Espero que histórias como esta cheguem as pessoas mais carentes de informação (ou que de alguma forma aprenderiam com elas). O que falou sobre a falta de referência tornar difícil o ser humano entender o que falta e outras questões apontadas são de uma importância e delicadeza tão imensa. Sonho que estas discussões cheguem as pessoas mais carentes de informação e que leituras assim nos ajudem a contribuir para um mundo melhor. Você deveria coordenar / mediar clubes de leitura com crianças e jovens. Eles se beneficiariam e aprenderiam muito com pessoas como você. Parabéns e obrigada pela sabedoria compartilhada e pelo trabalho com os livros!!
Oi Ju, Terminei de ler Hibisco Roxo esta semana e também gostei muito. Muita gente está lendo para O Grande Desafio do Culto Booktuber. Chegamos a comentar no grupo que da vontade de ir ao Rio só para participar da discussão. É impressionante ver a desigualdade social e analisar a influência europeia cristã sobre as tradições locais. Ótimo vídeo, parabéns. Beijos
Sou apaixonada pela escrita da Chimamanda e a maneira sensível como ela conseguiu abordar essas temáticas tão pesadas me encantou. Esse é o meu livro favorito da autora, foi uma história que me envolveu bastante, do início ao fim. Quero muito ler todas as coisas que essa mulher escrever. Adorei os seus comentários, Ju! Beijos :)
Esse foi o primeiro livro lido em 2017. Ótimo começo. A Chimamanda sabe construir personagens tão verossímeis que a história flui com muita facilidade. Gostei tanto que ainda em janeiro li "Meio Sol Amarelo", mais ambicioso e que por ter foco mais na história e na política - sem descuidar dos personagens -, me agradou até mais do que o Hibisco. Dando um tempo antes de ler "Americanah". Beijos, Ju. Saudades.
8 ปีที่แล้ว
oba. estarei lá no Leia. esse pai me deu uma angústia... eu conseguia sentir o que a kambili descrevia muito bem. o tempo todo ela e a família com medo. foi interessante ler algo sobre a política nigeriana. Tive vontade de ler mais coisas da Chimamanda.
8 ปีที่แล้ว
Oi Juuuuuuuuuu!!! Depois de ler o discurso Sejamos Todos Feministas da Chimamanda, fiquei com vontade de ler tudo dessa mulher. Ainda não tive oportunidade, mas o Hibisco Roxo está, com certeza, na minha lista de querências... Em relação aos temas tratados, concordo com o seu comentário de que quando não se tem referência, é difícil entender o que falta. Essa semana concluí A Hora da Estrela da Clarice e é exatamente esse o foco: a falta de referência! Como é estreito o horizonte daqueles em que o meio lhes nega a opção por uma realidade melhor. Entrar em contato com esse tipi de realidade chaga a ser sufocante... Adorei seus comentários, como sempre! Se eu pudesse, tentaria participar do LeiaRj, mas é no meio da semana, aí complica demais a vida do peão brasileiro... hehehehe... Beijãoooooo
Oi Ju, Desde quando a Glaucia leu esse livro e falou dele a historia pareceu bem real pra mim. Tirando a questão da violência vi muito do meu pai, que rompeu com a família dele toda e com a minha mãe (tanto que nunca conheci ninguém) por causa da conversão. Isso de ser bons e defender ideais só pra quem é de dentro do seu modo de pensar ou tem chances de se converter também faz parte da minha vida familiar. E mesmo sem querer por amar as pessoas isso fica muito preso na gente, tanto que precisei fazer um esforço bem consciente pra mudar quando vim pro Brasil. Meu pai e amigos que vivem aqui com esse pensamento se acham certos e tem orgulho de ser assim mas no fim sofrem demais. Comecei o Ciranda de Pedra, só li 30 paginas e ainda não entendi muito o proposito da historia, mas sobre a escrita dela ser boa já notei que concordo. Saudade também, espero te rever em breve :)
Ju, querida, que presente ouvir e ver você falando dessa experiência maravilhosa que é ler Chimamanda, com todos os conflitos familiares e sociais, além das nuances da cultura e da época! Suas análises são sempre mais ricas pelo olhar preciso da historiadora, da apaixonada por livros. Claro que quero ler o livro, ainda mais agora, que fiquei curiosíssima para entender todas essas dores, essa violência, especialmente pelo olhar de uma autora contemporânea. Beijão.
Acompanho os vídeos incríveis da Aline Aimee a alguns meses, agora vim conhecer seu canal. Vc analisa muito bem o livro, parabéns! Acabei de ler Hibisco Roxo. Também gostei muito da leitura!
Oi Ju. Após a leitura de um livro, sinto que o ciclo se completa com a discussão. A percepções de pontos de vistas diferentes e o diálogo sobre impressões nos amadurece no aproveitamento da semente plantada pelo livro. Sou fã e adepta a leituras conjuntas e clubes de leitura. Aqui em Salvador temos leia mulheres também. E olha que delícia... O livro desse mês é Crônica de uma Namorada da Zélia Gattai. Quero começar a Chimamanda com Americanah e logo em seguida partirei para Hibisco Roxo. Assim que ler volto aqui ;) Bjs
um dia eu consigo falar o nome da autora tão rápido qnt vc! haha se eu fosse do rio, ia adorar participar do debate com vcs e sabia que vc iria gostar! bjs
7 ปีที่แล้ว +1
Primeiramente, parabéns pelo canal. Seus comentários sobre os livros são muito inteligentes, com referências bacanas demais, e você fala de um jeito que é muito gostoso de escutar! Fui ler Hibisco Roxo depois de sua indicação e simplesmente amei. Nossa, sofri muito com as maldades do pai da Kambili. Que homem maldito! Fora isso, adorei saber mais sobre referências culturais da Nigéria - as comidas, lugares e a questão da religião tradicional x protestantismo pentecostal. Esse ponto do fanatismo cristão e sua influência nas sociedades africanas, discutido no livro, me fez refletir bastante. As ideias do pai da Kambili incomodavam demais, nossa! Agora quero ler Americanah - quem sabe mais pra frente. Espero que seu canal cresça muito mais!
Débora Gauziski muito obrigada querida, muito legal seu comentário. Fico muito feliz de as pessoas estarem amando a Chimamanda, isso é uma revolução de fato. Uma mulher, negra, escrevendo a fazendo todo esse sucesso, merecido, é algo que precisávamos mesmo. Precisamos mais de Chimamandas, mesmo que doa ler uma história como essa. Porque dói né? Nossa! Essa agonia dá demais em quase todos os momentos, ela passa essa tensão para a gente em cada página do livro. Acho o Americanah uma experiência ótima e muito educativa, mas o Hibisco é meu preferido disparado. Meio Sol Amarelo é também maravilhoso. E sim, é bom demais saber sobre culturas antes tão distantes de nós. Muito obrigada pelo carinho, de verdade. Espero vê-la mais vezes por aqui! Muitos beijos imensos 😍😍😍
Gostei muito da escrita, das questões religiosas e sobretudo da protagonista. Livro maravilhoso. Acho que é aquele género de livro que pode agradar a toda a gente.
Ju, Eu acho esse livro muito impactante foi uma das minhas melhores leituras de 2014, toda a violência psicológica que os personagens sofrem é tocante. E o q pensar do Eugenie vc odeia o cara e ele tem umas atitudes incríveis é um personagem muito dúbio. Agora q vc falou do Jaja acho q vc tem razão, mas eu sempre pensei q tz tenha sido a forma q ele encontrou o lidar c os próprios traumas. Excelente resenha como sempre! Dani Moraes
Oi Ju, queria demais ir no leia mulheres aí do RJ, mas infelizmente não será possível. Li esse livro este mês e concordo com tudo que você falou, achei incrível a capacidade que a Chimamanda teve de trazer vários temas como: colonização, fanatismo religioso, violência doméstica e etc numa história tão curta e rápida se ser lida, acho tbm que a escrita dela ajuda muito nesse sentido, eu lia e nem via o tempo passar. Sem dúvida, riqueza maior está no que este livro trás, mais do que naquilo que ele conta. Beijão
Você fala muito bem sobre os livros, deveria fazer mais vídeos. :-) o que mais gostei do livro foi das diferenças das casas (do pai e da tia) e como a casa da tia apesar da falta de recursos e pobreza há calor humano e eles se sentem mais acolhidos do que na casa com piso de mármore.
Leticia Bonfim muito obrigada Leticia, é um prazer enorme tê-la aqui. Também achei o abismo das casas uma parte interessantíssima, bem como a tia, a melhor personagem do livro. Quem não queria ter uma tia dessas né? Muito legal mesmo, provando que o dinheiro está longe de significar riqueza espiritual né? Beijos e muito obrigada pelo carinho ❤️
Conheci o seu canal hoje e justamente por conta desse livro. Preciso te contar uma coisa: seus comentários são muito completos, suas impressões são as mais abarcadoras possíveis! Amei do começo ao fim! Sobre o livro, o enredo dele é muito convidativo, espero gostar da leitura! Beijo!
Vedson Dyno muito obrigada pelo seu comentário Vedson! É um prazer tê-lo aqui. Eu acho o livro mesmo muito bom, espero que quando ler goste tanto quanto eu. É imperdível. E obrigada novamente pelo carinho! Abraços!!
8 ปีที่แล้ว
Muito bom! Tamo junto!
8 ปีที่แล้ว +1
Finalmente consegui tempo para ver os videos dos meus amigos-amores-amantes-livreiros virtuais (por enquanto). Não lí (ainda) este livro, porém esta temática de imposição religiosa sobre outras culturas me desperta muitointeresse. Mesmo aqui no Brasil vemos casos graves de intolerância e imposição de outras formas de fé sobre as demais. O continente africano é rico em cultura, assim como em violência e graves conflitos. Sua resenha me ajudou a despertar, ainda mais, o interesse por essa obra. Vi fotinhas suas com a senhora mór deusa pitonisa dos balangandans Rita e fiquei com ciúmes (das duas). Este ano quero demais encontrar vocês. Recomendo sempre seu canal por essa sua capacidade de transmitir tanta informação batendo um papo, ali na mesa do bar, tomando uma cerveja em copo tulipa. Um cheiro e um beijão nega!
Puxa vida eu gostei muito da resenha desse livro. Queria participar do encontro na livraria, mas não tenho o livro, logo não o li ainda. Quem sabe numa próxima vez né.
Já li esse livro e amei, da Chimamanda só falta ler o Meio Sol Amarelo. Adorei a Kambili, mas as atitudes do pai dela com a família, a maneira como ele os tratava me incomodou muito. Um homem tão bom para todos, mas dentro de casa um homem extremamente violento. Também não entendi direito o Jaja, e a mãe da Kambili era passiva demais!!! Não vou falar mais para não dar spoilers 😬 😘
O que aconteceu com Jaja me deixou 😢Mas depois entendi que na Nigéria, com raizes do patriarcado tão profundas, a situação da mãe dele teria sido fatídica. As resoluções não teriam sido as mesmas caso a mãe, que já tinha sofrido todo tipo de violência, não seriam da mesma forma que foi para Jaja
Cada vez que eu vejo um vídeo sobre esse livro a vontade de ler aumenta. Só preciso terminar de ler e de pagar os livros que comprei em novembro HHAHHAHAHAHAH. Conheci Chimamanda agora em março. Li a intro "Sejamos Todos Feministas" que mulher maravilhosa, né menina! Enfim, quero. Vídeo maravilhoso ❤
Eu tb me senti tocada com esse livro, temas fortíssimos, sentimentos idem. Acho que Jaja era um personagem mais complexo ali, acredito q a autora nos mostrou mais o lado da Kambili na historia toda apesar de não ter concordado com a atitude dele (de assumir a culpa) eu o entendi. òtimo vídeo, como sempre! bjins
De uns tempos pra cá, as pessoas tem dado mais valor às tramas cheias de reviravoltas (algumas sem pé nem cabeça) do que aos personagens bem construídos. Vejo uns vídeos aqui no TH-cam em que se abordam livros de grande qualidade e, infelizmente, o foco das resenhas costuma ser o quão arrastada é a história, ou quantas páginas o autor "gastou" numa determinada descrição, ou como não acontece nada de surpreendente no desenrolar do enredo... Muitos se esquecem que o autor precisa de tempo pra compor um personagem minimamente crível. E o ritmo mais lento, a demora em se narrar alguns fatos faz parte dessa construção. Em certos casos essa sensação de que nada acontece, de que não se sai do lugar é fundamental para que entendamos o caráter e as motivações do personagem, como em "O deserto dos Tártaros" ou "O castelo" (Kafka), por exemplo. Queria que as pessoas parassem de comparar literatura com séries de TV e percebessem que não existe livro bom sem personagens marcantes. Um dos meus romances favoritos é "O beijo da mulher-aranha" e a história se passa quase toda, como você disse, entre quatro paredes. No caso, as quatro paredes de um cárcere na Argentina. Não há narrador nem descrições, tudo é contado através dos diálogos entre duas pessoas presas numa cela. E é justamente nesse livro que aparece Molina, um dos personagens que mais amo, um dos personagens mais importantes da literatura argentina.
Nossa, concordo muito com vc. Essa queixa sobre o quanto um livro é "lento" me irrita p/ caramba; acho que na maioria das vezes esse tempo para construir uma boa história crível é realmente necessário, além de que essas reviravoltas só servem para mascarar a falta de qualidade do conteúdo do livro (principalmente dos diálogos).
É isso aí. Se a única coisa que o livro tem a oferecer é uma sucessão de reviravoltas ou revelações bombásticas (que às vezes são bem absurdas ou previsíveis), melhor nem ler. Por isso que eu não ligo muito pra spoiler. Eu já sei o que acontece em diversos livros famosos ("Os miseráveis", "O som e a fúria", etc), mas pretendo lê-los do mesmo jeito, porque trazem personagens marcantes, grandes reflexões sobre a existência humana e proporcionam ao leitor uma experiência estética única. É o prazer da leitura em si e de mergulhar a fundo num personagem diferente da gente, viver uma outra vida, outra época, outras circunstâncias.
Olá, Ju! Acabei de ler esse livro nessa semana mesmo. Gostei bastante. Tive uma certa dificuldade com a Kambili justamente pela admiração que ela nutriu pelo pai. Mas, no fim das contas pude entender. Assim como o pai, a própria Kambili é muito dual (assim como todo ser humano, não é mesmo? ). A autora tem uma capacidade de mudar o rumo da história em algumas linhas, fui pega de surpresa. [SPOILER] Também estranhei a participação do Jaja no final da história. Na minha humilde opinião foi uma saída encontrada para preservar a figura da mãe como a mulher vingativa. Não sei ao certo, tenho q pensar um pouco mais a respeito. Beijo grande.
Parabéns pela apresentação. gostei muito da leitura desse livro. Eu tbém como você não gostei do final do livro. Pra mim, o persongem Jaja, durante toda minha leitura foi mostrado como tranquilo, prestativo, sempre no jardim e fazendo favores. Eis que no final, a autora parece querer nos mostrar que sempre ele estava fugindo de alguma coisa e que só nos mostro no final Começo ver um personagem complexo.
Oiii Ju!!!!!! Eu gostei bastante desse livro, mas sinceramente, não achei tão brilhante quanto a maioria dos leitores. Também li para o Leia Mulheres, mas o de BH, que foi em janeiro de 2016. :) Eu concordo com vc, não me importo tanto com uma história que tenha muitas reviravoltas e tal. Adoro suas contextualizações históricas!
finalmente alguém que não tenha simplesmente achado o livro fantástico, brilhante, enfim, só adjetivos positivos! heheheheheh achei o livro do tipo fundamental, porém não é brilhante. Inclusive, me interessei muito mais em entender o Jaja e o pai dele do que a Kambili - isso a meu ver é prejudicial para a história, já que a personagem principal é a Kambili. E aquele padre é bi-zar-rís-si-mo!!
Ei, Ju linda! Tudo em? Da Chimamanda eu li apenas "Sejamos todos feminitas" e "Hibisco Roxo" está na minha lista de desejados. A discussão sobre religião parece ser extremamente interessante nessa obra. Quero MUITO ler. Beijão!
Eu nunca li nada da Chimamanda mas esse livro também é muito falado cá em Portugal. Vou ver se o arranjo porque o que disseste deixou-me muito curiosa.
8 ปีที่แล้ว
Ainda não li nada dela Dora. As resenhas da Ju são sempre sensacionais, não é?
Muito obrigada pela dica e pelo canal. Adoro os seus videos, principalmente aqueles que tratam de idade media, porque sinto familiaridade com este tema. Eu sei que não bem o assunto em discussão, mas adorei a sua blusa. Se não for inadequado, poderia dizer onde a encontro para comprar. Grande abço. Muito obrigada
Rebeca Alve oi querida! Que bom que vc curte! Me inventiva a seguir em frente! Obrigada mesmo! E claro, pode ficar a vontade para perguntar o que quiser aqui! Na verdade, não é uma blusa, é um vestido longo, todo solto. Comprei direto do estilista/ fabricante numa daquelas feirinhas da avenida paulista dos finais de semana. Vc mora em São Paulo? É dentro de uma galeria que tem entrada na Augusta e Tb na paulista. No subsolo. Se vc morar por perto e quiser saber exatamente a galeria qual é, eu pergunto para meus amigos paulistas e te falo. É só dizer 😉 Beijinhos carinhosos
Oi, ju! Seus vídeos são demais e suas tatuagens são lindas! Desculpa a pergunta nada a ve kkkk, mas vc é casada ou namora? Só por curiosidade mesmo, bjs
[SPOILER] Qual o problema que você teve com a Jaja, por que não gostou do final? Eu sinceramente adorei o final. Pra mim foi o que faltava pra o livro me pegar de jeito e eu gostar de vez. A única coisa que eu diria que não entendi muito do final foi a mãe ter deixado simplesmente o filho se entregar, não fazer nada à respeito. Mas ele se entregar pela mãe eu já entendo. A parte que a Denise disse que achou bonita, das flores, eu também achei, e vi uma clara referência ao avô ali. Ótimo vídeo, Ju, principalmente pelas discussões que você trouxe sobre a aniquilação pela religião. Bjs
Espero que histórias como esta cheguem as pessoas mais carentes de informação (ou que de alguma forma aprenderiam com elas). O que falou sobre a falta de referência tornar difícil o ser humano entender o que falta e outras questões apontadas são de uma importância e delicadeza tão imensa. Sonho que estas discussões cheguem as pessoas mais carentes de informação e que leituras assim nos ajudem a contribuir para um mundo melhor. Você deveria coordenar / mediar clubes de leitura com crianças e jovens. Eles se beneficiariam e aprenderiam muito com pessoas como você. Parabéns e obrigada pela sabedoria compartilhada e pelo trabalho com os livros!!
Oi Ju,
Terminei de ler Hibisco Roxo esta semana e também gostei muito. Muita gente está lendo para O Grande Desafio do Culto Booktuber. Chegamos a comentar no grupo que da vontade de ir ao Rio só para participar da discussão.
É impressionante ver a desigualdade social e analisar a influência europeia cristã sobre as tradições locais.
Ótimo vídeo, parabéns.
Beijos
Sou apaixonada pela escrita da Chimamanda e a maneira sensível como ela conseguiu abordar essas temáticas tão pesadas me encantou. Esse é o meu livro favorito da autora, foi uma história que me envolveu bastante, do início ao fim. Quero muito ler todas as coisas que essa mulher escrever. Adorei os seus comentários, Ju! Beijos :)
Esse foi o primeiro livro lido em 2017. Ótimo começo. A Chimamanda sabe construir personagens tão verossímeis que a história flui com muita facilidade.
Gostei tanto que ainda em janeiro li "Meio Sol Amarelo", mais ambicioso e que por ter foco mais na história e na política - sem descuidar dos personagens -, me agradou até mais do que o Hibisco. Dando um tempo antes de ler "Americanah".
Beijos, Ju. Saudades.
oba. estarei lá no Leia.
esse pai me deu uma angústia... eu conseguia sentir o que a kambili descrevia muito bem.
o tempo todo ela e a família com medo.
foi interessante ler algo sobre a política nigeriana.
Tive vontade de ler mais coisas da Chimamanda.
Oi Juuuuuuuuuu!!! Depois de ler o discurso Sejamos Todos Feministas da Chimamanda, fiquei com vontade de ler tudo dessa mulher. Ainda não tive oportunidade, mas o Hibisco Roxo está, com certeza, na minha lista de querências... Em relação aos temas tratados, concordo com o seu comentário de que quando não se tem referência, é difícil entender o que falta. Essa semana concluí A Hora da Estrela da Clarice e é exatamente esse o foco: a falta de referência! Como é estreito o horizonte daqueles em que o meio lhes nega a opção por uma realidade melhor. Entrar em contato com esse tipi de realidade chaga a ser sufocante... Adorei seus comentários, como sempre!
Se eu pudesse, tentaria participar do LeiaRj, mas é no meio da semana, aí complica demais a vida do peão brasileiro... hehehehe... Beijãoooooo
Oi Ju,
Desde quando a Glaucia leu esse livro e falou dele a historia pareceu bem real pra mim. Tirando a questão da violência vi muito do meu pai, que rompeu com a família dele toda e com a minha mãe (tanto que nunca conheci ninguém) por causa da conversão. Isso de ser bons e defender ideais só pra quem é de dentro do seu modo de pensar ou tem chances de se converter também faz parte da minha vida familiar. E mesmo sem querer por amar as pessoas isso fica muito preso na gente, tanto que precisei fazer um esforço bem consciente pra mudar quando vim pro Brasil. Meu pai e amigos que vivem aqui com esse pensamento se acham certos e tem orgulho de ser assim mas no fim sofrem demais.
Comecei o Ciranda de Pedra, só li 30 paginas e ainda não entendi muito o proposito da historia, mas sobre a escrita dela ser boa já notei que concordo.
Saudade também, espero te rever em breve :)
Ju, querida, que presente ouvir e ver você falando dessa experiência maravilhosa que é ler Chimamanda, com todos os conflitos familiares e sociais, além das nuances da cultura e da época! Suas análises são sempre mais ricas pelo olhar preciso da historiadora, da apaixonada por livros. Claro que quero ler o livro, ainda mais agora, que fiquei curiosíssima para entender todas essas dores, essa violência, especialmente pelo olhar de uma autora contemporânea. Beijão.
Acompanho os vídeos incríveis da Aline Aimee a alguns meses, agora vim conhecer seu canal. Vc analisa muito bem o livro, parabéns! Acabei de ler Hibisco Roxo. Também gostei muito da leitura!
Oi Ju. Após a leitura de um livro, sinto que o ciclo se completa com a discussão. A percepções de pontos de vistas diferentes e o diálogo sobre impressões nos amadurece no aproveitamento da semente plantada pelo livro. Sou fã e adepta a leituras conjuntas e clubes de leitura.
Aqui em Salvador temos leia mulheres também. E olha que delícia... O livro desse mês é Crônica de uma Namorada da Zélia Gattai.
Quero começar a Chimamanda com Americanah e logo em seguida partirei para Hibisco Roxo. Assim que ler volto aqui ;)
Bjs
um dia eu consigo falar o nome da autora tão rápido qnt vc! haha
se eu fosse do rio, ia adorar participar do debate com vcs
e sabia que vc iria gostar! bjs
Primeiramente, parabéns pelo canal. Seus comentários sobre os livros são muito inteligentes, com referências bacanas demais, e você fala de um jeito que é muito gostoso de escutar! Fui ler Hibisco Roxo depois de sua indicação e simplesmente amei. Nossa, sofri muito com as maldades do pai da Kambili. Que homem maldito! Fora isso, adorei saber mais sobre referências culturais da Nigéria - as comidas, lugares e a questão da religião tradicional x protestantismo pentecostal. Esse ponto do fanatismo cristão e sua influência nas sociedades africanas, discutido no livro, me fez refletir bastante. As ideias do pai da Kambili incomodavam demais, nossa! Agora quero ler Americanah - quem sabe mais pra frente. Espero que seu canal cresça muito mais!
Débora Gauziski muito obrigada querida, muito legal seu comentário. Fico muito feliz de as pessoas estarem amando a Chimamanda, isso é uma revolução de fato. Uma mulher, negra, escrevendo a fazendo todo esse sucesso, merecido, é algo que precisávamos mesmo.
Precisamos mais de Chimamandas, mesmo que doa ler uma história como essa. Porque dói né? Nossa!
Essa agonia dá demais em quase todos os momentos, ela passa essa tensão para a gente em cada página do livro. Acho o Americanah uma experiência ótima e muito educativa, mas o Hibisco é meu preferido disparado. Meio Sol Amarelo é também maravilhoso.
E sim, é bom demais saber sobre culturas antes tão distantes de nós.
Muito obrigada pelo carinho, de verdade. Espero vê-la mais vezes por aqui! Muitos beijos imensos 😍😍😍
Gostei muito da escrita, das questões religiosas e sobretudo da protagonista. Livro maravilhoso. Acho que é aquele género de livro que pode agradar a toda a gente.
Já está na minha lista.... beijos
Ju,
Eu acho esse livro muito impactante foi uma das minhas melhores leituras de 2014, toda a violência psicológica que os personagens sofrem é tocante. E o q pensar do Eugenie vc odeia o cara e ele tem umas atitudes incríveis é um personagem muito dúbio.
Agora q vc falou do Jaja acho q vc tem razão, mas eu sempre pensei q tz tenha sido a forma q ele encontrou o lidar c os próprios traumas.
Excelente resenha como sempre!
Dani Moraes
Muito bonita.
Esse livro é muito maravilhoso mesmo.
E a delicia que é esse sotaque carioca?! Amo seus videos.
só me dei conta do sotaque 'carioca' depois do teu comentário, crissstão, luzzzz, contrassssti, etc. …so amazing!
A Ju não é puro amor carioca? :)
Oi Ju, queria demais ir no leia mulheres aí do RJ, mas infelizmente não será possível. Li esse livro este mês e concordo com tudo que você falou, achei incrível a capacidade que a Chimamanda teve de trazer vários temas como: colonização, fanatismo religioso, violência doméstica e etc numa história tão curta e rápida se ser lida, acho tbm que a escrita dela ajuda muito nesse sentido, eu lia e nem via o tempo passar. Sem dúvida, riqueza maior está no que este livro trás, mais do que naquilo que ele conta. Beijão
Você fala muito bem sobre os livros, deveria fazer mais vídeos. :-) o que mais gostei do livro foi das diferenças das casas (do pai e da tia) e como a casa da tia apesar da falta de recursos e pobreza há calor humano e eles se sentem mais acolhidos do que na casa com piso de mármore.
Leticia Bonfim muito obrigada Leticia, é um prazer enorme tê-la aqui. Também achei o abismo das casas uma parte interessantíssima, bem como a tia, a melhor personagem do livro. Quem não queria ter uma tia dessas né? Muito legal mesmo, provando que o dinheiro está longe de significar riqueza espiritual né?
Beijos e muito obrigada pelo carinho ❤️
Conheci o seu canal hoje e justamente por conta desse livro. Preciso te contar uma coisa: seus comentários são muito completos, suas impressões são as mais abarcadoras possíveis! Amei do começo ao fim! Sobre o livro, o enredo dele é muito convidativo, espero gostar da leitura! Beijo!
Vedson Dyno muito obrigada pelo seu comentário Vedson! É um prazer tê-lo aqui. Eu acho o livro mesmo muito bom, espero que quando ler goste tanto quanto eu. É imperdível. E obrigada novamente pelo carinho! Abraços!!
Muito bom! Tamo junto!
Finalmente consegui tempo para ver os videos dos meus amigos-amores-amantes-livreiros virtuais (por enquanto). Não lí (ainda) este livro, porém esta temática de imposição religiosa sobre outras culturas me desperta muitointeresse. Mesmo aqui no Brasil vemos casos graves de intolerância e imposição de outras formas de fé sobre as demais. O continente africano é rico em cultura, assim como em violência e graves conflitos. Sua resenha me ajudou a despertar, ainda mais, o interesse por essa obra. Vi fotinhas suas com a senhora mór deusa pitonisa dos balangandans Rita e fiquei com ciúmes (das duas). Este ano quero demais encontrar vocês. Recomendo sempre seu canal por essa sua capacidade de transmitir tanta informação batendo um papo, ali na mesa do bar, tomando uma cerveja em copo tulipa. Um cheiro e um beijão nega!
Li da mesma autora Meio Sol Amarelo e amei!! =)
Puxa vida eu gostei muito da resenha desse livro. Queria participar do encontro na livraria, mas não tenho o livro, logo não o li ainda. Quem sabe numa próxima vez né.
Incrível! Vou ler com certeza
Já li esse livro e amei, da Chimamanda só falta ler o Meio Sol Amarelo. Adorei a Kambili, mas as atitudes do pai dela com a família, a maneira como ele os tratava me incomodou muito. Um homem tão bom para todos, mas dentro de casa um homem extremamente violento. Também não entendi direito o Jaja, e a mãe da Kambili era passiva demais!!! Não vou falar mais para não dar spoilers 😬 😘
Já quero ler. Excelente resenha 😍
Ju, vou lá pra te conhecer e te dar um abraço
Não conhecia o clube e nem o canal... O encontro foi lindo! Parabéns a todas! 😍
O que aconteceu com Jaja me deixou 😢Mas depois entendi que na Nigéria, com raizes do patriarcado tão profundas, a situação da mãe dele teria sido fatídica. As resoluções não teriam sido as mesmas caso a mãe, que já tinha sofrido todo tipo de violência, não seriam da mesma forma que foi para Jaja
Cada vez que eu vejo um vídeo sobre esse livro a vontade de ler aumenta. Só preciso terminar de ler e de pagar os livros que comprei em novembro HHAHHAHAHAHAH. Conheci Chimamanda agora em março. Li a intro "Sejamos Todos Feministas" que mulher maravilhosa, né menina! Enfim, quero. Vídeo maravilhoso ❤
Eu tb me senti tocada com esse livro, temas fortíssimos, sentimentos idem.
Acho que Jaja era um personagem mais complexo ali, acredito q a autora nos mostrou mais o lado da Kambili na historia toda
apesar de não ter concordado com a atitude dele (de assumir a culpa) eu o entendi.
òtimo vídeo, como sempre!
bjins
Esse livro está na minah wishlist
adorei o video :)
beijinhos
Roberta
De uns tempos pra cá, as pessoas tem dado mais valor às tramas cheias de reviravoltas (algumas sem pé nem cabeça) do que aos personagens bem construídos. Vejo uns vídeos aqui no TH-cam em que se abordam livros de grande qualidade e, infelizmente, o foco das resenhas costuma ser o quão arrastada é a história, ou quantas páginas o autor "gastou" numa determinada descrição, ou como não acontece nada de surpreendente no desenrolar do enredo... Muitos se esquecem que o autor precisa de tempo pra compor um personagem minimamente crível. E o ritmo mais lento, a demora em se narrar alguns fatos faz parte dessa construção. Em certos casos essa sensação de que nada acontece, de que não se sai do lugar é fundamental para que entendamos o caráter e as motivações do personagem, como em "O deserto dos Tártaros" ou "O castelo" (Kafka), por exemplo. Queria que as pessoas parassem de comparar literatura com séries de TV e percebessem que não existe livro bom sem personagens marcantes.
Um dos meus romances favoritos é "O beijo da mulher-aranha" e a história se passa quase toda, como você disse, entre quatro paredes. No caso, as quatro paredes de um cárcere na Argentina. Não há narrador nem descrições, tudo é contado através dos diálogos entre duas pessoas presas numa cela. E é justamente nesse livro que aparece Molina, um dos personagens que mais amo, um dos personagens mais importantes da literatura argentina.
Nossa, concordo muito com vc. Essa queixa sobre o quanto um livro é "lento" me irrita p/ caramba; acho que na maioria das vezes esse tempo para construir uma boa história crível é realmente necessário, além de que essas reviravoltas só servem para mascarar a falta de qualidade do conteúdo do livro (principalmente dos diálogos).
É isso aí. Se a única coisa que o livro tem a oferecer é uma sucessão de reviravoltas ou revelações bombásticas (que às vezes são bem absurdas ou previsíveis), melhor nem ler. Por isso que eu não ligo muito pra spoiler. Eu já sei o que acontece em diversos livros famosos ("Os miseráveis", "O som e a fúria", etc), mas pretendo lê-los do mesmo jeito, porque trazem personagens marcantes, grandes reflexões sobre a existência humana e proporcionam ao leitor uma experiência estética única. É o prazer da leitura em si e de mergulhar a fundo num personagem diferente da gente, viver uma outra vida, outra época, outras circunstâncias.
Um proustiano curtiu esse comentário.
O livro já está na estante para ser lido. bjs
Ju. Cadê você?
Olá, Ju! Acabei de ler esse livro nessa semana mesmo. Gostei bastante. Tive uma certa dificuldade com a Kambili justamente pela admiração que ela nutriu pelo pai. Mas, no fim das contas pude entender. Assim como o pai, a própria Kambili é muito dual (assim como todo ser humano, não é mesmo? ).
A autora tem uma capacidade de mudar o rumo da história em algumas linhas, fui pega de surpresa.
[SPOILER]
Também estranhei a participação do Jaja no final da história. Na minha humilde opinião foi uma saída encontrada para preservar a figura da mãe como a mulher vingativa. Não sei ao certo, tenho q pensar um pouco mais a respeito.
Beijo grande.
Parabéns pela apresentação. gostei muito da leitura desse livro. Eu tbém como você não gostei do final do livro. Pra mim, o persongem Jaja, durante toda minha leitura foi mostrado como tranquilo, prestativo, sempre no jardim e fazendo favores. Eis que no final, a autora parece querer nos mostrar que sempre ele estava fugindo de alguma coisa e que só nos mostro no final Começo ver um personagem complexo.
Oiii Ju!!!!!!
Eu gostei bastante desse livro, mas sinceramente, não achei tão brilhante quanto a maioria dos leitores.
Também li para o Leia Mulheres, mas o de BH, que foi em janeiro de 2016. :)
Eu concordo com vc, não me importo tanto com uma história que tenha muitas reviravoltas e tal.
Adoro suas contextualizações históricas!
finalmente alguém que não tenha simplesmente achado o livro fantástico, brilhante, enfim, só adjetivos positivos! heheheheheh achei o livro do tipo fundamental, porém não é brilhante. Inclusive, me interessei muito mais em entender o Jaja e o pai dele do que a Kambili - isso a meu ver é prejudicial para a história, já que a personagem principal é a Kambili.
E aquele padre é bi-zar-rís-si-mo!!
Ei, Ju linda! Tudo em?
Da Chimamanda eu li apenas "Sejamos todos feminitas" e "Hibisco Roxo" está na minha lista de desejados.
A discussão sobre religião parece ser extremamente interessante nessa obra. Quero MUITO ler.
Beijão!
JÁ LEU PAULINA CHIZIANE?
Eu nunca li nada da Chimamanda mas esse livro também é muito falado cá em Portugal.
Vou ver se o arranjo porque o que disseste deixou-me muito curiosa.
Ainda não li nada dela Dora. As resenhas da Ju são sempre sensacionais, não é?
Muito obrigada pela dica e pelo canal.
Adoro os seus videos, principalmente aqueles que tratam de idade media, porque sinto familiaridade com este tema.
Eu sei que não bem o assunto em discussão, mas adorei a sua blusa. Se não for inadequado, poderia dizer onde a encontro para comprar.
Grande abço.
Muito obrigada
Rebeca Alve oi querida! Que bom que vc curte! Me inventiva a seguir em frente! Obrigada mesmo!
E claro, pode ficar a vontade para perguntar o que quiser aqui!
Na verdade, não é uma blusa, é um vestido longo, todo solto. Comprei direto do estilista/ fabricante numa daquelas feirinhas da avenida paulista dos finais de semana. Vc mora em São Paulo?
É dentro de uma galeria que tem entrada na Augusta e Tb na paulista. No subsolo. Se vc morar por perto e quiser saber exatamente a galeria qual é, eu pergunto para meus amigos paulistas e te falo.
É só dizer 😉
Beijinhos carinhosos
Oi, ju! Seus vídeos são demais e suas tatuagens são lindas! Desculpa a pergunta nada a ve kkkk, mas vc é casada ou namora? Só por curiosidade mesmo, bjs
[SPOILER]
Qual o problema que você teve com a Jaja, por que não gostou do final? Eu sinceramente adorei o final. Pra mim foi o que faltava pra o livro me pegar de jeito e eu gostar de vez. A única coisa que eu diria que não entendi muito do final foi a mãe ter deixado simplesmente o filho se entregar, não fazer nada à respeito. Mas ele se entregar pela mãe eu já entendo.
A parte que a Denise disse que achou bonita, das flores, eu também achei, e vi uma clara referência ao avô ali.
Ótimo vídeo, Ju, principalmente pelas discussões que você trouxe sobre a aniquilação pela religião. Bjs