Ah, já adianto que acabei de me inscrever no ScaleLab pelo teu link. Não sabia que existia esse tipo de serviço de networking, mas pelo que pesquisei até então é o melhor do mercado. Espero estar certo. :D
Bem isso. Eu achei seu canal apenas por estar procurando sobre 2001 uma odisseia, uma explicação... Mas ja vejo muito sobre cinema e arte (é basicamente o que consumo no youtube) e só encontrei seu canal agora...
Fala, Victor! Realmente, a questão do adsense, que é a única forma oficial de monetizar nosso conteúdo pelo TH-cam, é um tanto quanto porca, especialmente se o seu canal 1) não é nichado e se 2) não tem relevância comercial. Muitas pessoas não percebem isso, pessoas que não mantém um canal no TH-cam e não geram conteúdo pra cá, e muitas vezes, quando descobrem youtubers que consideram valer seu tempo, não costumam relevar a importância de investir mais do que o tempo nesse youtuber. Por isso duas coisas que dependem desses assinantes do canal e espectadores são fundamentais para ser um youtuber hoje em dia: 1) apoio financeiro e 2) desativação de adblocks. Felizmente outras pessoas perceberam a importância de valorizar os produtores de conteúdo, e criaram sites de financiamento coletivo, seja numa tacada só (como catarse), seja recorrentemente (como patreon - aliás, tem um cara daqui de Porto Alegre que fez o próprio dele e já tá dando super certo, que é o apoia.se). Cabe a nós youtubers, portanto, permitir que esses nossos visitantes saibam desses processos "pós-capitalistas" de financiamento e pedir que invistam em nós (não desmereça o poder do pedido), os alertando sobre esses mecanismos e oferecendo os recursos para que invistam em nós. Agora, quanto à questão da curadoria, nunca pensei por esse lado na administração do que seja relevante para os visitantes consumirem. Só assisti a este teu vídeo porque surgiu como sugestão enquanto eu assistia a outro vídeo. Alguém, de forma manual, colocou ele lá? Bem, acredito que tenha sido automatizado, coisa de um algoritmo. E os algoritmos nas redes sociais estão cada vez mais profissionais, traçando justamente o que você disse sobre a Netflix, que é um perfil psicológico do consumidor para saber o que ele gosta e, a partir disso, poder fazê-lo investir sua atenção em determinado produto. Em termos individuais, isso não é ruim - oras, é um indivíduo sendo agraciado com o que quer consumir, só consumindo se realmente quiser. Mas em termos sociais é um problema, uma vez que se cria essa grande vitrine e, naturalmente, direciona os indivíduos na medida em que não estão dispostos a pesquisar por outras oportunidades de consumo. Mas o preocupante mesmo nem é isso. Ao meu ver, reclamar desses processos não adiantará nada. As pessoas estão gostando dessa forma de gerir o mundo, pois estão sendo imersas em bolhas que lhes conferem auto-sugestão e confirmam seus vieses, e também porque quanto mais um algoritmo nos conhece mais ele fornece coisas que queremos ver e consumir. A saída? Pensar sobre o que virá depois, e tentar fazer parte desse papo, para que o depois seja melhor do que o agora. Te sugiro dois textos, um sobre bolhas e outro sobre a Big Data (que, wow, é o futuro): ano-zero.com/sua-bolha-destruindo-democracia/ ano-zero.com/big-data Abraços!
parabéns pela conquista, cara! teu canal é mesmo muito bom e a tendência é receber cada vez mais o devido reconhecimento. pergunta: sobre todo aquele lance da modernidade líquida, voltando-se pra estética, o que tu acha a respeito de manifestações audiovisuais como o vaporwave? tens algum conhecimento sobre? seria interessante ter ver discorrendo a respeito. abração!
Obrigado mesmo!! O pessoal compartilhando bastante, a coisa cresce aos poucos. :))) Não sei se peguei a relação entre o vaporwave e a modernidade... você acha que tem muita liquidez nisso? Ou a nostalgia do movimento não seria uma tentativa frustrada de retomar algo menos líquido? Tenho pouco conhecimento... mas conheço quem brinque muito com glitch e 8bits.
Victor, meu brother, eu tive essa "epifania" após assistir a um vídeo do Rafinha Bastos, no qual ele critica esses algorítimos de direcionamento de conteúdo. Eu tenho muito receio em relação ao monopólio cultural que direcionam às massas, porque se para nós que buscamos conteúdo mais relevante, e em alguns casos, mais eruditos está difícil, imagine para quem pouco se importa com o que consome! Eu tento driblar esses algorítimos procurando coisas na internet de modo diversificado, mas confesso que a cada dia está mais difícil, esses algorítimos perseguem nossas buscas e pesquisas.
Parabéns brother! #RUMOAOS10K
Opa! Será? 🙀 Botei nosso podcast na descrição. Espero que alguém veja!! Quando eu fizer um vídeo relacionado ao tema, divulgarei melhor por aqui! :)
Ah, já adianto que acabei de me inscrever no ScaleLab pelo teu link. Não sabia que existia esse tipo de serviço de networking, mas pelo que pesquisei até então é o melhor do mercado. Espero estar certo. :D
+Alysson Augusto Aeeee maneiro. Foi o que achei melhor também nas pesquisas. \o/
Bem isso.
Eu achei seu canal apenas por estar procurando sobre 2001 uma odisseia, uma explicação...
Mas ja vejo muito sobre cinema e arte (é basicamente o que consumo no youtube) e só encontrei seu canal agora...
Fala, Victor! Realmente, a questão do adsense, que é a única forma oficial de monetizar nosso conteúdo pelo TH-cam, é um tanto quanto porca, especialmente se o seu canal 1) não é nichado e se 2) não tem relevância comercial.
Muitas pessoas não percebem isso, pessoas que não mantém um canal no TH-cam e não geram conteúdo pra cá, e muitas vezes, quando descobrem youtubers que consideram valer seu tempo, não costumam relevar a importância de investir mais do que o tempo nesse youtuber. Por isso duas coisas que dependem desses assinantes do canal e espectadores são fundamentais para ser um youtuber hoje em dia: 1) apoio financeiro e 2) desativação de adblocks.
Felizmente outras pessoas perceberam a importância de valorizar os produtores de conteúdo, e criaram sites de financiamento coletivo, seja numa tacada só (como catarse), seja recorrentemente (como patreon - aliás, tem um cara daqui de Porto Alegre que fez o próprio dele e já tá dando super certo, que é o apoia.se). Cabe a nós youtubers, portanto, permitir que esses nossos visitantes saibam desses processos "pós-capitalistas" de financiamento e pedir que invistam em nós (não desmereça o poder do pedido), os alertando sobre esses mecanismos e oferecendo os recursos para que invistam em nós.
Agora, quanto à questão da curadoria, nunca pensei por esse lado na administração do que seja relevante para os visitantes consumirem. Só assisti a este teu vídeo porque surgiu como sugestão enquanto eu assistia a outro vídeo. Alguém, de forma manual, colocou ele lá? Bem, acredito que tenha sido automatizado, coisa de um algoritmo. E os algoritmos nas redes sociais estão cada vez mais profissionais, traçando justamente o que você disse sobre a Netflix, que é um perfil psicológico do consumidor para saber o que ele gosta e, a partir disso, poder fazê-lo investir sua atenção em determinado produto. Em termos individuais, isso não é ruim - oras, é um indivíduo sendo agraciado com o que quer consumir, só consumindo se realmente quiser. Mas em termos sociais é um problema, uma vez que se cria essa grande vitrine e, naturalmente, direciona os indivíduos na medida em que não estão dispostos a pesquisar por outras oportunidades de consumo.
Mas o preocupante mesmo nem é isso. Ao meu ver, reclamar desses processos não adiantará nada. As pessoas estão gostando dessa forma de gerir o mundo, pois estão sendo imersas em bolhas que lhes conferem auto-sugestão e confirmam seus vieses, e também porque quanto mais um algoritmo nos conhece mais ele fornece coisas que queremos ver e consumir. A saída? Pensar sobre o que virá depois, e tentar fazer parte desse papo, para que o depois seja melhor do que o agora.
Te sugiro dois textos, um sobre bolhas e outro sobre a Big Data (que, wow, é o futuro):
ano-zero.com/sua-bolha-destruindo-democracia/
ano-zero.com/big-data
Abraços!
So cool, you keep going Victor !!!!
Thank you! Back to my channel is one of my goals for 2022! :)
parabéns pela conquista, cara! teu canal é mesmo muito bom e a tendência é receber cada vez mais o devido reconhecimento. pergunta: sobre todo aquele lance da modernidade líquida, voltando-se pra estética, o que tu acha a respeito de manifestações audiovisuais como o vaporwave? tens algum conhecimento sobre? seria interessante ter ver discorrendo a respeito. abração!
Obrigado mesmo!! O pessoal compartilhando bastante, a coisa cresce aos poucos. :)))
Não sei se peguei a relação entre o vaporwave e a modernidade... você acha que tem muita liquidez nisso? Ou a nostalgia do movimento não seria uma tentativa frustrada de retomar algo menos líquido? Tenho pouco conhecimento... mas conheço quem brinque muito com glitch e 8bits.
Meus parabéns! Amo seu canal, compartilho os vídeos sempre com amigos meus, merece todo reconhecimento do mundo!
Nossa!! Obrigado mesmo, de ♥️!! Isso dá muita força pra ir adiante. :))
Victor Naine Caramba, estou ouvindo o Caixa Preta (seu podcast) e estou amando! Vou ouvir todos os episódios. Bom trabalho.
Olá! O podcast A Caixa Preta não é meu. Fui apenas convidado pra um episódio. :) Muito maneiro, né??
Ah, sério? Mas você deveria fazer um, uahauahua. Adorei mesmo assim.
Já pensei nisso... quiçá um dia! :)
só o começo
Tomara que Deus exista, pra Ele te ouvir.
Obrigado pelo vídeo 🤟🏼
De nada! Vlw pelo comentário! :))
Biblioteconomia
aluna de biblioteconomia aqui!
Opa! Como estudiosa do assunto, alguma crítica ao vídeo? :)
Victor, meu brother, eu tive essa "epifania" após assistir a um vídeo do Rafinha Bastos, no qual ele critica esses algorítimos de direcionamento de conteúdo. Eu tenho muito receio em relação ao monopólio cultural que direcionam às massas, porque se para nós que buscamos conteúdo mais relevante, e em alguns casos, mais eruditos está difícil, imagine para quem pouco se importa com o que consome! Eu tento driblar esses algorítimos procurando coisas na internet de modo diversificado, mas confesso que a cada dia está mais difícil, esses algorítimos perseguem nossas buscas e pesquisas.