Quanto às imagens ou tomadas turvas, com indefinições, disrupções visuais, interferências, ao contrário da opinião exposta, compreendo ser projeção na forma das indefinições frente à(s) verdade(s) discutida(s) na obra. Os fragmentos de memória, de audição, de captação visual dos fatos - especialmente pela criança - etc., longe de serem distrações, refletem e discutem, na visualidade, a temática.
Senti exatamente a mesma coisa, assim como os personagens e os investigadores, nós vamos tateando junto com a câmera o ambiente, de maneira às vezes trôpega, acidentada, descobrindo as evidências. Somos colocados muitas vezes através disso na perspectiva do próprio garoto. Ou instigados a desconfiar quando algum objeto ou pessoa desfocada se interpõe entre nós e a protagonista ou outro personagem falando... Como se a verdade fosse mesmo algo profundo que não se acessa diretamente, mas apenas por aproximação, por rastros que se dissipam no branco da neve.
Obrigada pela dica do "Na Cama com Victoria", Natan: Não sei se é melhor do que o Anatomia (que, concordo, é um filme correto), mas com certeza é muito interessante, seja pelos personagens, seja pelo modo de filmar/narrar a história.
Bom demais esse filme. Sensacional. Concordo bastante da análise que vcs fizeram... Dito isso, CULPADA! Escapou da cadeia, porque o promotor se perdeu ali (misturando realidade e ficção). Mas tanto ela (acusada) quanto o filho dela (que nem deveria ser ouvido como testemunha, filho da ré, menor de idade ainda por cima) mudaram de versão sempre que foram pegos na mentira. Culpada, culpada, culpada!
Se você tá dizendo hahaha, mas acho que a força do filme tá em cada um poder tirar suas conclusões e achar argumentos pra isso, ainda que a gente nunca vá ter os argumentos completos
@@VinteeQuadro Concordo! Mandei mais como uma provocação mesmo... Gosto bastante desses filmes que trabalham a incerteza (A Separação, Em Chamas, Dúvida e Onze Homens e Uma Sentença, por exemplo). Mas, pra mim, ela é culpada mesmo!!
Não conhecia o canal, vim pela análise do filme. Análise bastante sensata,concordo que é um filme sobre narrativas e o espectador as vezes se sente como o juiz do caso tendo que escolher em qual delas acredita para absolver ou condenar. Uma fala que me deixou pensativo é que os perdedores perdem e ponto e já os ganhadores sempre esperam receber algum prêmio e,no caso da protagonista, a vitória não vem acompanhada dessa recompensa.
O filme não foi selecionado pela França pq tem quase 50% de diálogos em inglês, seria desqualificado pelas regras, como aconteceria com Bacurau na época.
Quanto às imagens ou tomadas turvas, com indefinições, disrupções visuais, interferências, ao contrário da opinião exposta, compreendo ser projeção na forma das indefinições frente à(s) verdade(s) discutida(s) na obra. Os fragmentos de memória, de audição, de captação visual dos fatos - especialmente pela criança - etc., longe de serem distrações, refletem e discutem, na visualidade, a temática.
Senti exatamente a mesma coisa, assim como os personagens e os investigadores, nós vamos tateando junto com a câmera o ambiente, de maneira às vezes trôpega, acidentada, descobrindo as evidências. Somos colocados muitas vezes através disso na perspectiva do próprio garoto. Ou instigados a desconfiar quando algum objeto ou pessoa desfocada se interpõe entre nós e a protagonista ou outro personagem falando... Como se a verdade fosse mesmo algo profundo que não se acessa diretamente, mas apenas por aproximação, por rastros que se dissipam no branco da neve.
Uma leitura interessante, não tínhamos pensado. Realmente dialoga com a proposta!
Boas análises. ❤
Valeu, querido!
Vou ouvir vocês tambem no Spotify!
Quem sabe um dia não abrimos algo por lá?
cARA vcs são legas d+ parabéns, inclusive gostei do Sr Madruga.
Hahahahaha, obrigado! Sr. Madruga, presente 😝
Adoro vocês meninos. Já fiquei apaixonado pela Sandra nos primeiros minutos de filme, atuação digna de oscar, hein.
E virá forte ao Oscar mesmo! Agora ganhar tá praticamente na mão da Lily Gladstone
Obrigada pela dica do "Na Cama com Victoria", Natan:
Não sei se é melhor do que o Anatomia (que, concordo, é um filme correto), mas com certeza é muito interessante, seja pelos personagens, seja pelo modo de filmar/narrar a história.
Bom demais esse filme. Sensacional. Concordo bastante da análise que vcs fizeram... Dito isso, CULPADA! Escapou da cadeia, porque o promotor se perdeu ali (misturando realidade e ficção). Mas tanto ela (acusada) quanto o filho dela (que nem deveria ser ouvido como testemunha, filho da ré, menor de idade ainda por cima) mudaram de versão sempre que foram pegos na mentira. Culpada, culpada, culpada!
Se você tá dizendo hahaha, mas acho que a força do filme tá em cada um poder tirar suas conclusões e achar argumentos pra isso, ainda que a gente nunca vá ter os argumentos completos
@@VinteeQuadro Concordo! Mandei mais como uma provocação mesmo...
Gosto bastante desses filmes que trabalham a incerteza (A Separação, Em Chamas, Dúvida e Onze Homens e Uma Sentença, por exemplo).
Mas, pra mim, ela é culpada mesmo!!
Like pelo vídeo e pela camiseta do Anthrax, que o HEADBANGER Eder está ostentando.
Vim te recomendar: Em Pedaços, do Fatih Akin.
Esse rostinho de skin care já entrou em muito moshpit hahaha
Deixamos passar esse na época que tavam discutindo. Anotado!
Não conhecia o canal, vim pela análise do filme. Análise bastante sensata,concordo que é um filme sobre narrativas e o espectador as vezes se sente como o juiz do caso tendo que escolher em qual delas acredita para absolver ou condenar. Uma fala que me deixou pensativo é que os perdedores perdem e ponto e já os ganhadores sempre esperam receber algum prêmio e,no caso da protagonista, a vitória não vem acompanhada dessa recompensa.
Que legal, Felipe! Seja bem-vindo! Mas é exatamente isso, nesse jogo de narrativas, só há derrotados, mesmo entre os vencedores 🫠
Eu não assisti esse filme mas perece a mesma premissa de um filme de 1990 com Glenn Close e Jeremy Irons,O Reverso da Fortuna.
Não vimos esse, mas pela sinopse parece ter semelhanças! :)
Reverso é bem melhor, esse tem muita barriga e nada demais.
Esse Kriget [15:07] aí eu vi, tem o carinha do Borgen, o Pilou Asbaek, fazendo um papel de não-cafajeste. Delícia mesmo assim.
Ele sempre faz papel de uns descompensados, né hahaha. Aqui é ele contra o Estado
Alguém sabe onde encontrar na net este filme sem legendas coladas em inglês?
O filme não foi selecionado pela França pq tem quase 50% de diálogos em inglês, seria desqualificado pelas regras, como aconteceria com Bacurau na época.
Exatamente! Mas muito filme bom (Monster e La Chimera são outros dois exemplos) comeu mosca nas seleções internas dos países, infelizmente
AMEI dms esse filme
Não seria minha Palma, mas filme bom!
mais uma ótima crítica, meninos. gostei do filme
Obrigado, Lêeee. Cannes esse ano tava on fireeee