Boa entrevista. O Direito tem muita área cinza, nada é preto e branco, além de alguma subjetividade. Porém, questões jurídicas são técnicas. O Conrado coloca muito bem e de forma clara sem juridiquês, basta ter inteligência. Parabéns
Direito só tem área cinza, porque as relações humanas são complexas demais. O operador do direito raramente parte do problema para a solução, primeiro ele escolhe a solução e depois formula um raciocínio para sustentá-la. E o sistema permite a existência dos dois argumentos, até que o sistema decide por seus próprios meios qual prevalecerá.
Que baita entrevista. muito para refletir, mesmo que discordemos de algo. Alias, melhor discordar em pontos, do que dizer Amem ao que nos agrada. Pedro Doria, excelente entrevistador! Viva o Meio! eh o que da pra celebrar nestes dias estranhos.
Pedro e Conrado nos brindaram com essa conversa super pertinente. Obrigado. Pedro, sobre a constituinte eu tendo a ser contra, nosso problema não é a Carta de 88, mas o material humano que anima os poderes da República. Infelizmente são homens e mulheres públicos (não são todos, claro) que não possuem espírito público, senso de dever para com a CF88. Penso que uma constituinte ainda que específica poderia trazer retrocessos se o material humano for similar ao que encontramos no congresso nacional. O tema é espinhoso e demanda debate. Mas ouvindo o professor Hubner me identifiquei com a análise dele. Abraço!
@Meio, obrigado por comentar sobre o Paradoxo da Tolerância de Karl Popper! Não sei se você leu meu pedido, dias atrás, ou se coincidiu, Pedro. Mas, agradeço por trazer essa reflexão necessária.
Parabéns, excelente vídeo! Pelo que eu aprendi, o Procurador Geral da República não é, e, nunca foi uma marionete do executivo. Hoje o Brasil possui dois AGUs: A AGU de forma juridicamente correta, e o Procurador Geral da República com esse desvio de função. Só no Brasil!!
Que coincidência, comentei uma postagem do Livres essa semana justamente negando que exista nisso paradoxo (a não ser verbal, ou seja, alguma intolerância é necessária para que a tolerância em geral prevaleça, o que é óbvio). Qual a dificuldade de distinguir opinião, crítica e ideologias políticas, de um lado, de crimes tipificados no código penal, do outro? Há alguma fronteira sem nitidez entre essas coisas?
@@giluisoter389 em sociedades capitalistas e liberais onde cada indivíduo se acha no direito a ser feliz mesmo em detrimento dos demais a liberdade parece mesmo não ter limites e vale a lei da selva. Numa sociedade de verdade os limites são simples
Muito bem colocado, heterodoxo, que contraria padrões, normas ou dogmas estabelecidos (em certos dominio). "Doutrina h". Vemos isso com os membros do supremo.
A resposta à última (e ótima!) pergunta do Pedro é tão óbvia, pena que o Conrado não teve coragem de dizer abertamente, e preferiu chamar de "acordo político para tirar a Dilma". Houve mais de um momento, claro, como 2013, mas o momento mais crítico, obviamente, foi o GOLPE DE 2016. Sem a menor dúvida.
Paralisar o andamento de um processo em papel com pedido de vista faz sentido. No processo digital, é ridículo. Deixa continuar e todos os outros ministros votam...
Não seria o caso então de mudarmos a constituição e tirarmos a prerrogativa do presidente da a República de nomear o PGR e os ministros do supremo? Porque pelo que vejo esse tipo de coisa quebra o sistema ade freios e contra pesos. Como pode o PGR cumprir adequadamente seu papel constitucional se ele quer ganhar de presente do presidente um vaga etern ano supremo? Não é!
Pedro, o que Moro fez com os corruptos na Lava Jato é muito parecido com o que Moraes está fazendo com o bolsonarismo. Como vc bem lembrou, o convidado é crítico feroz da LJ, mas justifica as ações do STF nesse caso, me parece uma incoerência, p/ não dizer hipocrisia por parte do convidado. Sou favorável às ações do Moraes, acho até que o STF demorou p/ agir diante do golpista!
vi uma entrevista desse Conrado em 2018 e vi essa agora, como mudou de opinião, o que o viés político não faz…. E o pior é que é professor da USP, imagino com não deve fazer a cabeça de aluno…..
, etc..Frigir dos ovos - para quase todas as atividades humanas dentro de sistemas civilizados, etcc., há exigências claras de pré-requisitos ou gabarito. Na política partidária não há critério/crivo nenhum, de modo algum. Até mesmo para se chegar ao supremo, basta ao sujeito ter alguns conhecimentos na área do direito, comprovados, etc.. Fazer política se tornou algo abjeto, sempre aos trancos e barrancos. É por isso que todos, ou muitos, fazem vistas grossas para a incompatibilidade total de Bolsonaro ao cargo. Eu não falo em elitização desses ambientes e fazeres políticos. Falo de critérios mínimos, que poderiam ser cumpridos à revelia de fortunas, etc.. A política seria vista e tida como ciência, exigindo algum tipo de capacitação. Pensar nesses filtros seria entendido como elitização, exclusão, etc., mas não é a isso que me refiro. Várias e várias falas de Bolsonaro já deveriam ser impedimento ao cargo de presidente, e isso já seria critério mínimo, etc.. Em suma, nem dá ânimo comentar nesse mesmo de sempre
@Rafael Nunes Duarte Praetorian Law (jus praetorium), precepts of private law developed in ancient Rome by the praetors. The Digest indicates that the praetors could confirm, supplement, or support the civil law, that is, the fundamental Roman law based on statutory law. Because of inherent formalism, civil law was unable to adapt to the rapidly developing economic relations of a slaveholding society, and thus, by the end of the republican period, praetorian law had essentially become an independent legal system. When a praetor assumed office he issued a special edict (edictum tralaticium) to provide more protection to private property owners. The edict provided for the introduction of new claims and other procedural means that for all intents and purposes nullified obsolete laws. It remained in effect for one year. In compiling his edict, each new praetor used the most important legal principles of his predecessors. The praetors became more active legislators in the mid-second century B.C., after the promulgation of Lex Aebutia, which gave the praetor the right during a court trial to draw up legal instructions compulsory for the judges (formulae). Praetorian law significantly reformed such institutions of private law as possession, contracts, and inheritance. Bonitarian ownership-a special form of praetorian inheritance-was created on the basis of praetorian law. After the fall of the republic, the legislative activity of the praetors conflictd with the growing power of the emperors. The development of praetorian law ceased in the second century A.D., when the jurist Salvius Julianus, on instructions from the emperor Hadrian, compiled the final text of the praetorian edict (edictum perpetuum Hadriani), a codification of praetorian law. In the fourth and fifth centuries A.D., the systems of praetorian law and civil law grew closer together, eventually becoming one system.
Pergunta: Seria prevaricação a ausência de ação do Arthur Lira quanto aos mais de 130 pedidos de impeachment, que - noves fora - são baseados em denúncias de crimes?
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Quando assisto o programa de entrevista do Meio me sinto novamente na Universidade. Como se tivesse numa palestra . 💯💥📚 📜
😊😊
" Como se estivesse numa...
Que universidade vc frequentou?
@@guilhoncarlos PUC Minas .
comentario perfeito.
O Conrado precisa ter um alcance maior.
Diálogo muito bom e absolutamente necessário! 👏👏👏🌷🌷
😊
Excelente entrevista com o professor Conrado Hubner!
Li alguns artigos do Conrado na revista Época . As análises dele valem muito a pena
Excelente entrevista!
Que aula....
😊😊
Boa entrevista. O Direito tem muita área cinza, nada é preto e branco, além de alguma subjetividade. Porém, questões jurídicas são técnicas. O Conrado coloca muito bem e de forma clara sem juridiquês, basta ter inteligência. Parabéns
Direito só tem área cinza, porque as relações humanas são complexas demais. O operador do direito raramente parte do problema para a solução, primeiro ele escolhe a solução e depois formula um raciocínio para sustentá-la. E o sistema permite a existência dos dois argumentos, até que o sistema decide por seus próprios meios qual prevalecerá.
Boa tarde ... boa noite ...
FORÇA 🇧🇷 !!! ✊🏻✊🏻✊🏼✊🏽✊🏾✊🏿 !!!
Abraços da 🇨🇭
Sempre muito bom o "Conversas com o Meio". Vocês já pensaram em conversar com o Jessé Souza?
Perfeito.
Uma aula de civismo.
Parabéns Pedro e Conrado!
👏👏 Ficamos felizes com o seu comentário, Vera. Obrigado!
Excelente conversa! Mesmo que o otimismo ainda não seja possível, enxergar com clareza a realidade ajuda a pensar e tomar decisões! Parabéns ao Meio!
Agradecemos o comentário, Patricia 😀
Que análise perfeita e essencial na atual conjuntura.👏👏👏👏👏
Grato
Essencial!!!
Que baita entrevista. muito para refletir, mesmo que discordemos de algo. Alias, melhor discordar em pontos, do que dizer Amem ao que nos agrada. Pedro Doria, excelente entrevistador! Viva o Meio! eh o que da pra celebrar nestes dias estranhos.
Muito bom.
Pedro e Conrado nos brindaram com essa conversa super pertinente. Obrigado. Pedro, sobre a constituinte eu tendo a ser contra, nosso problema não é a Carta de 88, mas o material humano que anima os poderes da República. Infelizmente são homens e mulheres públicos (não são todos, claro) que não possuem espírito público, senso de dever para com a CF88. Penso que uma constituinte ainda que específica poderia trazer retrocessos se o material humano for similar ao que encontramos no congresso nacional. O tema é espinhoso e demanda debate. Mas ouvindo o professor Hubner me identifiquei com a análise dele. Abraço!
Presenteeee🙋🏻♀️
😍😍 Boa noite, Luiza
@Meio, obrigado por comentar sobre o Paradoxo da Tolerância de Karl Popper!
Não sei se você leu meu pedido, dias atrás, ou se coincidiu, Pedro. Mas, agradeço por trazer essa reflexão necessária.
O Pedro Doria sempre fala do Paradoxo da Tolerância.
Ótima entrevista
Uma aula de Direito Constitucional.
Uma análise fria, lúcida.
Boas formulações são meio caminho para bons encaminhamentos. Neste sentido, boa entrevista!
orçamento SECRETO, SIGILOS DE 100 anos, segurança nacional, militares no governo .. Tudo absurdo que engolimos até hoje . Agora fu...eu
Parabéns, excelente vídeo!
Pelo que eu aprendi, o Procurador Geral da República não é, e, nunca foi uma marionete do executivo.
Hoje o Brasil possui dois AGUs:
A AGU de forma juridicamente correta, e o Procurador Geral da República com esse desvio de função.
Só no Brasil!!
Manda esse vídeo pra Juliana Braga!
🏆🏆🏆
Muito bem
Profundo e complexo tema e debate de homens cultos que nos levam a refletir. 👏🏼
Que coincidência, comentei uma postagem do Livres essa semana justamente negando que exista nisso paradoxo (a não ser verbal, ou seja, alguma intolerância é necessária para que a tolerância em geral prevaleça, o que é óbvio). Qual a dificuldade de distinguir opinião, crítica e ideologias políticas, de um lado, de crimes tipificados no código penal, do outro? Há alguma fronteira sem nitidez entre essas coisas?
Esse é o preço de trocarmos a punidade de torturados por anistia dos exilados
👏👏👏👏
Ótima entrevista. Didática, como tem que ser para informar o publico. Conrado Hubner, uma excelente escolha.
Pedro, seus comentários e as Conversas são excelentes!
O que acha de disponibilizar seu material em formato de podcast?
Hubner pé no chão.
Simples: a liberdade individual se limita na liberdade coletiva
Não é simples, tanto que essa questão é pertinente até hoje nas democracias.
@@giluisoter389 em sociedades capitalistas e liberais onde cada indivíduo se acha no direito a ser feliz mesmo em detrimento dos demais a liberdade parece mesmo não ter limites e vale a lei da selva. Numa sociedade de verdade os limites são simples
@@billyjeff7214 em qual sociedade essa questão te parece simples? Juro que pergunto por curiosidade, não por retórica.
@@giluisoter389 numa que não deve existir ainda porque a natureza humana é egoísta
Opa, Conrado por aqui!! Boa!!
Quando o sistema deixa o presidente escolher o procurador que vai julgar seus atos só dá pra chamar isso de merda
Como pode um sistema inteiro ser aparelhado e paralisado por um único sujeito????
Tem que ter prazo para colocar impeachment para avaliação do Congresso
Muito bem, Pedro. Citar o paradoxo do Pppper. O que faltou aos irrealistas de Weimar!
Esse prof me lembra muito o Thunderbird, até o timbre de voz.
Esse programa tem versão podcast?
Muito bem colocado, heterodoxo, que contraria padrões, normas ou dogmas estabelecidos (em certos dominio). "Doutrina h". Vemos isso com os membros do supremo.
A resposta à última (e ótima!) pergunta do Pedro é tão óbvia, pena que o Conrado não teve coragem de dizer abertamente, e preferiu chamar de "acordo político para tirar a Dilma". Houve mais de um momento, claro, como 2013, mas o momento mais crítico, obviamente, foi o GOLPE DE 2016. Sem a menor dúvida.
Ele foi cuidadoso
Paralisar o andamento de um processo em papel com pedido de vista faz sentido. No processo digital, é ridículo. Deixa continuar e todos os outros ministros votam...
O STF deve atuar.
Quando a ideologia está na cabeça de quem ouve fica difícil compreender as críticas expostas pelo prof Conrado.
Já tinha visto o vídeo há uns meses mas só hoje estou atenta. É muito clara a análise das dificuldades das contradições.
Não seria o caso então de mudarmos a constituição e tirarmos a prerrogativa do presidente da a República de nomear o PGR e os ministros do supremo? Porque pelo que vejo esse tipo de coisa quebra o sistema ade freios e contra pesos. Como pode o PGR cumprir adequadamente seu papel constitucional se ele quer ganhar de presente do presidente um vaga etern ano supremo? Não é!
Pedro, o que Moro fez com os corruptos na Lava Jato é muito parecido com o que Moraes está fazendo com o bolsonarismo. Como vc bem lembrou, o convidado é crítico feroz da LJ, mas justifica as ações do STF nesse caso, me parece uma incoerência, p/ não dizer hipocrisia por parte do convidado. Sou favorável às ações do Moraes, acho até que o STF demorou p/ agir diante do golpista!
Forma de escolha do PGR e lideres da Policia Federal, precisa mudar, não pode ficar na mão do poder Executivo.
vi uma entrevista desse Conrado em 2018 e vi essa agora, como mudou de opinião, o que o viés político não faz…. E o pior é que é professor da USP, imagino com não deve fazer a cabeça de aluno…..
O assim denominado engavetador geral da republica do fhc, geraldo brindeiro, engavetava na mesma escala que o augusto aras?
XANDÃO GATE!!! O MADURO TBÉM FALA EM DEFENDER A DEMOCRACIA DO FASCISMO..... STF É UMA VERGONHA.
Ok
Caramba, quem é o dentista do Conrado?
Up
, etc..Frigir dos ovos - para quase todas as atividades humanas dentro de sistemas civilizados, etcc., há exigências claras de pré-requisitos ou gabarito.
Na política partidária não há critério/crivo nenhum, de modo algum.
Até mesmo para se chegar ao supremo, basta ao sujeito ter alguns conhecimentos na área do direito, comprovados, etc..
Fazer política se tornou algo abjeto, sempre aos trancos e barrancos.
É por isso que todos, ou muitos, fazem vistas grossas para a incompatibilidade total de Bolsonaro ao cargo.
Eu não falo em elitização desses ambientes e fazeres políticos. Falo de critérios mínimos, que poderiam ser cumpridos à revelia de fortunas, etc.. A política seria vista e tida como ciência, exigindo algum tipo de capacitação.
Pensar nesses filtros seria entendido como elitização, exclusão, etc., mas não é a isso que me refiro.
Várias e várias falas de Bolsonaro já deveriam ser impedimento ao cargo de presidente, e isso já seria critério mínimo, etc..
Em suma, nem dá ânimo comentar nesse mesmo de sempre
Esperaram ter um presidente fascista pra mexer nas leis
Adoro o conversas com o meio, mas propaganda a cada 5 minutos dá no saco e quase me faz desistir de assistir.
Jus Praetorium é um instrumento valido para preencher vazio procedimental. Então a iniciativa do inquérito pelo STF é válida.
@Rafael Nunes Duarte Praetorian Law
(jus praetorium), precepts of private law developed in ancient Rome by the praetors. The Digest indicates that the praetors could confirm, supplement, or support the civil law, that is, the fundamental Roman law based on statutory law. Because of inherent formalism, civil law was unable to adapt to the rapidly developing economic relations of a slaveholding society, and thus, by the end of the republican period, praetorian law had essentially become an independent legal system.
When a praetor assumed office he issued a special edict (edictum tralaticium) to provide more protection to private property owners. The edict provided for the introduction of new claims and other procedural means that for all intents and purposes nullified obsolete laws. It remained in effect for one year. In compiling his edict, each new praetor used the most important legal principles of his predecessors.
The praetors became more active legislators in the mid-second century B.C., after the promulgation of Lex Aebutia, which gave the praetor the right during a court trial to draw up legal instructions compulsory for the judges (formulae). Praetorian law significantly reformed such institutions of private law as possession, contracts, and inheritance. Bonitarian ownership-a special form of praetorian inheritance-was created on the basis of praetorian law. After the fall of the republic, the legislative activity of the praetors conflictd with the growing power of the emperors. The development of praetorian law ceased in the second century A.D., when the jurist Salvius Julianus, on instructions from the emperor Hadrian, compiled the final text of the praetorian edict (edictum perpetuum Hadriani), a codification of praetorian law.
In the fourth and fifth centuries A.D., the systems of praetorian law and civil law grew closer together, eventually becoming one system.
Dois "cabeçudos" conversando.... isso é inteligencia borbulhando, debate com efeitos concretos. Abs
AGORA TEMOS O PODER MERDORADOR
Será que já estão fazendo uma lista de todas as falhas institucionais que permitiram que Bolsonaro e sua turma chegasse a esse nível?
Chegou onde chegou porque sobreviveu a um atentado e ganhou uma eleição.
🤓
Pergunta: Seria prevaricação a ausência de ação do Arthur Lira quanto aos mais de 130 pedidos de impeachment, que - noves fora - são baseados em denúncias de crimes?
Petista
Foi estragado em Curitiba!!!!!!ah tá!!!????