A palestrante explorou como a perspectiva funcionalista pode enriquecer o ensino de português, enfatizando a importância de compreender a linguagem em uso e suas funções comunicativas. Foram apresentados exemplos práticos que demonstram a aplicação dessa abordagem no ensino, tornando o conteúdo acessível e relevante para os alunos. A discussão sobre as diversas funções da linguagem, como a referencial, expressiva e apelativa, foi particularmente esclarecedora, mostrando como cada uma pode ser integrada de forma prática nas aulas. A palestrante também abordou a relação entre gramática e funcionalismo, destacando como o ensino gramatical pode ser enriquecido quando contextualizado na comunicação real. A sessão de perguntas e respostas no final do vídeo foi um ótimo complemento, permitindo uma interação dinâmica com a audiência e esclarecendo dúvidas importantes. A palestrante respondeu de maneira precisa e detalhada, proporcionando ainda mais insights sobre os temas discutidos. No geral, o vídeo é uma excelente introdução à aplicação da perspectiva funcionalista no ensino de português e recomendo fortemente para educadores que buscam novas estratégias para tornar suas aulas mais envolventes e eficazes. A combinação de teoria sólida, exemplos práticos e interação com o público fez desta uma apresentação extremamente informativa e útil.
Acerca do tema da palestra: Conhecimentos linguísticos na aula de português: contribuições da perspectiva funcionalista, destaca-se várias abordagens de estudo gramatical no funcionalismo linguístico, como por exemplo: a gramática discursivo-funcional (GDF), a linguística sistemico-funcional (LSF) e a linguística funcional norte-americana, a qual o professor Edvaldo Bispo trabalha. A partir do conhecimento dessas abordagens linguísticas o ensino de classes de palavras pode ser estruturado a partir da conjunção dos aspectos estruturais e funcionais da língua. Estruturais no sentido de trabalhar a questão da estrutura da língua em níveis morfológico, fonológico e sintático e funcionais no sentido de se trabalhar as relações semânticas e pragmáticas da língua. Para o ensino de classes de palavras, essa abordagem proporciona uma compreensão abrangente levando em consideração tanto suas características internas quanto seu papel na comunicação eficaz.
A palestra em si, foi Fantastica!!! A discussão de como essa abordagem pode enriquecer o ensino da língua, ao focar nas questões comunicativas e nos contextos de uso, é extremamente relevante. A apresentação destacou a importância de integrar aspectos formais e funcionais da linguagem, proporcionando aos alunos uma compreensão mais completa e prática do português. Além disso, as explicações claras e exemplos práticos tornam entender o conteúdo acessível e aplicável para os Professores de todos os níveis. A partir disso, podemos ensinar classe de palavras diante da perspectiva funcionalista diante desses exemplos: Contextualização: Explicar como as diferentes classes de palavras (verbo, substantivo, adjetivo, artigo, advérbio, pronome, preposição, conjunção, numeral, interjeição.) funcionam dentro de contextos comunicativos. Função e Uso: Mostrar como cada classe de palavras é usada para cumprir funções específicas na comunicação. Como por exemplo, os substantivos identificam os objetos e pessoas e como os verbos descrevem ações ou estados. Discussão e Reflexão: Discussões sobre a importância da classe de palavras nas construções de frases significativas. Maria Luiza Mendes - 07/08/2024
Para ensinar classes de palavras, inicie com uma introdução teórica abordando os conceitos fundamentais de cada classe: substantivos, verbos, adjetivos, advérbios, pronomes, preposições e conjunções. Substantivos nomeiam pessoas, lugares, coisas ou ideias e se dividem em concretos e abstratos, comuns e próprios. Verbos expressam ações, estados ou ocorrências, e é importante ensinar suas conjugações e tipos, como transitivos e intransitivos. Adjetivos qualificam substantivos e devem concordar com eles em gênero e número, descrevendo atributos como cor e tamanho. Advérbios modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios, fornecendo detalhes sobre como, quando, onde ou com que frequência algo acontece. Pronomes substituem substantivos e evitam repetições, abrangendo categorias como pessoais, possessivos e demonstrativos. Preposições indicam relações entre palavras, como tempo e lugar, conectando substantivos e pronomes a outros elementos da frase. Conjunções ligam palavras, frases ou orações, expressando relações lógicas e estruturais. Aplique esses conceitos em atividades práticas como exercícios de identificação, jogos de palavras e análises de frases, promovendo a aplicação prática e a compreensão dos alunos. Henrique Da Silva Cavalcante - 06/08/2024
O Professor Edvaldo Bispo abordou o ensino de gramática a partir de uma perspectiva funcionalista da língua, destacando a importância de contextualizar o estudo das classes de palavras e integrar múltiplas abordagens teóricas. O enfoque funcionalista, conforme discutido, propõe que a compreensão da língua deve considerar a função das palavras no contexto comunicativo, ao invés de se limitar a definições gramaticais isoladas. Bispo sugeriu o uso de textos autênticos para mostrar como diferentes classes de palavras, como verbos, substantivos e adjetivos, operam na prática. A multimodalidade também foi destacada, incentivando o uso de recursos visuais e outros modos de expressão para enriquecer a aprendizagem. Além disso, o aspecto cultural e social das palavras deve ser considerado, refletindo como a língua varia em diferentes contextos culturais. Por fim, o ensino deve incorporar uma abordagem crítica, permitindo que os alunos analisem o impacto das escolhas gramaticais na comunicação e na interpretação textual. Aluno: Jossandro Nery 07/08/2024
Para trabalhar em sala as classes de palavras, é importante o professor junto com os alunos destacarem os conceitos de cada classe que contém na frase que o professor colocar como exemplo, para uma interação entre professor e alunos, para isso é necessário uma sessão introdutória de todo assunto. A identificação, como análise de frases em exercícios, para praticar então sozinhos depois da explicação do professor. Aluna: Milene Alves de Araújo
Após brilhante palestra do professor Edvaldo, reforçamos nossa perspectiva quanto ao ensino das classes de palavras voltado para seu uso, e função, para além das frases soltas tradicionalmente ensinadas. Além de usar o texto como fonte de entendimento e não um mero pretexto para tal ensino, e sim um vasto caminho de aprendizagem que vai desde os gêneros até as classes de palavras, por exemplo, tendo sempre em mente sua função. Tornando assim, o trabalho exploratório em todas as possibilidades que um texto pode oferecer e culminam no entendimento do uso das classes de palavras.
Amei conhecer o trabalho do Prof. Edvaldo e toda a proposta da LFCU. Já estou me aprofundando na proposta. Entro agora no meu segundo ano do curso de Letras e desde o meu início como estudando busco encontrar o melhor método para que eu possa efetivamente contribuir para o crescimento de meus estudantes da educação básica
De acordo com a palestra sobre o conhecimentos linguísticos na aula de português: contribuições da perspectiva funcionalista, destaca-se várias abordagens de estudo gramatical no funcionalismo linguístico, como por exemplo: a gramática discursivo-funcional , a linguística sistemico-funcional e a linguística funcional norte-americana, a qual o professor aborda. A partir do conhecimento dessas abordagens linguísticas o ensino de classes de palavras pode ser estruturado a partir da conjunção dos aspectos estruturais e funcionais da língua e assim facilitando o aprendizado iniciando com uma introdução teórica abordando os conceitos fundamentais de cada classe: substantivos, verbos, adjetivos, advérbios, pronomes, preposições e conjunções. Dessa maneira aplicando esses conceitos em atividades práticas ajuda na compreensão dos alunos. Dayane de Oliveira Almeida Ferreira.
Para ensinar classes de palavras com base na Linguística Sistêmico-Funcional LSF poderiam ser usados contextos reais e significativos como propagandas e conversas explicando a função comunicativa de cada classe de palavra com exemplos práticos incentivando a análise de textos reais para identificar a função das classes de palavras discutindo novos padrões linguísticos para mostrar a flexibilidade das classes de palavras propondo atividades práticas como criação de textos focando na escolha e uso adequado das classes de palavras assim o ensino se torna relevante e prático alinhado aos princípios da LSF
De acordo com a excelente aula do professor, fica claro que para ensinar classes de palavras , é necessário entender o funcionalismo da língua e suas principais funções a repeito da extrutura da lngua´gem. É fundamental priorizar dados reais da interação dos falantes para captar situações comunicativa. Identicar os padrões linguísticos no texto, que é o lugar de partida para fazer uma abordagem dos elementos gramaticais, como substantivo, adjetivos , advérbios, pronomes etc. relacionando o uso dos dos elementos do texto ao proposito comunicativo, que é proporcionar uma visão integrativa da gramatica a língua.
A abordagem funcionalista na linguística destaca a importância de compreender a linguagem em uso e suas funções comunicativas, o que pode enriquecer significativamente o ensino de português. Ao explorar exemplos práticos durante a palestra, a palestrante demonstrou como essa perspectiva pode tornar o conteúdo mais acessível e relevante para os alunos. A discussão sobre as diferentes funções da linguagem, como a referencial, expressiva e apelativa, ofereceu insights valiosos sobre como integrar esses aspectos de forma prática no ensino. Além disso, ao destacar a relação entre gramática e funcionalismo, a palestrante ressaltou como o ensino da gramática pode ser mais eficaz quando contextualizado na comunicação real. A interação dinâmica durante a sessão de perguntas e respostas no final do vídeo proporcionou uma oportunidade única para esclarecer dúvidas e aprofundar ainda mais os temas discutidos. A precisão e detalhamento das respostas da palestrante contribuíram para enriquecer o entendimento dos conceitos linguísticos abordados. Para ensinar classes de palavras, é importante começar com uma explicação teórica detalhada que aborde os conceitos básicos de cada classe. Por exemplo, os substantivos podem ser divididos em concretos (como "cachorro" ou "mesa") e abstratos (como "amor" ou "justiça"), comuns (como "casa") e próprios (como "Brasil"). Os verbos, por sua vez, podem expressar ações (como "correr"), estados (como "ser") ou ocorrências (como "chover") e é fundamental ensinar suas conjugações e tipos, como os transitivos (que necessitam de complemento) e intransitivos (que não necessitam de complemento). Os adjetivos qualificam os substantivos e devem concordar com eles em gênero e número, descrevendo atributos como cor (como "vermelho") e tamanho (como "grande"). Os advérbios modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios, fornecendo detalhes sobre como (como "rapidamente"), quando (como "ontem"), onde (como "aqui") ou com que frequência algo acontece (como "sempre"). Os pronomes substituem substantivos e evitam repetições, incluindo categorias como pessoais (como "eu"), possessivos (como "meu") e demonstrativos (como "este"). As preposições indicam relações entre palavras, como tempo (como "antes") e lugar (como "dentro"), conectando substantivos e pronomes a outros elementos da frase. Já as conjunções ligam palavras, frases ou orações, expressando relações lógicas e estruturais, como "e", "ou" e "mas". Para fixar esses conceitos, é importante realizar atividades práticas como exercícios de identificação, jogos de palavras e análises de frases, incentivando a aplicação prática e a compreensão dos alunos. - Maria Jéssica Nascimento Silva.
Para os recursos linguísticos serem mobilizados e atender às necessidades semânticas, pragmáticas e comunicativas, é fundamental que se priorizem os fatos reais de interação do falante, a fim de que ele possa compreender a organização da estrutura linguística. A gramática é entendida como o conjunto de possibilidades que o falante encontra na língua para estruturar seu enunciado; é necessário que o professor aborde com os alunos o conteúdo temático, a estrutura e o propósito comunicativo. É importante que haja ajuste por parte do professor nas atividades para a contribuição de outros olhares teóricos da linguagem, como a teoria da relevância, que destaca a importância da comunicação efetiva e da interpretação do contexto na compreensão do discurso. Além disso, a abordagem sociointeracional da linguagem pode ser também explorada, enfatizando a relação entre língua e sociedade e a influência dos fatores socioculturais na comunicação. Outro recurso importante é a análise dos gêneros textuais, que permite aos alunos compreenderem as diferentes formas de organização do discurso em contextos específicos, como narrativas, argumentações, descrições, entre outros. Ao explorar esses recursos, o professor contribui para o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos, tornando-os mais capazes de utilizar a linguagem de forma eficaz e apropriada em diferentes situações de comunicação.
Em relação ao ensino de classes de palavras, o trabalho gramatical não deve ser descolado dos outros conhecimentos. Nesse caso, é preferível que se trabalhe juntamente com um texto, justamente para que se explorem várias competências comunicativas dos estudantes. Então, não é, segundo a palestra, aconselhável que os assuntos gramaticais sejam trabalhados de forma isolada, mas que faça parte de todo um conjunto de conhecimentos, por exemplo: morfológicos, sintáticos, oracionais, produção textual etc. Assim sendo, numa perspectiva linguística, não significa o abandono da gramática, mas evitar que seja um conteúdo isolado de outros conhecimentos, pois os estudos de classes de palavras é fundamental para estudo da LP. Jair Barros.
A abordagem funcionalista coloca a função comunicativa das classes gramaticais à frente da forma, o que significa que os alunos aprendem a usar as estruturas linguísticas com base em como elas contribuem para a realização dos objetivos comunicativos, em vez de apenas decorar regras gramaticais. Esse enfoque torna a gramática mais relevante e aplicável, pois permite que os alunos vejam as classes de palavras como uma ferramenta prática e funcional. O ensino baseado na funcionalidade das classes gramaticais também visa o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos. Em vez de focar exclusivamente na forma correta, a abordagem funcionalista enfatiza como as escolhas gramaticais afetam o sentido e a eficácia da comunicação. Isso prepara os alunos para usar a língua de maneira mais fluente e apropriada em diferentes contextos. Assim, tal abordagem é importante porque integra o aprendizado das classes gramaticais à prática real da comunicação, transformando a gramática em uma ferramenta eficaz para alcançar objetivos comunicativos, em vez de ser vista apenas como um conjunto de regras a serem memorizadas, as classes de palavras se tornam assim, um recurso ativo e funcional que facilita a comunicação e a compreensão de ideias em contextos variados. Aluna: Ana Vitória
Diante a palestra podemos concluir a importância da perspectiva funcionalista no ensino do português e o entendimento da mesma para assim aplica-lá em sala de aula. O estudo das classes gramáticas surgindo a partir de interpretação e identificação de elementos gramaticais (substantivos, adjetivos, verbos…) presentes nos textos torna a aula mais didática e propõe uma boa interação entre professor e aluno.
A relação forma-função é o fio condutor das investigações funcionalistas, isto é, a função precede a forma. A partir dos pressupostos explanados, verifica-se que o funcionalismo busca explicar as motivações inerentes às estruturas/formas linguísticas. Dessa forma, essa perspectiva se pauta no ensino de Língua Portuguesa partir da concepção de linguagem como atividade interativa, que possui finalidades específicas. O trabalho da gramática é concebido como parte de um grande conjunto de atividades que objetivam o desenvolvimento da competência comunicativa. Nesse sentido, é possível tratar o ensino de classe gramatical referente ao uso no texto, observando as relações estabelecidas entre as classes gramaticais e os outros elementos da sentença. Como também, verificando os possíveis efeitos de sentido decorrentes de determinadas escolhas gramaticais. Um exemplo da prática educativa seria a oferta de diversos gêneros textuais descritivos para que os alunos busquem compreender a função do adjetivo nessa tipologia textual. Esta prática pode ser aplicada em grupo, para que depois haja partilha das análises realizadas e a discussão sobre a função (uso) e a forma (nesse caso, classe gramatical) presentes nos suportes textuais para atender os efeitos de sentidos pretendidos
Na palestra foram discutidos aspectos importantes da abordagem funcionalista ao ensino da língua portuguesa através de uma perspectiva funcionalista, baseada na ideia de que a linguagem é uma ferramenta essencial para a comunicação e a construção de significados em contextos específicos, oferece contribuições valiosas para o ensino de português. O funcionalismo enfatiza que a linguagem deve ser aprendida e compreendida não apenas como um sistema de regras gramaticais, mas também como uma ferramenta para atingir objetivos comunicativos e sociais. Esta abordagem sugere que a prática linguística deve centrar-se em situações comunicativas reais e nas funções que a linguagem desempenha em diferentes contextos. O Professor Edvaldo Bispo enfatiza como a aplicação do funcionalismo pode enriquecer a aprendizagem dos alunos, tornando o ensino mais contextualizado e relevante. Ao focar nas funções da linguagem - como a expressão de sentimentos, argumentação e persuasão - os professores podem criar atividades que simulam situações de comunicação da vida real, ajudando os alunos a desenvolver habilidades práticas e críticas. Além disso, a perspectiva funcionalista promove a integração da gramática na prática comunicativa, desafiando a visão tradicional que muitas vezes separa os dois aspectos. Ao compreender como as estruturas da linguagem são usadas para desempenhar funções específicas, os alunos podem obter uma compreensão mais profunda e aplicada da linguagem. A apresentação enfatizou a importância de incorporar métodos e estratégias que combinem a aprendizagem do português com as necessidades comunicativas dos alunos, preparando-os não só para os exames académicos, mas também para uma comunicação eficaz no seu dia a dia. A abordagem funcionalista oferece um caminho promissor para um ensino de línguas mais significativo e prático.
No vídeo aula, ministrado pelo professor, Edivaldo Bispo da UFRN/CNPq, fez uma breve exposição das características do funcionalismo linguístico,descorreu sobre as orientações para o ensino de língua portuguesa no contexto brasileiro. Propõe aplicações práticas da concepção funcionalista,destacou as vertentes mais importantes dos estudos linguísticos atualmente, como sendo: gramática discursivo- funcional,a língua sistêmico - funcional e a língua funcional norte americana.mosta ainda o conceito dos estudos funcionalista nos documentos oficiais como na Bncc: o tratamento do ensino de gramática,reflexo e análise linguística,situa-se no eixo denominado "analise linguística semiótica.aida relata algumas explicações dos trabalhos em sala de aula, usando as perspectivas funcionalista na língua portuguesa do Brasil, propõe que o ensino fundamental ll, as escolhas de gênero textual/ e da temática, fatores implicandos no processo de produção, recepção de texto, aspectos morfossintati o como: advérbio , locução adverbial, adjunto adverbial.trabalho com fatos gramaticais como parte de um conjunto maior, atividades que visam ao desenvolvimento da competência comunicativa.
A linguística funcional procura descrever e explicar a estrutura linguística, baseada em motivações/aspectos estruturais (forma da língua) e funcionais (uso da língua). O funcionalismo linguístico norte-americano estuda a relação gramatical das línguas e os diferentes contextos de interação em que são usadas. Possui um pressuposto básico de que os recursos são mobilizados para atender as necessidades comunicativas. Essa relação forma-função é o ponto condutor das investigações. Nesse sentido, o estudo da língua deve priorizar dados reais de intenção dos falantes, de modo a captar, na situação comunicativa, as motivações internas e externas ao sistema para a codificação. Para tanto, a Base Nacional Comum Curricular entende a gramática como o eixo da análise linguística/semiótica, sendo tomada como conjunto de possibilidades que o falante encontra na língua para estruturar o seu enunciado, está em função dos efeitos de sentido das estruturas linguísticas na composição dos textos. Nesse viés, o funcionalismo permite um trabalho com o ensino das classes de palavras partindo de uma situação sociointerativa, o texto. Para que o aluno reflita sobre o uso das classes de palavras, por exemplo um advérbio, e assim perceba seu papel, os valores semânticos dessa classe e suas funcionalidades no texto para entender sua razão de ser. Portanto, primeiro deve-se trabalhar os aspectos funcionais semânticos, pragmáticos e discursivos das classes de palavras para depois chegar à forma.
Na palestra o Prof. Edvaldo Bispo trás um olhar funcionalista para o estudo da gramática, e busca trazer assuntos reais da vida dos alunos como conversas informais e anuncios publicitários a fim de despertar interesse dos mesmos. Ex: quando se citar a palavra " sextou" numa frase qualquer, todos vão entender e darbum sentindo a essa palavra. Levando a interação aluno- professor. Nesse momento podemos abordar novos padrões linguisticos por exemplo, dessa forma ensinar classe de palavras de uma forma interessante, facilitando a compreensão.
Entendendo que funcionalismo é a teoria que observa a linguagem a partir dos seus usos, podemos inferir que o ensino de classes de palavras sob essa perspectiva deve ir além das definições formais de cada uma das classes. Deve-se explorar as classes dentro dos contextos reais de vivência dos alunos, alinhando os estudos aos conhecimentos e possibilitando que os alunos, muito mais do que conceitos e definições, entendam como cada classe gramatical virá a contribuir na construção de sentido, significado e na própria organização do discurso.
A palestrante explorou como a perspectiva funcionalista pode enriquecer o ensino de português, enfatizando a importância de compreender a linguagem em uso e suas funções comunicativas. Foram apresentados exemplos práticos que demonstram a aplicação dessa abordagem no ensino, tornando o conteúdo acessível e relevante para os alunos.
A discussão sobre as diversas funções da linguagem, como a referencial, expressiva e apelativa, foi particularmente esclarecedora, mostrando como cada uma pode ser integrada de forma prática nas aulas. A palestrante também abordou a relação entre gramática e funcionalismo, destacando como o ensino gramatical pode ser enriquecido quando contextualizado na comunicação real.
A sessão de perguntas e respostas no final do vídeo foi um ótimo complemento, permitindo uma interação dinâmica com a audiência e esclarecendo dúvidas importantes. A palestrante respondeu de maneira precisa e detalhada, proporcionando ainda mais insights sobre os temas discutidos.
No geral, o vídeo é uma excelente introdução à aplicação da perspectiva funcionalista no ensino de português e recomendo fortemente para educadores que buscam novas estratégias para tornar suas aulas mais envolventes e eficazes. A combinação de teoria sólida, exemplos práticos e interação com o público fez desta uma apresentação extremamente informativa e útil.
Acerca do tema da palestra: Conhecimentos linguísticos na aula de português: contribuições da perspectiva funcionalista, destaca-se várias abordagens de estudo gramatical no funcionalismo linguístico, como por exemplo: a gramática discursivo-funcional (GDF), a linguística sistemico-funcional (LSF) e a linguística funcional norte-americana, a qual o professor Edvaldo Bispo trabalha. A partir do conhecimento dessas abordagens linguísticas o ensino de classes de palavras pode ser estruturado a partir da conjunção dos aspectos estruturais e funcionais da língua. Estruturais no sentido de trabalhar a questão da estrutura da língua em níveis morfológico, fonológico e sintático e funcionais no sentido de se trabalhar as relações semânticas e pragmáticas da língua. Para o ensino de classes de palavras, essa abordagem proporciona uma compreensão abrangente levando em consideração tanto suas características internas quanto seu papel na comunicação eficaz.
A palestra em si, foi Fantastica!!! A discussão de como essa abordagem pode enriquecer o ensino da língua, ao focar nas questões comunicativas e nos contextos de uso, é extremamente relevante. A apresentação destacou a importância de integrar aspectos formais e funcionais da linguagem, proporcionando aos alunos uma compreensão mais completa e prática do português. Além disso, as explicações claras e exemplos práticos tornam entender o conteúdo acessível e aplicável para os Professores de todos os níveis.
A partir disso, podemos ensinar classe de palavras diante da perspectiva funcionalista diante desses exemplos:
Contextualização: Explicar como as diferentes classes de palavras (verbo, substantivo, adjetivo, artigo, advérbio, pronome, preposição, conjunção, numeral, interjeição.) funcionam dentro de contextos comunicativos.
Função e Uso: Mostrar como cada classe de palavras é usada para cumprir funções específicas na comunicação. Como por exemplo, os substantivos identificam os objetos e pessoas e como os verbos descrevem ações ou estados.
Discussão e Reflexão: Discussões sobre a importância da classe de palavras nas construções de frases significativas.
Maria Luiza Mendes - 07/08/2024
Para ensinar classes de palavras, inicie com uma introdução teórica abordando os conceitos fundamentais de cada classe: substantivos, verbos, adjetivos, advérbios, pronomes, preposições e conjunções. Substantivos nomeiam pessoas, lugares, coisas ou ideias e se dividem em concretos e abstratos, comuns e próprios. Verbos expressam ações, estados ou ocorrências, e é importante ensinar suas conjugações e tipos, como transitivos e intransitivos. Adjetivos qualificam substantivos e devem concordar com eles em gênero e número, descrevendo atributos como cor e tamanho. Advérbios modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios, fornecendo detalhes sobre como, quando, onde ou com que frequência algo acontece. Pronomes substituem substantivos e evitam repetições, abrangendo categorias como pessoais, possessivos e demonstrativos. Preposições indicam relações entre palavras, como tempo e lugar, conectando substantivos e pronomes a outros elementos da frase. Conjunções ligam palavras, frases ou orações, expressando relações lógicas e estruturais. Aplique esses conceitos em atividades práticas como exercícios de identificação, jogos de palavras e análises de frases, promovendo a aplicação prática e a compreensão dos alunos.
Henrique Da Silva Cavalcante - 06/08/2024
O Professor Edvaldo Bispo abordou o ensino de gramática a partir de uma perspectiva funcionalista da língua, destacando a importância de contextualizar o estudo das classes de palavras e integrar múltiplas abordagens teóricas. O enfoque funcionalista, conforme discutido, propõe que a compreensão da língua deve considerar a função das palavras no contexto comunicativo, ao invés de se limitar a definições gramaticais isoladas. Bispo sugeriu o uso de textos autênticos para mostrar como diferentes classes de palavras, como verbos, substantivos e adjetivos, operam na prática. A multimodalidade também foi destacada, incentivando o uso de recursos visuais e outros modos de expressão para enriquecer a aprendizagem. Além disso, o aspecto cultural e social das palavras deve ser considerado, refletindo como a língua varia em diferentes contextos culturais. Por fim, o ensino deve incorporar uma abordagem crítica, permitindo que os alunos analisem o impacto das escolhas gramaticais na comunicação e na interpretação textual.
Aluno: Jossandro Nery 07/08/2024
Para trabalhar em sala as classes de palavras, é importante o professor junto com os alunos destacarem os conceitos de cada classe que contém na frase que o professor colocar como exemplo, para uma interação entre professor e alunos, para isso é necessário uma sessão introdutória de todo assunto. A identificação, como análise de frases em exercícios, para praticar então sozinhos depois da explicação do professor.
Aluna: Milene Alves de Araújo
Após brilhante palestra do professor Edvaldo, reforçamos nossa perspectiva quanto ao ensino das classes de palavras voltado para seu uso, e função, para além das frases soltas tradicionalmente ensinadas. Além de usar o texto como fonte de entendimento e não um mero pretexto para tal ensino, e sim um vasto caminho de aprendizagem que vai desde os gêneros até as classes de palavras, por exemplo, tendo sempre em mente sua função. Tornando assim, o trabalho exploratório em todas as possibilidades que um texto pode oferecer e culminam no entendimento do uso das classes de palavras.
Amei conhecer o trabalho do Prof. Edvaldo e toda a proposta da LFCU. Já estou me aprofundando na proposta. Entro agora no meu segundo ano do curso de Letras e desde o meu início como estudando busco encontrar o melhor método para que eu possa efetivamente contribuir para o crescimento de meus estudantes da educação básica
De acordo com a palestra sobre o conhecimentos linguísticos na aula de português: contribuições da perspectiva funcionalista, destaca-se várias abordagens de estudo gramatical no funcionalismo linguístico, como por exemplo: a gramática discursivo-funcional , a linguística sistemico-funcional e a linguística funcional norte-americana, a qual o professor aborda. A partir do conhecimento dessas abordagens linguísticas o ensino de classes de palavras pode ser estruturado a partir da conjunção dos aspectos estruturais e funcionais da língua e assim facilitando o aprendizado iniciando com uma introdução teórica abordando os conceitos fundamentais de cada classe: substantivos, verbos, adjetivos, advérbios, pronomes, preposições e conjunções. Dessa maneira aplicando esses conceitos em atividades práticas ajuda na compreensão dos alunos.
Dayane de Oliveira Almeida Ferreira.
Para ensinar classes de palavras com base na Linguística Sistêmico-Funcional LSF poderiam ser usados contextos reais e significativos como propagandas e conversas explicando a função comunicativa de cada classe de palavra com exemplos práticos incentivando a análise de textos reais para identificar a função das classes de palavras discutindo novos padrões linguísticos para mostrar a flexibilidade das classes de palavras propondo atividades práticas como criação de textos focando na escolha e uso adequado das classes de palavras assim o ensino se torna relevante e prático alinhado aos princípios da LSF
De acordo com a excelente aula do professor, fica claro que para ensinar classes de palavras , é necessário entender o funcionalismo da língua e suas principais funções a repeito da extrutura da lngua´gem. É fundamental priorizar dados reais da interação dos falantes para captar situações comunicativa. Identicar os padrões linguísticos no texto, que é o lugar de partida para fazer uma abordagem dos elementos gramaticais, como substantivo, adjetivos , advérbios, pronomes etc. relacionando o uso dos dos elementos do texto ao proposito comunicativo, que é proporcionar uma visão integrativa da gramatica a língua.
A abordagem funcionalista na linguística destaca a importância de compreender a linguagem em uso e suas funções comunicativas, o que pode enriquecer significativamente o ensino de português. Ao explorar exemplos práticos durante a palestra, a palestrante demonstrou como essa perspectiva pode tornar o conteúdo mais acessível e relevante para os alunos. A discussão sobre as diferentes funções da linguagem, como a referencial, expressiva e apelativa, ofereceu insights valiosos sobre como integrar esses aspectos de forma prática no ensino. Além disso, ao destacar a relação entre gramática e funcionalismo, a palestrante ressaltou como o ensino da gramática pode ser mais eficaz quando contextualizado na comunicação real. A interação dinâmica durante a sessão de perguntas e respostas no final do vídeo proporcionou uma oportunidade única para esclarecer dúvidas e aprofundar ainda mais os temas discutidos. A precisão e detalhamento das respostas da palestrante contribuíram para enriquecer o entendimento dos conceitos linguísticos abordados. Para ensinar classes de palavras, é importante começar com uma explicação teórica detalhada que aborde os conceitos básicos de cada classe. Por exemplo, os substantivos podem ser divididos em concretos (como "cachorro" ou "mesa") e abstratos (como "amor" ou "justiça"), comuns (como "casa") e próprios (como "Brasil"). Os verbos, por sua vez, podem expressar ações (como "correr"), estados (como "ser") ou ocorrências (como "chover") e é fundamental ensinar suas conjugações e tipos, como os transitivos (que necessitam de complemento) e intransitivos (que não necessitam de complemento). Os adjetivos qualificam os substantivos e devem concordar com eles em gênero e número, descrevendo atributos como cor (como "vermelho") e tamanho (como "grande"). Os advérbios modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios, fornecendo detalhes sobre como (como "rapidamente"), quando (como "ontem"), onde (como "aqui") ou com que frequência algo acontece (como "sempre"). Os pronomes substituem substantivos e evitam repetições, incluindo categorias como pessoais (como "eu"), possessivos (como "meu") e demonstrativos (como "este"). As preposições indicam relações entre palavras, como tempo (como "antes") e lugar (como "dentro"), conectando substantivos e pronomes a outros elementos da frase. Já as conjunções ligam palavras, frases ou orações, expressando relações lógicas e estruturais, como "e", "ou" e "mas". Para fixar esses conceitos, é importante realizar atividades práticas como exercícios de identificação, jogos de palavras e análises de frases, incentivando a aplicação prática e a compreensão dos alunos.
- Maria Jéssica Nascimento Silva.
Para os recursos linguísticos serem mobilizados e atender às necessidades semânticas, pragmáticas e comunicativas, é fundamental que se priorizem os fatos reais de interação do falante, a fim de que ele possa compreender a organização da estrutura linguística. A gramática é entendida como o conjunto de possibilidades que o falante encontra na língua para estruturar seu enunciado; é necessário que o professor aborde com os alunos o conteúdo temático, a estrutura e o propósito comunicativo. É importante que haja ajuste por parte do professor nas atividades para a contribuição de outros olhares teóricos da linguagem, como a teoria da relevância, que destaca a importância da comunicação efetiva e da interpretação do contexto na compreensão do discurso. Além disso, a abordagem sociointeracional da linguagem pode ser também explorada, enfatizando a relação entre língua e sociedade e a influência dos fatores socioculturais na comunicação. Outro recurso importante é a análise dos gêneros textuais, que permite aos alunos compreenderem as diferentes formas de organização do discurso em contextos específicos, como narrativas, argumentações, descrições, entre outros. Ao explorar esses recursos, o professor contribui para o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos, tornando-os mais capazes de utilizar a linguagem de forma eficaz e apropriada em diferentes situações de comunicação.
Em relação ao ensino de classes de palavras, o trabalho gramatical não deve ser descolado dos outros conhecimentos. Nesse caso, é preferível que se trabalhe juntamente com um texto, justamente para que se explorem várias competências comunicativas dos estudantes. Então, não é, segundo a palestra, aconselhável que os assuntos gramaticais sejam trabalhados de forma isolada, mas que faça parte de todo um conjunto de conhecimentos, por exemplo: morfológicos, sintáticos, oracionais, produção textual etc. Assim sendo, numa perspectiva linguística, não significa o abandono da gramática, mas evitar que seja um conteúdo isolado de outros conhecimentos, pois os estudos de classes de palavras é fundamental para estudo da LP.
Jair Barros.
A abordagem funcionalista coloca a função comunicativa das classes gramaticais à frente da forma, o que significa que os alunos aprendem a usar as estruturas linguísticas com base em como elas contribuem para a realização dos objetivos comunicativos, em vez de apenas decorar regras gramaticais. Esse enfoque torna a gramática mais relevante e aplicável, pois permite que os alunos vejam as classes de palavras como uma ferramenta prática e funcional.
O ensino baseado na funcionalidade das classes gramaticais também visa o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos. Em vez de focar exclusivamente na forma correta, a abordagem funcionalista enfatiza como as escolhas gramaticais afetam o sentido e a eficácia da comunicação. Isso prepara os alunos para usar a língua de maneira mais fluente e apropriada em diferentes contextos. Assim, tal abordagem é importante porque integra o aprendizado das classes gramaticais à prática real da comunicação, transformando a gramática em uma ferramenta eficaz para alcançar objetivos comunicativos, em vez de ser vista apenas como um conjunto de regras a serem memorizadas, as classes de palavras se tornam assim, um recurso ativo e funcional que facilita a comunicação e a compreensão de ideias em contextos variados.
Aluna: Ana Vitória
Diante a palestra podemos concluir a importância da perspectiva funcionalista no ensino do português e o entendimento da mesma para assim aplica-lá em sala de aula. O estudo das classes gramáticas surgindo a partir de interpretação e identificação de elementos gramaticais (substantivos, adjetivos, verbos…) presentes nos textos torna a aula mais didática e propõe uma boa interação entre professor e aluno.
Boa noite,Maria Oliveira
Assistindo agora.
Ótima explanação, professor.
A relação forma-função é o fio condutor das investigações funcionalistas, isto é, a função precede a forma. A partir dos pressupostos explanados, verifica-se que o funcionalismo busca explicar as motivações inerentes às estruturas/formas linguísticas. Dessa forma, essa perspectiva se pauta no ensino de Língua Portuguesa partir da concepção de linguagem como atividade interativa, que possui finalidades específicas. O trabalho da gramática é concebido como parte de um grande conjunto de atividades que objetivam o desenvolvimento da competência comunicativa. Nesse sentido, é possível tratar o ensino de classe gramatical referente ao uso no texto, observando as relações estabelecidas entre as classes gramaticais e os outros elementos da sentença. Como também, verificando os possíveis efeitos de sentido decorrentes de determinadas escolhas gramaticais. Um exemplo da prática educativa seria a oferta de diversos gêneros textuais descritivos para que os alunos busquem compreender a função do adjetivo nessa tipologia textual. Esta prática pode ser aplicada em grupo, para que depois haja partilha das análises realizadas e a discussão sobre a função (uso) e a forma (nesse caso, classe gramatical) presentes nos suportes textuais para atender os efeitos de sentidos pretendidos
Na palestra foram discutidos aspectos importantes da abordagem funcionalista ao ensino da língua portuguesa através de uma perspectiva funcionalista, baseada na ideia de que a linguagem é uma ferramenta essencial para a comunicação e a construção de significados em contextos específicos, oferece contribuições valiosas para o ensino de português. O funcionalismo enfatiza que a linguagem deve ser aprendida e compreendida não apenas como um sistema de regras gramaticais, mas também como uma ferramenta para atingir objetivos comunicativos e sociais. Esta abordagem sugere que a prática linguística deve centrar-se em situações comunicativas reais e nas funções que a linguagem desempenha em diferentes contextos. O Professor Edvaldo Bispo enfatiza como a aplicação do funcionalismo pode enriquecer a aprendizagem dos alunos, tornando o ensino mais contextualizado e relevante. Ao focar nas funções da linguagem - como a expressão de sentimentos, argumentação e persuasão - os professores podem criar atividades que simulam situações de comunicação da vida real, ajudando os alunos a desenvolver habilidades práticas e críticas. Além disso, a perspectiva funcionalista promove a integração da gramática na prática comunicativa, desafiando a visão tradicional que muitas vezes separa os dois aspectos. Ao compreender como as estruturas da linguagem são usadas para desempenhar funções específicas, os alunos podem obter uma compreensão mais profunda e aplicada da linguagem. A apresentação enfatizou a importância de incorporar métodos e estratégias que combinem a aprendizagem do português com as necessidades comunicativas dos alunos, preparando-os não só para os exames académicos, mas também para uma comunicação eficaz no seu dia a dia. A abordagem funcionalista oferece um caminho promissor para um ensino de línguas mais significativo e prático.
Ótima palestra!!!
Obrigado, @uiltonsantos8030!
No vídeo aula, ministrado pelo professor, Edivaldo Bispo da UFRN/CNPq, fez uma breve exposição das características do funcionalismo linguístico,descorreu sobre as orientações para o ensino de língua portuguesa no contexto brasileiro. Propõe aplicações práticas da concepção funcionalista,destacou as vertentes mais importantes dos estudos linguísticos atualmente, como sendo: gramática discursivo- funcional,a língua sistêmico - funcional e a língua funcional norte americana.mosta ainda o conceito dos estudos funcionalista nos documentos oficiais como na Bncc: o tratamento do ensino de gramática,reflexo e análise linguística,situa-se no eixo denominado "analise linguística semiótica.aida relata algumas explicações dos trabalhos em sala de aula, usando as perspectivas funcionalista na língua portuguesa do Brasil, propõe que o ensino fundamental ll, as escolhas de gênero textual/ e da temática, fatores implicandos no processo de produção, recepção de texto, aspectos morfossintati o como: advérbio , locução adverbial, adjunto adverbial.trabalho com fatos gramaticais como parte de um conjunto maior, atividades que visam ao desenvolvimento da competência comunicativa.
A linguística funcional procura descrever e explicar a estrutura linguística, baseada em motivações/aspectos estruturais (forma da língua) e funcionais (uso da língua). O funcionalismo linguístico norte-americano estuda a relação gramatical das línguas e os diferentes contextos de interação em que são usadas. Possui um pressuposto básico de que os recursos são mobilizados para atender as necessidades comunicativas. Essa relação forma-função é o ponto condutor das investigações. Nesse sentido, o estudo da língua deve priorizar dados reais de intenção dos falantes, de modo a captar, na situação comunicativa, as motivações internas e externas ao sistema para a codificação.
Para tanto, a Base Nacional Comum Curricular entende a gramática como o eixo da análise linguística/semiótica, sendo tomada como conjunto de possibilidades que o falante encontra na língua para estruturar o seu enunciado, está em função dos efeitos de sentido das estruturas linguísticas na composição dos textos.
Nesse viés, o funcionalismo permite um trabalho com o ensino das classes de palavras partindo de uma situação sociointerativa, o texto. Para que o aluno reflita sobre o uso das classes de palavras, por exemplo um advérbio, e assim perceba seu papel, os valores semânticos dessa classe e suas funcionalidades no texto para entender sua razão de ser. Portanto, primeiro deve-se trabalhar os aspectos funcionais semânticos, pragmáticos e discursivos das classes de palavras para depois chegar à forma.
Na palestra o Prof. Edvaldo Bispo trás um olhar funcionalista para o estudo da gramática, e busca trazer assuntos reais da vida dos alunos como conversas informais e anuncios publicitários a fim de despertar interesse dos mesmos. Ex: quando se citar a palavra " sextou" numa frase qualquer, todos vão entender e darbum sentindo a essa palavra. Levando a interação aluno- professor. Nesse momento podemos abordar novos padrões linguisticos por exemplo, dessa forma ensinar classe de palavras de uma forma interessante, facilitando a compreensão.
Entendendo que funcionalismo é a teoria que observa a linguagem a partir dos seus usos, podemos inferir que o ensino de classes de palavras sob essa perspectiva deve ir além das definições formais de cada uma das classes. Deve-se explorar as classes dentro dos contextos reais de vivência dos alunos, alinhando os estudos aos conhecimentos e possibilitando que os alunos, muito mais do que conceitos e definições, entendam como cada classe gramatical virá a contribuir na construção de sentido, significado e na própria organização do discurso.
😊😊😊
Boa noite