estudos da sociolinguistica. Impossível deixar de menciionar e de estudá-la em nossos cursos de Letras
Bagno, obrigada por ter respondido minha pergunta sobre as capas do livro Preconceito Linguístico. Adorei a LIVE! 😀
Eu sou é fã do Bagno!❤ Preconceito Linguístico é de explodir qualquer cabeça!!! 🤯🤯🤯🤓🤓🤓🤓
Gosto muito da proposta do livro! Lamento não ter a presença de intérpretes de Libras, pensava em recomenda este vídeo aos alunos e as alunas da Disciplina Linguagem e Sociedade do Curso de Letras Libras, UFS. Tenho 3 surdos na turma.
Professor Marcos Bagno, você observa que, infelizmente, o preconceito linguístico ainda corre entre nós. É triste saber que ainda vivemos essa situação. A luta contra esse atraso social na nossa escola - e o senhor e o seu livro são duas bandeiras besse batalha - e na nossa sociedade é árdua. Como o senhor ver, nos próximos 25 anos, qual a sua perspectiva para, se não acabar, enfrentar e diminuir essa discriminação?
Nazareno Félix, Macau, Rio Grande do Norte! Presente!
Muito boa a entrevista. Sempre aprendo com o profe.
Muito boa discussão! Conheci a obra Preconceito Linguístico na faculdade e percebi que algumas sugestões de comportamento em sala de aula estão alinhadas com as propostas da mesa. Feliz.
Como toda obra importante, é também, em certa medida, disruptiva, uma vez que investe contra ideias consagradas que falseiam a percepção de vários aspectos da língua portuguesa. É um livro criticado pelas suas grandes virtudes (e não por suas eventuais fragilidades que mesmo obras do quilate dessa têm), entre elas a de chamar atenção para o fato de que muitos julgamentos (e não análises, porque se fossem análises razoavelmente fundamentadas, não chegariam às sentenças equivocadas a que chegam) são julgamentos sociais, e não linguísticos. É um livro criticado por muitos que não o leram e também elogiado por outros tantos que não o conhecem de fato. É preciso ler essa obra sem pontos de vista definitivos, sejam contra ou a favor. Como clássico que é, Preconceito Linguístico é uma obra que já chega ao leitor com camadas de leituras ou de opiniões circulantes. Tal condição muitas vezes aprisiona as leituras que são feitas sob efeito de contato indireto. Entregar-se a ela com olhar, livre, atento e generoso é imprescindível.
Fazer isso é ainda urgente após todos esses anos.
Concordo com o Preconceito linguístico, mas acredito que seja necessário o básico da gramática. É visível a falta de conhecimento da estrutura de nossas palavras e da estrutura frasal. O fato de dizer "quero mortandela" não é problema e nem pode servir de coação, mas passar para a escrita se faz necessário saber que martadela é oficialmente correto. Entra então o que é correto ou não. Correto na língua escrita, mas arbitrário na lingua falada. Acredito nisso! Excelente entrevista e gostaria de participar de demais. Como procedo!??? Obrigado pelo deleite!
Como assim?