*Você já sabe quem é o público-alvo do seu livro? Compartilhe aqui nos comentários como você define o leitor ideal para suas histórias. Vamos trocar ideias e crescer juntos como autores!*
Meu público-alvo são mulheres. A protagonista tem 35 anos, porém seus maiores conflitos se iniciaram aos 16 anos. Meus leitores beta (homens e mulheres) estão entre 22 a 40 anos e alguns de 50 anos e a maioria diz ter gostado, sendo que alguns até se identificaram com o texto em alguns trechos. Eis a dúvida.
Gosto muito das dicas e colaborações de vocês, sábias e com um toque de humor❤ Preciso definir melhor meu público alvo, para quem sabe assim conseguir algum público. Saúde e sucesso pra vocês.
Eu escrevo sobre mulheres maduras (inclusive, estou numa vibe de escrever hot com personagens 50+), e de forma geral esse público se identifica. Também acontece de leitores jovens gostarem, mas são exceções.
Acho que quando você é jovem, você entende perfeitamente situações que não viveu, você consegue entender que o K está sendo processado e isso tem reflexos no cotidiano dele. Não há acusações concretas, mas ele é acusado e sofre pressões, ninguém é muito confiável, tudo gira em torno do processo, a vida inteira do cara passa a girar em torno do fato de que ele está sendo processado. Ele é um réu 24 horas por dia e cada pensamento do cara, mesmo que sobre outros assuntos, tem ao fundo essa sombra. Você consegue entender, mesmo sendo jovem e nunca tendo vivido essa experiência. Até que, um dia, anos depois, você acompanha uma situação dessas na vida real: algum amigo é processado ou você mesmo passa a ser processado por algum motivo nebuloso ou injusto. Aí a leitura tem outro peso, você entende de verdade o que aquele cara está sentindo. Com o filtro da vivência (mesmo que indireta) os diálogos se tornam cortantes, devastadores. Outro livro que causa impacto na releitura com a idade mais avançada é O encontro marcado, do Fernando Sabino. Meu amigo, que é dono de um sebo, disse que entre os anos 80 e 90 o que sustentava os sebos eram esses livros na linha Barbara Cartland, Julia, Sabrina, etc. E, se tinha disco de vinil, as trilhas de novela da globo. Hoje, o que mais se procura em sebos são palavras-cruzadas.
O hot claramente é mais preferido para o público feminino. Terror, suspense, policial voltado para o público masculino. Mas claro existe as existe as excessões.
Mas uma história não pode ser abrangente? Não posso ter um personagem que pode causar identificação por diferentes faixas etárias? Por exemplo, o Coringa (da depressão), fala sobre injustiça social, atinge um público abrangente, não só nerds interessados em quadrinhos. Vocês poderiam fazer um vídeo definindo o público alvo de personagens já existentes.
Ter um público-alvo é importante porque ajuda a focar a mensagem e o tom de uma história. Por exemplo, o Coringa do filme "Joker" parece atingir várias faixas etárias, mas foi feito para adultos jovens e maduros que se identificam com questões sociais, saúde mental e injustiça. Mesmo que outros públicos também gostem, a obra foi criada para ressoar mais forte com esse grupo. Sem um público-alvo definido, a história pode ficar vaga e não conectar com ninguém. Personagens que parecem atingir "todo mundo" funcionam assim porque falam sobre temas universais, mas sempre com um foco inicial bem definido. É isso que garante o impacto.
Eu não consigo começar uma história curtinha que seja se não souber para quem estou escrevendo porque isso determina não só a narrativa, o personagem, mas a linguagem também. Atualmente, estou escrevendo young adult, logo...
Dizer que o público-alvo é "nerd, geek e amantes de fantasia e RPG" ainda é muito amplo. Esse grupo engloba diferentes idades, estilos de vida, interesses específicos e até formas de consumir conteúdo. Por exemplo, um fã de RPG de mesa pode não ter interesse em literatura fantástica, enquanto alguém que ama fantasia pode não se identificar com temas de ficção científica. Para definir melhor, é importante pensar em detalhes: faixa etária, o tipo de história que gostam (leve ou sombria?), temas principais, e até como consomem o conteúdo (livros, séries, jogos). Quanto mais específico, mais fácil será criar algo que realmente conecte com eles.
*Você já sabe quem é o público-alvo do seu livro? Compartilhe aqui nos comentários como você define o leitor ideal para suas histórias. Vamos trocar ideias e crescer juntos como autores!*
Meu público-alvo são mulheres. A protagonista tem 35 anos, porém seus maiores conflitos se iniciaram aos 16 anos. Meus leitores beta (homens e mulheres) estão entre 22 a 40 anos e alguns de 50 anos e a maioria diz ter gostado, sendo que alguns até se identificaram com o texto em alguns trechos. Eis a dúvida.
Gosto muito das dicas e colaborações de vocês, sábias e com um toque de humor❤ Preciso definir melhor meu público alvo, para quem sabe assim conseguir algum público. Saúde e sucesso pra vocês.
Sucesso!
Eu escrevo sobre mulheres maduras (inclusive, estou numa vibe de escrever hot com personagens 50+), e de forma geral esse público se identifica. Também acontece de leitores jovens gostarem, mas são exceções.
Sempre perfeitos. 😊
Muito obrigado 😊
Excelente reflexão! Sou geração X como vocês.
Acho que quando você é jovem, você entende perfeitamente situações que não viveu, você consegue entender que o K está sendo processado e isso tem reflexos no cotidiano dele. Não há acusações concretas, mas ele é acusado e sofre pressões, ninguém é muito confiável, tudo gira em torno do processo, a vida inteira do cara passa a girar em torno do fato de que ele está sendo processado. Ele é um réu 24 horas por dia e cada pensamento do cara, mesmo que sobre outros assuntos, tem ao fundo essa sombra. Você consegue entender, mesmo sendo jovem e nunca tendo vivido essa experiência. Até que, um dia, anos depois, você acompanha uma situação dessas na vida real: algum amigo é processado ou você mesmo passa a ser processado por algum motivo nebuloso ou injusto. Aí a leitura tem outro peso, você entende de verdade o que aquele cara está sentindo. Com o filtro da vivência (mesmo que indireta) os diálogos se tornam cortantes, devastadores. Outro livro que causa impacto na releitura com a idade mais avançada é O encontro marcado, do Fernando Sabino.
Meu amigo, que é dono de um sebo, disse que entre os anos 80 e 90 o que sustentava os sebos eram esses livros na linha Barbara Cartland, Julia, Sabrina, etc. E, se tinha disco de vinil, as trilhas de novela da globo. Hoje, o que mais se procura em sebos são palavras-cruzadas.
Estou gostando tanto de vcs, estou criando um livro e nunca pensei em focar no leitor alfa, quero emplacar kkk
Minhas histórias são de cunho social .Gosto de questões sociais. 5:45
O hot claramente é mais preferido para o público feminino. Terror, suspense, policial voltado para o público masculino. Mas claro existe as existe as excessões.
Mas uma história não pode ser abrangente? Não posso ter um personagem que pode causar identificação por diferentes faixas etárias? Por exemplo, o Coringa (da depressão), fala sobre injustiça social, atinge um público abrangente, não só nerds interessados em quadrinhos. Vocês poderiam fazer um vídeo definindo o público alvo de personagens já existentes.
Ter um público-alvo é importante porque ajuda a focar a mensagem e o tom de uma história. Por exemplo, o Coringa do filme "Joker" parece atingir várias faixas etárias, mas foi feito para adultos jovens e maduros que se identificam com questões sociais, saúde mental e injustiça. Mesmo que outros públicos também gostem, a obra foi criada para ressoar mais forte com esse grupo. Sem um público-alvo definido, a história pode ficar vaga e não conectar com ninguém. Personagens que parecem atingir "todo mundo" funcionam assim porque falam sobre temas universais, mas sempre com um foco inicial bem definido. É isso que garante o impacto.
Eu não consigo começar uma história curtinha que seja se não souber para quem estou escrevendo porque isso determina não só a narrativa, o personagem, mas a linguagem também. Atualmente, estou escrevendo young adult, logo...
Eu tenho muitas, existenciais também
Meu público é Nerd, Geek, amantes de fantasia e RPG 🎉🎉🎉
Dizer que o público-alvo é "nerd, geek e amantes de fantasia e RPG" ainda é muito amplo. Esse grupo engloba diferentes idades, estilos de vida, interesses específicos e até formas de consumir conteúdo. Por exemplo, um fã de RPG de mesa pode não ter interesse em literatura fantástica, enquanto alguém que ama fantasia pode não se identificar com temas de ficção científica. Para definir melhor, é importante pensar em detalhes: faixa etária, o tipo de história que gostam (leve ou sombria?), temas principais, e até como consomem o conteúdo (livros, séries, jogos). Quanto mais específico, mais fácil será criar algo que realmente conecte com eles.
@clebervalhala verdade!
Eu nasci em 81
Desconfio que meu público ainda nem nasceu... Neste caso, o que fazer?🤔 Difícil, né?
aí complicou! hehehe
Eu sou da geração X. 1978.