PEDAIS ORIGINAIS E COMPETIÇÃO COM A CHINA | NERD GUITAR CAST | Gladson Goes e Emanuel Dantas
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- เผยแพร่เมื่อ 9 ก.พ. 2025
- PEDAIS HANDMADE BRASIL com Gladson Goes e Emanuel Dantas
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Sobre Gladson da Mad Lab:
Ao longo de mais de 4 décadas, Gladson vem ajudado músicos a encontrar o timbre dos sonhos com projetos, construção e manutenção de amplificadores e pedais de guitarra.
Criador de pedais íconicos como o Mad Cat e o premiado Bomb booster, nesse episódio Gladson fala de sua história, dá dicas incríveis e abre a caixa preta de muitos "assuntos proibidos".
✅ / madlabamplification
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Sobre Emanuel da Tone Ink:
Emanuel Dantas é proprietário da Tone Ink empresa especializada em pedais handmade. Seus produtos tem trazido uma grande inovação no mercado nacional.
✅ / tone_ink_brasil
Boa entrevista! Vou dar meus dois centavos em alguns pontos...
16:54 - Hoje em dia é realmente muito difícil criar qualquer coisa "nova", até porque as pessoas quase nunca procuram por isso. Elas sempre vão buscar timbres com referências.
Todo pedal vai ser baseado em algum outro pedal, que foi baseado em outro pedal e que foi baseado em um projeto de amplificador, rack ou mesa de som... E quando você achar que fez algo novo, pesquise um pouco mais, pois certamente alguém já pensou nisso antes...
Mas criar algo tendo algum outro projeto como base ou inspiração é muito diferente do que empresas como a LY-ROCK fazem, que é moralmente questionável.
36:00 - Brian Wampler era muito ativo no FSB, com o perfil " indyguitarist". A maioria dos seus pedais são modificações de projetos existentes. Ele e Josh Scott são muito parecidos: não são engenheiros eletrônicos, mas são guitarristas curiosos, com bastante conhecimento e uma equipe muito capacitada para colocar em prática suas ideias. E o principal, são excelentes empresários.
Usar estágios de JFET em cascata para alto ganho já foi utilizado em outros projetos antes da Wampler, mas uma de suas ideias mais interessantes utilizando essa técnica, mesmo baseada em projetos existentes, foi o Velvet Fuzz, onde eles misturaram um fuzz com um plexidrive no mesmo circuito.
Uma coisa bacana que o Brian Wampler fez foi tornar toda essa conversa sobre modificação de circuitos um pouco mais "palatável", utilizando uma linguagem mais simplificada, mas Roger Mayer, Bob Bradshaw, Pete Cornish, Theo Hartman, David Barber, Mike Piera (Analogman), Peter Rutter (VFE), Robert Keeley e John Landgraff são apenas alguns dos nomes que me vêm à mente muito antes de Brian Wampler quando o assunto é construção de pedais.
E caras como RG Keen, Mark Hammer e Jack Orman (entre outros) são as verdadeiras celebridades na comunidade DIY, com uma contribuição intelectual sem comparação.
41:30 - O OCD não é um projeto original, é um Voodoo Lab Overdrive modificado. Apesar da personalidade polêmica do Michael Fuller, eu gosto muito dos produtos da Fulltone.
42:20 - O Klon Centaur de Bill Finnegan é um dos poucos projetos modernos realmente originais. Ele pode até ter se baseado no TS-9, mas o resultado final foi algo assustadoramente diferente.
Além do Klon, dois projetos modernos que eu considero originais são o Tim/Timmy do Paul Cochrane e o Mosferatu (que deu origem ao Zendrive) do Alfonso Hermida. Qualquer coisa que mencione "Dumble" provavelmente estará passando por esses projetos.
45:50 - O Sparke Drive não é da Fulltone, é da Voodoo Lab, e foi lançado em 2000 (seis anos após o Klon). Apesar de ser baseado no TS-9, ele tem um circuito realmente muito interessante por conta desse controle clean (blend). Essa modificação que "limpa" o drive foi criada exclusivamente para esse pedal e com um propósito original totalmente diferente do Klon (apesar de o conceito ser bem parecido).
David Barber utilizou esse mesmo blend no Tonepress e Brian Wampler replicou no Ego Compressor.
48:10 - Teve uma época que a JHS modificava esses pedais, colocando as "lágrimas de unicórnio do Klon", e eles chegavam no Brasil bem caros mesmo. Nunca vi esses pedais por R$ 1.800,00, mas se chegaram nisso, provavelmente foram os JHS modificados em um momento de hype.
59:50 - Posso estar errado, pois essa história toda é bem obscura e tem versões diferentes, mas pelo que sei, o Boss OD-1 foi lançado em 1977. O Maxon OD808v1 foi lançado em 1974, mas era um circuito diferente, baseado no Big Muff. Já o Maxon OD808v2 foi lançado em 79, para competir com o Boss OD-1. O Ibanez/Maxon TS-9 foi lançado em 1981.
A clipagem assimétrica do OD-1 vs. a simétrica do TS-9 é realmente notável, embora no circuito essa seja uma mudança simples. O Boss SD-1 (lançado em 81) com o controle de tone foi uma resposta da Boss ao Ibanez/Maxon TS-9. A ideia era que o SD-1 fosse um OD-1 com tone, mas na prática os pedais se tornaram animais diferentes.
1:02:58 - O hype do Klon original respingou no KTR. Mas Bill Finnegan deixou uma mensagem bem direta no próprio pedal. "Kindly remember: the ridiculous hype that offends so many is not of my making"...
1:06:40 - Respeitosamente, eu discordo muito. Mas muito mesmo, rs... A qualidade de construção, acabamento e apresentação de pedais como Boss, MXR, EHX é excelente, e isso não tem nada a ver com ser fabricado em linha ou não. Tem muitos pedais considerados "boutique" que não entregam metade da qualidade dessas empresas.
Kemper é fabricado em série, ele pode ser considerado um equipamento de boutique?
Um handmade feito no fundo do quintal, dentro de uma lata de sardinha, com componentes de baixa qualidade e construção desleixada, é um pedal de boutique?
Um pedal nacional, com boa relação custo-benefício, é mais "boutique" que um Boss RE-202, EHX POG3 ou MXR EVH 5150?
O termo "boutique" se deturpou completamente nesses últimos anos. Originalmente, ele se referia a pedais feitos à mão, com exclusividade e extrema qualidade. É um terno de alfaiate, feito sob medida, com o melhor tecido e a melhor costura.
Pense em um John Landgraff Dynamic Overdrive, completamente feito à mão em perfboard, utilizando componentes de primeira linha, testados e soldados um por um, e com uma pintura personalizada feita por Arlon Prince.
Algumas empresas, como Wampler, JHS, Keeley, etc, começaram a tentar reproduzir a qualidade de um pedal desse nível, mas agora em alta escala. Terceirizaram o serviço em grandes fábricas, utilizando componentes de superfície para uma produção otimizada, feita por robôs.
E agora, eles ainda são pedais de boutique?
1:24:07 - Concordo. A China, com as pedaleiras digitais (Hotone, Valeton, M-Vave, etc), está arrebentando, mas com os clones de pedais analógicos "hypados", não está conseguindo tanta popularidade, pelo menos por aqui no Brasil. Nesse segmento, os brasileiros estão preferindo usar marcas nacionais ou pechinchar os pedais clássicos usados. Porém, é uma questão de nicho também, pois aqueles pedais chineses baratinhos até que têm algum mercado por aqui.
Sou fã da Toni ink tenho vários pedais da marca,o melhor na minha opinião Tone Creamer ,cold shot , Raven,Rotten ,Red Briton todos espetaculares, parabéns
Não conhecia o trabalho do Emanuel e do Gladison, bacana ver os caras tendo sucesso em seus trabalhos. Merecem respeito e admiração. Grande entrevista.
Sem querer polemizar,guitartech é muito top também, tenho mais de meia dúzia de pedais dele também,cada caixinha tem seu valor,sua utilidade, tudo certo, tudo bacana
Esse episódio tá 10/10, muito bom!
Vc deveria convidar o Joy fx e o DMT esses trabalham muito em cima de customização é tem muita aceitação atualmente, aqui no Ceará temos o Uchôa e Targino excelentes handmakers!parabéns pelo nerd 🤓 abço fica com Deus 🙌🎸
5:27 a título de informação, o drive SamTone que o Cacau usa é o Makkina.
Entrevista muito bacana. Dois grandes amigos com bastante bagagem no assunto 👏👏👏
Fala Matheus ! Blz ?
Meu nome é Daniel Nunes
Fui aluno do professor Abel Cardoso nos anos 2000 em Diadema
Gostaria de ve-lo aí com vc contando um pouco de sua carreira!
O Sparkle Drive é da Voodoo Labs e não da Fulltone
SMD (surface-mount device) e THT (through-hole technology) vulgo Bugs and dinamites. 😂😂😂
Tinha a zoom 1010, era compacta com quatro foots. Dava para levar na bag da guitarra.
Tive a Zoom 505 e depois peguei a Zoom 606 , está 606 que veio com pedal de expressão/wahwah
BE da Boss, primeira pedaleira, era totalmente analógica. Tive uma e me arrependi de ter vendido
Boa noite,convida o Eugênio da efx
A pedaleira digital perde muito sinal em relação ao pedal?
Afinal, quando sairá o Like a Dumble?
Emanuel, boa noite!
Por que não fabrica mais o CPH?
Acredito que seja o mesmo motivo do Darta, que é a questão da fonte, que é de 24v e é complicado ter fornecedor, fira a concorrência com pedais chineses, como o Baby Bomb da Mooer. Hoje, só uma empresa nacional eu tenho visto fazer um mini power sem eq, que é a Meteco.
Faltou o Fábio da DMT pedais
O Soul food nunca custou 1,8k. Acho que você se confundiu. Ou teu patrão era doido.
Tenho minha 505 japonesa!
Mano esse cara da esquerda parece muito com aquele cara Poliglota que fala varias linguas haha😊 youtube.com/@gabrielpoliglota?si=5g58BfzhQudJ_kHi