Vídeos das aulas que cito: - Liberdade e seus problemas (th-cam.com/video/DsqyR-abWmg/w-d-xo.htmlsi=x9ttUtnXKKaGVELu) - Igualdade e seus problemas (th-cam.com/video/-Hf8EYaaobk/w-d-xo.htmlsi=pzbd71QvXUkUU1sQ) - A estranha roupa listrada da Riachuelo (th-cam.com/video/ZMZYPBTxawQ/w-d-xo.htmlsi=pVS1xDJre6qlgvxC) Materias jornalísticas que usei: - Como vivem os negros no clube do 1% mais rico do país (www.bbc.com/portuguese/brasil-36917274) - Assessora de Anielle que ofendeu 'torcida branca' do São Paulo é demitida (noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/09/26/assessora-de-anielle-que-criticou-torcida-branca-do-sao-paulo-e-exonerada.htm)
"Não é porque você foi oprimido que tem o direito de oprimir" - Livro: Em busca de sentido (Judeu que sobreviveu ao holocausto e fez um estudo do ser humano nesse período)
O problema envolvendo o nome "racismo" nessas discussões se resume numa briga pela nomenclatura (isso é ruim) quando deveríamos discutir o conteúdo do que queremos dizer com "racismo". A ideia de racismo para um brasileiro comum e saudável é simplesmente "depreciar outra raça por causa de características físicas", ou seja, o racismo não é anulado pelo autor. Assim, um negro pode cometer racismo, basta ele depreciar alguém tendo como base sua raça (isso é impossível de se imaginar? É um algum triângulo redondo? Uma contradição lógica?). Hoje o mainstream ideológico infelizmente perverteu algo que deveria ser simples e objetivo com teorias elegantes e mega abstratas. Fui ensinado desde pequeno a não enxergar a cor, entender que as pessoas são diferentes mas isso não as torna maiores ou menores. Cresci e descobri que supostamente fui ensinado errado: "você tem que levar em conta a raça sim!", o negro é transformado numa espécie de "bom selvagem" que não pode cometer racismo, só sofrer; não pode roubar; só se revolta; não pode ser punido; não pode errar. Essa é a lógica da "relação de poder": o negro é um inimputável, logo não comete racismo (racismo = preconceito + poder). A definição mais popular, clássica e objetiva de racismo no Brasil equivalente a injuria racial, enquanto o chamado "racismo" legalmente definido envolveria algo além dessa ideia comum de racismo, basicamente restrição de direitos civis, sociais e/ou políticos baseados em raça (tipo o racismo colonial). Há quem rejeite a definição objetiva por acomodação ideológica e reduza o conceito de racismo à "relação de poder" se baseando na velha dicotomia do vilão e mocinho, sendo o branco o vilão e o negro o mocinho - fazendo com que o racismo só se aplique quando o racista é o branco e a vítima for o negro - desconsiderando outros episódios que também são possíveis envolvendo outras raças: o que dizer dos judeus? Aquilo não foi racismo? E os eslavos (da onde vem o termo "escravo")? Chamar um asiático de "amarelinho pasteleiro" não é uma ofensa baseada na raça? Não seria racismo? Para alguns não só porque não é sobre a ENTIDADE NEGRA, que é quase um ser místico na cabeça desse pessoal. Se o racismo envolve "relação de poder", lembre-se que existem microfísicas do poder; dentro de um cenário negro, por mais que sejam minoria, pode haver racismo, ódio e escárnio contra outras raças... Vejam os ataques gratuitos de ALGUNS negros aos brancos durante o Black Lives Matter. Tornar um racismo mais grave que o outro por si só é errado (a não ser que você veja o negro como uma super-raça eugênica iguais os nazistas se enxergavam), vejam o caso recente da amiga da ministra. Definir racismo deveria ser tão fácil quanto dizer que um quadrado é uma figura com quatro lados iguais (não três, nem cinco, só quatro) negar isso é negar a própria etimologia e uso histórico da palavra, que só veio a ser restringido ao racismo relativo ao negro nos últimos tempos (e por motivos meramente ideológicos). Agora considerando que o racismo contra os negros foi algo recente e mais largamente difundido, deve-se considerar o racismo contra os negros em uma categoria mais sensível (claro), mas isso dentro do nosso contexto e apenas enquanto isso for um problema real, o porém é que fazem disso uma guerra racial e revanchista. Não se pode dizer que o racismo contra os asiáticos promovido por grupos negros nos EUA é mais ou menos justificado porque os negros sofreram maior racismo ao longo da história, do mesmo jeito não se pode dizer que o racismo dos negros para os brancos é menos grave, racismo é racismo e não deve ser praticado seja lá quem for: oprimido ou opressor. Branco pobre não merece racismo, branco rico não merece racismo, preto pobre não merece racismo e preto rico não merece racismo.
acontece que racismo não é apenas isso, não é equivalente na realidade porque levar em conta apenas o preconceito e não os fatores históricos e sociais é não aceitar a realidade que existe diferença
@@leandroassuncao9739 irmão, racismo é exatamente o que falei, mas se tu quiser dar detalhes, mais gravidade, etc, aí ou tu cria uma palavra nova pra enfatizar que o tipo de racismo contra os negros é de alguma forma mais grave, por contexto histórico-social, ou tu sempre diz que todos os casos são racismo, mas faz a observação que o racismo contra o negro é mais delicado no momento. Não distorça ou perverta o termo, senão o que a acessora da ministra fez foi o que? Só piada? Só raivinha? Racismo, e ponto, é esse o simples significado do termo na sua origem e em seu uso histórico até pegarem ele e ficarem militando nele. Racismo = depreciação relativo à raça. Não é fácil?
Independente da filosofia , temos que verificar o que dispõe a Lei 14,532 / 2023 que trata do crime de injúria racial. De acordo com essa, a assessora incorreu em crime - basta pesquisar a Lei
Concordo contigo @fasttrack2003 e acho que o fato aconteceu, independente da lei. No entanto, entendo que a lei não deve ser nossa única coluna. Devemos lembrar que fatos análogos eram permitidos e dentro da lei antes da abolição. Ou seja, imoral, mas dentro da legalidade (pra época). Dessa forma, creio que precisamos (sociedade) rever melhor nossa educação. O assunto precisa ser abordado de melhor forma, para que possamos formar melhores cidadãos.
Como sempre, a lei só pesa para alguns. Quantas pessoas (brancas) cometem o crime de injúria racial e são absolvidas, muitos chegam a alegar que não são racistas por terem amigos ou conviverem com pessoas pretas.
Ha' um coisa muito preocupante que e' a hipocrisia de se defender o 'estado de direito', mas chamar de 'legalismo' quando a lei corta no vies ideologico. Concordo que o crime de 'injuria racial' deve ser observada, mas 'racismo reverso' e' uma nocao tosca.
Eu achei o que assessora da Arielle Franco fez um deserviço à causa dos próprios negros. Não se vence o racismo xingando brancos, da mesma forma que não se luta contra o machismo criticando os homens, não se luta pelo direito das minorias oferecendo ódio às maiorias, essa só é uma forma tola de se perpetuar e potencializar o preconceito. Devemos questionar o que queremos alcançar com essas bandeiras que levantamos: uma sociedade livre pra se ofender entre si ou uma igualdade material?
Muito bom. Que história é essa de relativizar a ofensa aos brancos? Uma funcionária do governo, do ministério da igualdade racial, xingar as pessoas de raça branca, simplesmente por serem brancas? Isso não é racismo? Não se trata de relação de poder e sim de preconceito. Um desserviço à causa das pessoas negras, tão discriminadas. Imagine essa moça com mais poder, o que faria!
Video espetacular! Caramba, merece compartilhamento. Nao existe "racismo reverso" uma vez que negros e pardos nao estao em posicao historica de poder para exercer tal coisa.
segundo essa lógica - evidentemente deturbada - agora racismo é só de uma raça (etnia) específica contra a outra; depois, preconceito será só de alguns grupos contra outros; Isso é uma loucura evidentemente ideológica, as palavras tem um significado específico. Como chamaríamos então um ato racista de um negro para um branco se não racismo? Ninguém disse que é igual, nada é igual, mas existe um nome para esse fenômeno e uma análise isenta aponta claramente o que está correto e o que é propaganda política ideológica
Não existe raça, e sim racialização. Um homem que no Brasil é considerado branco, nos EUA ele é "latino" e uma pessoa não-branca. Racismo é relação de poder. Não há racismo com branco no Brasil. Acho engraçado que a galera que fala em "mimimi" não entender que nem toda piada, preconceito, bullying ou burrice (que foi o caso da Aniele) é fruto de uma opressão social.
Isso mesmo. Pra mim dizer que não existe "racismo reverso" é pura forçação de barra ideologica, da mesma forma que incluir pardos na definição de negros. Na minha opinião essas coisas não ajudam em nada na justa luta pela igualdade de direitos.
@@kamilamayara5966"não há racismo com Branco". Quando um negro discrimina um branco pela cor da pele é o que? Quando negros ofendem outro negros que escolhem namorar/casar com brancos (já vi esse tipo de estupidez) é o que?
O problema é o seguinte, se não existe equivalência em chamar alguém de negro sujo e alguém de leite azedo (concordo que o peso é diferente), eu pergunto: É quão diferente? totalmente diferente? 50%? 10%? E o ambiente da ofensa, não influencia? E a pessoa que foi vítima da ofensa? Se a vítima for mulher tem agravante ou atenuante? Se for multi-racial? Se for gay? Quem define até que ponto é tolerável fazer piada com branco? Que tipo de piada? Não contratar uma pessoa por ser negra é errado? E não contratar por ser branca? Achei a aula muito nada a ver... Discordo totalmente da abordagem.
@@jacklipee123como se no Brasil a maioria dos policiais que estão na rua não fossem negros. Mais da metade dos policiais militares do meu estado (Espírito Santo) são negros ou pardos e não precisa ser gênio para saber que a maioria vem de origem pobre/humilde ou você acha que a maioria que entra na polícia militar para atuar nas ruas são filhos de ricos. Tenho vários amigos/colegas policiais, alguns são brancos (minoria) e todos são de origem humilde.
Tenho uma sincera curiosidade sobre quando se estabeleceu o dogma "NÃO HÁ RACISMO CONTRA BRANCOS". Ou o correlato "NEGROS NÃO COMETEM RACISMO". Sim, porque se trata de dogmas uma vez que não qualquer base racional-dedutiva capaz de sustentar uma afirmação ou outra. Dogmas se definem como doutrinas absolutas que não devem ser contestadas pela razão ou questionadas à luz de fatos, e que todos os membros de uma fé são obrigados a aceitar, sem exame, sob pena de excomunhão. Só que ninguém é obrigado a aceitar os dogmas da fé dos outros.
Entendo a questão da falsa equivalencia. E concordo. Porém, para dar um fecho legal no vídeo não caberia uma avaliação de que reparação não significa revanche? de que as palavras ditas pela assessora de nada agregam a uma convivencia saudavel, muito pelo contrário, só dividem (mais ainda) a sociedade? Fora a falta de manifestação acerca das infelizes palavras da assessora, como sempre, ótimo vídeo.
De fato. O objetivo era falar menos do caso específico e focar na discussão geral sobre as violências/preconceitos não serem iguais. No entanto, deveria ter deixado mais claro que a fala específica foi absurda e preconceituosa (eu acho que demissão foi adequada,’inclusive, e que cabem outras punições). Só não era o objetivo do vídeo falar do que acho sobre a fala específica da assessora, mas percebo que isso gerou menos compreensão sobre o vídeo para muitas pessoas.
Professor, ela foi racista sim na fala dela, eu moro nos Estados Unidos e se você fazer uma pesquisa rápida com outros imigrantes você vai ver que sofremos mais preconceito de pessoas negras do que de brancos, racismo é errado independente da cor da pessoa que o pratica e tem que ser repudiado e não relativizado.
Lembrando que aí vc não é branca, e sim latina. Sofre por ser latina e não por sem branca. Isso pq o que há é racialização, e não raça pura ou coisa que o valha. Racismo é sempre relação de poder. O Vitor está correto no comentário dele.
@@kamilamayara5966 você está certa em dizer que aqui sou latino, mas pra mim alguém me tratar mal só pelo fato de eu ser latino é racismo, mesmo que a pessoa for negra, racismo é errado independente da cor da pessoa que pratica e deve ser repudiado do mesmo jeito.
Na minha opinião, racismo é preconceito em função da raça ou cor, independente de onde venha. Se um negro discrimina um índio ou vice versa, não é racismo? Pra mim essa forçação de barra de que não existe racismo reverso só atrapalha a causa tão justa da igualdade entre as pessoas.
A Melania Trump é ucraniana, nos EUA ela é "o outro". Se Oprah Winfrey chamá-la de "branca azeda" será racismo, mas se a filha de Melânia se mete na treta e Oprah disser "Ah, você é branca azeda também!", aí ela não foi racista? mesmas cor de pele, mesma ofensa, mas o juiz teria de condenar Oprah a indenizar somente Melânia porter nascido num país pobre? Isso ambas tendo o mesmo poder econômico e, segundo você, não se trata de raça, mas de "poder". logo, se fosse uma negra americana pobre teria de indenizar a eslava do mesmo jeito, pois nessa "hieraquia de poder", a americana nasceu numa superpotência... Vê o quanto importar para o Brasil esses conceitos dos EUA é problemático? que abraçar teóricos (brancos ou negros) de país imperialista de forma tão acritica, te coloniza? @@kamilamayara5966
Excelente! Racismo inverso só pode existir em lousas idealizadas ou metáforas simplistas. Mas de qualquer maneira, a exoneração da moça foi necessária.
Tenho muito apreço por opniões divergentes bem colocadas, principalmente quando colocadas em forma de debate e não ataque. Creio que entendi as colocações, são pertinentes, mas essa linha de pensamento me leva à um cenário onde alguma "raça", minoria ou seja qual for a definição, teria a liberdade, por direito, de "atacar" as outros com o escudo da reparação histórica, para sanar o caos teríamos que ter leis por cor, sexo e todo tipo de diferença. Outro ponto, qualquer discriminação é notável ignorância, uma patrulha fiscal do pensamento talvez? Saúde e sucesso.
Não se trata de ter o direito de atacar o outro, mas de dar as devidas proporções. A Aniele errou e ela deveria se desculpar e se corrigir. A meu ver aquele tipo de comentário dela é pura burrice, e além disso dar munição às pessoas contra ações afirmativas. Mas racismo é relação de poder. Tanto que "raça" não existe, e sim racialização. Aqui no Brasil eu sou branca e não sofro racismo, mas se eu for morar nos EUA eu sou uma pessoa não-branca, uma latina, e posso sofrer racismo.
@@kamilamayara5966 No fim das contas a própria contenda pela definição de racismo que vai pegar no debate público já em si uma discussão política. Para aqueles que advogam que o termo racismo não deveria englobar discriminação contra brancos, pelo menos nos locais onde a balança de poder está totalmente contra os negros, como deveríamos tratar juridicamente um discriminação racial contra brancos? Nos Estados Unidos é documentado casos de negros cometerem crimes contra brancos por motivação racial, daí vocês defendem que não deve ter agravante de pena para essas pessoas tratando como crime comum?
Uma das melhores explicações sobre esse tema, gostei muito 👏. Já tinha uma base de explicação mais sociologica, mas me faltava essas referências da filosofia. Muito obrigado
Excelente Vitor; inclusive a questão da igualdade é estudada dentro do Direito como igualdade material e formal de tal forma que, no final das contas, as políticas afirmativas não ferem a Constituição exatamente por reconhecer as diferenças. “Igualdade é tratar desigualmente os desiguais, na medida em que se desigualam” já disse Ruy Barbosa. Idem para racismo, que legalmente é distinto de injúria racial. Não há, na materialidade da realidade do Brasil, o caso de algum branco que tenha sido expulso de um restaurante por ser branco. Brancos já foram expulsos de um restaurante? Já, por estarem sujos, ou por falarem alto, ou por arrumarem confusão; mas não pela sua cor. Já quanto aos negros ou mesmo homossexuais, por serem simplesmente quem os são, não cabe num comentário...
Que tal reelaborarmos? Se o erro está em se tomar um dado fator como valor em si apto a subsidiar juízos depreciativos ou discriminações que impeçam outrem de fruir direitos indistintamente garantidos, como se poderia conceber que esse mesmo fator amparasse igual pretensão ou comportamento por parte das minorias se a dignidade humana (pra não falarmos do bem juridicamente tutelado) é comum a todos os membros da espécie?
Discutir o termo "racismo reverso" (criado pela esquerda) e não o racismo; é como jogar um jogo onde o adversário criou todas as regras em seu próprio beneficio.
@@MauricioRufino e também como escravos até a idade média eram humanos, MAS escravos negros na era pós moderna nem humanos eram, diziam o papado e padres que podia escravizar pois não tinham ALMAS, isso nunca aconteceu até então 😒😒😒
Ódio é ódio, não faz diferença quem falo ou contra o que ou quem o ódio é destilado. Eu repudio qualquer forma de preconceito. Já começou passando pano pro caso racista da acessora já no início. Ser complacente com discriminação contra homens brancos não ajuda a acabar com o racismo.
Seu jeito de explicar foi muito bem detalhado e didático com vagar para um melhor entendimento, parabéns! Não é puro revanchismo quando se pautam reparações históricas, porque se tratam disso mesmo, reparações para que então se tenha a chamada equivalência, ou seja, condições realmente iguais. A sociedade é resistente pois foi formada num regime que deixou sequelas escravagistas que aliadas ao mito da meritocracia acaba por naturalizar determinadas situações, por exemplo, a violência contra o negro. O racismo é uma criação da Modernidade cuja finalidade foi desqualificar e explorar o Outro que não o Branco( europeu) , no contexto das colonizações que ainda permanece vigente. Bem, mais uma vez parabéns!
Excelente. Parabéns! Sou professor, pedagogo, ativista,africanista , historiador e amante da cultura africana. Vou compartilhar seu vídeo no mínimo umas 100 vezes. Axé!
Eu acredito que existem diferentes escalas de racismo, mais direcionadas para alguns, pouco direcionadas para outros. De acordo com o contexto histórico, tanto nacional quanto internacional, o negro sempre sofrerá mais preconceito que o branco e isso é uma realidade, tanto na questão economica e na questão social. Agora, só porque o negro é mais suscetível a esse preconceito, NÃO significa que o branco jamais sofrerá preconceito. A ideia errada do "racismo reverso" diria que toda pessoa que sofre preconceito, independente da raça, poderia projetar ainda mais preconceito contra aquele que fez esse preconceito contra ela, logo o racismo seria igual para todos nós, o que não é. No fim de tudo, o fato é simples: racismo é errado, pra qualquer um, sem exceções. Eu acredito que a situação com a Marcelle não foi devido a um "caso de racismo reverso", mas sim a sua falta de profissionalismo e incompetência ao representar o orgão público após fazer uma alusão idiota que não cumpre com o próprio objetivo do orgão.
Perfeita explicação. Esse debate que gerou em torno dessa situação é mais um exemplo de como nosso país desperdiça as oportunidades de crescer, focamos nesse debate altamente baixo quando deveríamos estar discutindo a qualidade do capital humano que está gerindo as políticas públicas. Concordo com a exoneração dela, não por considerá-la uma racista, mas por ser uma pessoa que não demonstra ter o que é necessário para assumir uma posição importante dentro das altas esferas governamentais: educação, empatia, resiliência e discernimento. Características que ela demonstrou não ter na dita situação.
Amo, muito suas reflexões, e venho agradecer, pois assisti todas a suas aulas sobre filosofia. Achi que sou um beija flor. Muito bom! Mas, gostaria de colocar uma reflexão de que me ocorreu. Certamente, sempre concordei idubtavelmente que não se pode conceber racismo reverso. Mas, e a natureza da ofensa? Ofensa, sempre foi e sempre será um crime. O dano, causado sempre será um dano. Como tratar do crime, sem apelar para a descriminação? Por exemplo um que dizem ser negro ofende um dito branco, por algum motivo, que levou esse branco a ter um prejuiso social e financeiro. Por causa da calunia e da defamação ofenciva do dito negro, uma pessoa perde apoio a uma campanha, por exemplo de ajuda financeira para ajudar pessoas carentes. Estou extremando o caso para ser entendido. O que fazer, se a conduta é que não se pode equivaler a ofensa de um para com outro. Se o dano é maior desproporcional, pois afetaria muito mais pessoas?
Qual seu ponto afinal? Tudo bem esculhambar brancos? Sei que nao é isso que voce esta justificando, mas esse é ponto crítico da questão no final de contas. O ser humano não deve ser julgado pelo coletivo a que pertence, mas sim por suas ações individuais. Como fala Ayn Rand, dentro do mal coletivista, o racismo é a forma mais vil.
Vitor, como sempre sua explicação é belíssima. Porém, desta vez, penso, ao se concentrar no traço ideológico de fundo que possa envolver a ideia de racismo reverso, acabou por tangenciar o foco no núcleo primeiro da tensão que gira em torno do termo REVERSO, de modo que sua fala pode ser acolhida como se não fosse possível para uma pessoa negra produzir um ato racista em relação a uma pessoa branca, o que, a luz fria do conceito, se pode afirmar que sim, é possível esse tipo de racismo. Apenas como acento, creio que seja interessante destacar que, o que não é possível, neste caso, é usar o termo REVERSO, porque, considerando sua carga semântica, não seria possível ao negro (ou preto) por meio de um ato racista, reverter toda uma racionalidade produzida historicamente. Portanto, a partir da sua própria explicação, qualquer pessoa pode ser racista, mas nenhuma pessoa pode cometer racismo reverso. Abraços, sou um grande fã do seu trabalho!
@@Muquivinha Olá ... Tudo bem? Vejo que somos fãs do professor Vitor! só para esclarecer, não citei casos concretos e nem poderia adjetivar a condita de alguém, creio que isso só pode ser feito por um juiz se for o caso. Não sei, pq não seu do campo do direito. Sobre o outro ponto, esclareço também que se reler meu enunciado, vai conferir que chamo atenção, não para a ausência da informação na fala do professor, apenas, para a opção da tônica eleita por ele, e somente no sentido de complementar. De todo modo, agradeço por ter comentado. Abraços.
É exatamente isso que esta acontecendo. Filosofia, História, Sociologia e Direito usados (deturpadamente) para blindar gente canalha que, infelizmente, tem em todas as raças e grupos.
Lucidez necessária essencial imprescindível através deste pandemônio de alterações é a voz da filosofia na prática que se sobrepõe. Seja você azul vermelho ou verde. 🎓
Vitor, aula extremamente importante e reflexiva. Segundo o exemplo que vc usa, têm pesos diferentes as injúrias "preto sujo" e "leite azedo". Para um grupo extremamente estigmatizado e que sofre até hoje os efeitos da escravidão, qualquer coisa que o remeta aquele estado de coisas o causará dor e sofrimento que jamais foi ou será sentido pelo grupo que se locupletou da escravidão. Meu ponto é: se queremos construir uma sociedade mais igualitária entendo que as regras devem ser equivalentes para ambos os grupos pois, ao relativizar as agressões, não estaríamos aprofundando as desigualdades? Permitindo que um grupo se posici9ne etnicamente contra outro (independente da motivação) nas criará mais separação entre os grupos? Obrigado pela oportunidade de discussão de tema tão importante e sensível no Brasil!
Acontece que a corrente do identitarismo que mais tem espaço hoje é a radical, formada por quem não quer construir uma sociedae mais igualitária, mas poder oprimir da mesma forma como foi oprimido. Como judeus que passaram pelo holocausto e hoje defendem o que Israel faz com os palestinos. Ha gente ruim dentro de todos os grupos e raças, é nessas horas que a gente os identifica.
Penso que a partir dessa base, dá para entender o "racismo reverso", como uma espécie de sentimento, ou discriminação que ocorre na mente de um sujeito, que foi causado justamente pela primeira forma de racismo, deste modo, ele seria dependente de um "racismo primordial", isso colocando na prática. São variáveis do mesmo tipo, no entanto com valores diferentes, por isso são variáveis. Se eu testar a igualdade dos valores vou obter um valor falso, então não é possível prosseguir algum fluxo de raciocínio a partir dessa condição, porque ela não é válida. O racismo reverso, para mim, está mais associado com uma espécie de ressentimento. Por isso, acho que substituir os nomes seria uma boa ideia, para não confundirmos as coisas.
Excelente aula! Lamkentável seção de comentários. Experava mais de quem assiste ao canal, mas imagino que tenham vindo só pelo título, não parecem pessoas que pensem a filosofia.
Me parece ter razão, n levar o contexto social é um erro, mas n tira o fato de que uma pessoa q fala algo com a intenção de ofender e de fato ofende, deve ser julgada por tal, seja lá qual o nome queira dar pra isso.
Prof Vitor Lima, obrigado por este video, aprecio muito o conteudo do seu canal. Contudo, a meu ver, um erro crasso está a ser cometido na sua análise: confundir racismo com condicionamento social. São dois conceitos distintos, com origens completamente diferentes. Uma educaçao mais cuidada da populaçao para explicar a diferença entre estes dois conceitos é indispensável. Obrigado
O discurso filosófico não pode prescindir do fato jurídico. Desigualdade social não é pretexto, ou pelo menos não deveria ser pretexto, para discurso de ódio. O fato lamentável e abominável de uma pessoa sofrer preconceito racial não quer dizer que ela não deva responder da mesma forma perante a lei.
Muito bom parabéns pela aula. A explicação didática de forma que independente do lado político a pessoa pode formar um conhecimento correto sobre o assunto
Concordei com tudo, só q ainda fico com uma pulga atrás da orelha pensando que msm q não seja racismo completo, sendo apenas o racismo do dicionario, ainda é ruim e ninguem mereceria passar por esses comentarios da acessora.
O erro, de lado a lado, está em tomar como fator de preconceito determinada característica considerada como valor em si. Para fins penais, por exemplo, teremos preconceito negativo quando houver uma preconcepção que tome o outro com menoscabo. Teremos, ainda, discriminação quando o precenceito negativo externalizar-se como comportamento apto a obstar a fruição de um direito indistintamente garantido. Ambos os comportamentos, que poderiam, de um modo bastante geral, ser tomados como injúria racial e como racismo em sentido estrito, precisam ser mutuamente censurados, de parte a parte, posto que o bem juridicamente tutelado é passível de ser titularizado por todos. Isso me faz pensar que é possível haver preconceito ou discriminação reversa a depender de como as pessoas se manifestem e das implicações práticas de seus atos, mormente quando animados pelo ressentimento. A tutela das minorias não cobra o preço da submissão da honra e da dignidade de outrem. A despeito de insuficiente, a isonomia formal merece ser afirmada e conservada enquanto labutamos pela implementação prática de iguais oportunidades ou daquilo que mais se aproxime da igualdade material. Se adotarmos a estrarégia do olho por olho ou nos limitarmos, por falta de inteligência, a combater fogo com fogo (e sei que essa não é a proposta do vídeo, senão aquilo que se vê no dia a dia), ou, ainda, se nos opusermos de modo reativo à reatividade, jamais chegaremos a bom termo.
Essa estruturação e elaboração semântica toda para dizer o que basicamente já foi dito por outros comentários? Esse padrão de construção e utilização de palavras parecem ser só para massagear um ego linguístico, parecer dizer algo mais sério e sofisticado quando se diz algo simples.
@@ricarte67 O fenômeno dialoga com o círculo vicioso do eufemismo apontado por Pinker. No mais, cada qual é livre para expressar suas impressões e cada um faz uso do que dispõe. Penso que objetividade precisão e concisão são valiosos. Finalmente, a vários tipos de ego, inclusive alguns que a partir de suas projeções divisam em outrem aquilo que recusam admitir em si por reputar incômodo ou vexatório.
Já assisti uma meia dúzia de vídeos a esse respeito, e em todos eu fico escutando um "ruído" no discurso, mas no geral parabens pelo vídeo. Preciso estudar mais a respeito.
■■■ No espectro da gênese histórica, eis a máxima: a igualdade é igual para os seus iguais; e a desigualdade é desi gual para os seus desiguais. E assim o é, desde os primórdios da Humanidade. A igualdade proclamada no texto consti tucional institui falácia técnico-jurídico. _______________ bySabra || Grata⚘🙋🏽♀️💭
Bom dia, sempre gostei de filosofia, principalmente quando correlacionadas com realidade de determinada sociedade. Embora, não tenha conhecimento necessário pra comentar sobre esse tema. Mesmo assim, concordo com o que você falou . Esse comentário foi muito útil para mim. Me fez repensar meus conhecimentos. Muito obrigado
Eu concordo, em parte, com o ponto de vista aqui colocado. Temos a questão normativa e a questão ética. A normativa não diz que um branco não possa ser vítima de racismo. O texto da lei parece não estar de acordo com o que é dito no vídeo, mas me parece que nem a ética estaria. Se um preto discrimina um branco, é algo nojento, da mesma forma. Eu fico muito incomodado com essa sana de "proteção" como se a pessoa preta fosse um animal silvestre em extinção que precisa ser colocado em redoma de vidro. Se somos iguais biologicamente e intelectualmente, se todos tivessem os mesmos acessos à educação e formação cidadã, uma pessoa preta não precisa de um branco como seu protetor, como de fato não é ou não deveria ser. Um exemplo do que estou falando: uma mulher preta tem uma grande conquista científica, literária, tecnológica etc. No noticiário, quase sempre, vai ser dito o seguinte; "A primeira mulher negra a...". Isso é muito discriminatório, pois discriminar é separar e quando a gente ao invés de valorizar a pessoa por sua conquista, sua persistência, sua ciência, ao citar a pessoa colocamos a cor da pele como algo relevante. Isso para mim é uma forma de racismo, pois, me perdoem a ignorância, mas parece soar como um gato, por exemplo, que começou a falar como um humano. "Olhem, é o primeiro gato a conseguir tal feito", como se a pessoa preta não conseguisse e por ter conseguido seria algo fora do comum, espantoso. Sei que ao falarem isso, estão falando da quebra de barreiras, mas enquanto mantermos esse discursos, a gente nunca vai ter uma sociedade de iguais. O que estamos fazendo é o oposto do que dizemos; estamos criando uma sociedade em que as pessoas são separadas por cor de pele.
Claramente se trata de uma falsa equivalência. Nunca terá o mesmo peso. Mas fica uma questão: será que aquele tipo de conduta é aceitável? (Mesmo não tendo o mesmo peso)
a conduta tanto nao é aceitavel que ela foi despedida do cargo. o salario base dela era de mais de 10 mil reais, no mês passado ela ganhou 30 mil reais. aposto que se ela pudesse voltar atrás ela pensaria bem antes de fazer um comentario escroto desse.
Eu entendi você, apesar da volta, concordo até o ponto pragmático dessa moral. O discurso é bonito e parece óbvio, mas na prática, o Estado fundou um ministério para trabalhar com mais foco na Igualdade Racial, o que se espera são pessoas que possuem capacidade para isso, daí a gente vê esse evento e pensa, se a pessoa é assim em rede social e trabalha onde trabalha, imagina o que ela é pessoalmente e as pessoas com ela trabalha com o poder que elas tem. Desculpa, políticas públicas se fazem com metodologia científica, estatística, inteligência, exigem pessoas sérias, são cargos muito importantes, eu não quero pessoas imaturas e desequilibradas em cargos que podem mudar algo seríssimo que é o racismo no Brasil. Na minha opinião, acertaram com o Silvio Almeida, e espero ver mais pessoas como ele a frente nessa pasta, e não pessoas como aquela mulher que se revelou uma pessoa imatura e preconceituosa para o cargo que exige que NO MÍNIMO você não seja, parece um episódio de comédia se não fosse trágico.
Não sei se foi por minha ignorância ou algum outro fator, mas mesmo após ver o vídeo, as explicações e o contexto. O fato foi que a pessoa X ofendeu pessoas Y com base em sua cor de pele e ascendencia. Por mais que eu entenda a diferença de grau, ainda continua sendo racismo, ainda mais hoje em dia, pois a janela de overton pra esses casos está sendo cada vez mais estressada por pessoas de grupos identitários extremistas como a pessoas que proferiu aquelas palavras. De fato uma pessoa preta chamar uma pessoa branca de "branca" em tom pejorativo é bem menos impactante do que o oposto. Mas a questão é justamente, até quando? Pois uma hora as pessoas vão tolerando cada vez menos comportamentos assim até a um ponto onde vai haver uma segregação racial desnecessária novamente. E o pior, por parte das ditas "minorias" ainda
Eu aprendi na Bíblia e na escola (do passado) que a raça humana é unica. Então, não consigo entender esse negócio de racismo, já que a nossa origem é única, isto é, em Deus.
Ela foi mal educada. Mostrou revolta porque seu time perdeu. Saiu dela toda sua revolta em uma situação que deveria ser esportiva, situação de entreterimento.
Professor, acredito que seja consenso que os racismos tratados não se equivalem. Acho, entretanto, que o Sr. poderia ter concluído seu posicionamento apresentado sua opinião se a manifestação da assessora é CRIME ou não. Ao meu ver, um soco ou um tapa - mesmo que não equivalentes - ainda são espécies do gênero agressão, que merecem reprimenda penal na sua proporção. Grande abraço.
Eu não mencionei por não ser o objetivos desses vídeos que faço falar dos casos em específico, mas de questões que podem ser levantadas a partir deles. Esse é o meu objetivo. No entanto, vi que gerou muitas dúvidas pelo que li aqui nos comentários. Minha opinião está já no início do vídeo quando parto do princípio de que o episódio foi preconceituoso (e absurdo!). Mas não reforcei porque o objetivo era outra análise. Em suma: as falas foram preconceituosas, inadequadas e a punição que houve foi merecida (e outras mais severas ainda seriam compreensíveis), mas o tema do vídeo não é a fala em si, mas a análise sobre os diferentes tipos/níveis de violência e preconceitos, que não são equivalentes.
Discordo totalmente. Pelo que sempre vi e você confirmou, o preconceito está na própria "vítima" que presta atenção em nos outros em relação a si e espera que todos tenham um comportamento que ela espera. Quanto mais vocifera uma pessoa contra o racismo, mais racista ela é...
Muito interessante sua explicação. Mas ,racismo reverso, existe. Eu tenho muitos amigos negros. Mas, quando eu vou em uma festa de maioria de negros, muitos não me dirige a palavra, pelo simples fato de que eu sou branco.t
Também passo por isso! Mas se me ofendem, eu também os ofendo! Nem ligo! É isso o que a sociedade quer! Uma guerra de brancos contra negros e negros contra brancos. Voltamos no tempo! O pior é que eu não sei se teremos outro "Martin Luther King" na história.
Percebo que o principal ponto e divergência ocorre por uma questão lexical, pois se dá a dois fenômenos distintos o mesmo nome , vou tentar explicar meu ponto , percebeu-se um fenômeno no qual consistia em um preconceito por questão de raça, a este fenômeno deu-se o nome "Racismo " ,tempos depois observaram um novo fenômeno o qual derivava deste primeiro , ou seja ,também consistia em um preconceito de raça , porém para ele acontecer se fazia necessário que este ato de preconceito partisse do polo mais forte na relação ao mais franco , onde se este fosse o contrario não poderia ser considerado como este segundo fenômeno , e agora que vem a confusão , ao invés de se criar um termo novo para este fenômeno recém observado , decidiram se "Apropriar " de um termo que já nomeia outro fenômeno para assim captar todo o capital social e psicológico que este nome já possui perante a sociedade.
Vídeos das aulas que cito:
- Liberdade e seus problemas (th-cam.com/video/DsqyR-abWmg/w-d-xo.htmlsi=x9ttUtnXKKaGVELu)
- Igualdade e seus problemas (th-cam.com/video/-Hf8EYaaobk/w-d-xo.htmlsi=pzbd71QvXUkUU1sQ)
- A estranha roupa listrada da Riachuelo (th-cam.com/video/ZMZYPBTxawQ/w-d-xo.htmlsi=pVS1xDJre6qlgvxC)
Materias jornalísticas que usei:
- Como vivem os negros no clube do 1% mais rico do país (www.bbc.com/portuguese/brasil-36917274)
- Assessora de Anielle que ofendeu 'torcida branca' do São Paulo é demitida (noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/09/26/assessora-de-anielle-que-criticou-torcida-branca-do-sao-paulo-e-exonerada.htm)
Você não tem o que fazer mesmo.
Mesmo não tendo o mesmo peso histórico e sociológico, toda agressão é detestável.
"Toda não, pai" = Nem toda agressão é detestável?
"Existem violências e violências" = algumas violências são toleráveis? @@Zend-Oz
"Não é porque você foi oprimido que tem o direito de oprimir" - Livro: Em busca de sentido
(Judeu que sobreviveu ao holocausto e fez um estudo do ser humano nesse período)
O problema envolvendo o nome "racismo" nessas discussões se resume numa briga pela nomenclatura (isso é ruim) quando deveríamos discutir o conteúdo do que queremos dizer com "racismo". A ideia de racismo para um brasileiro comum e saudável é simplesmente "depreciar outra raça por causa de características físicas", ou seja, o racismo não é anulado pelo autor. Assim, um negro pode cometer racismo, basta ele depreciar alguém tendo como base sua raça (isso é impossível de se imaginar? É um algum triângulo redondo? Uma contradição lógica?). Hoje o mainstream ideológico infelizmente perverteu algo que deveria ser simples e objetivo com teorias elegantes e mega abstratas.
Fui ensinado desde pequeno a não enxergar a cor, entender que as pessoas são diferentes mas isso não as torna maiores ou menores. Cresci e descobri que supostamente fui ensinado errado: "você tem que levar em conta a raça sim!", o negro é transformado numa espécie de "bom selvagem" que não pode cometer racismo, só sofrer; não pode roubar; só se revolta; não pode ser punido; não pode errar. Essa é a lógica da "relação de poder": o negro é um inimputável, logo não comete racismo (racismo = preconceito + poder). A definição mais popular, clássica e objetiva de racismo no Brasil equivalente a injuria racial, enquanto o chamado "racismo" legalmente definido envolveria algo além dessa ideia comum de racismo, basicamente restrição de direitos civis, sociais e/ou políticos baseados em raça (tipo o racismo colonial).
Há quem rejeite a definição objetiva por acomodação ideológica e reduza o conceito de racismo à "relação de poder" se baseando na velha dicotomia do vilão e mocinho, sendo o branco o vilão e o negro o mocinho - fazendo com que o racismo só se aplique quando o racista é o branco e a vítima for o negro - desconsiderando outros episódios que também são possíveis envolvendo outras raças: o que dizer dos judeus? Aquilo não foi racismo? E os eslavos (da onde vem o termo "escravo")? Chamar um asiático de "amarelinho pasteleiro" não é uma ofensa baseada na raça? Não seria racismo? Para alguns não só porque não é sobre a ENTIDADE NEGRA, que é quase um ser místico na cabeça desse pessoal.
Se o racismo envolve "relação de poder", lembre-se que existem microfísicas do poder; dentro de um cenário negro, por mais que sejam minoria, pode haver racismo, ódio e escárnio contra outras raças... Vejam os ataques gratuitos de ALGUNS negros aos brancos durante o Black Lives Matter. Tornar um racismo mais grave que o outro por si só é errado (a não ser que você veja o negro como uma super-raça eugênica iguais os nazistas se enxergavam), vejam o caso recente da amiga da ministra.
Definir racismo deveria ser tão fácil quanto dizer que um quadrado é uma figura com quatro lados iguais (não três, nem cinco, só quatro) negar isso é negar a própria etimologia e uso histórico da palavra, que só veio a ser restringido ao racismo relativo ao negro nos últimos tempos (e por motivos meramente ideológicos).
Agora considerando que o racismo contra os negros foi algo recente e mais largamente difundido, deve-se considerar o racismo contra os negros em uma categoria mais sensível (claro), mas isso dentro do nosso contexto e apenas enquanto isso for um problema real, o porém é que fazem disso uma guerra racial e revanchista.
Não se pode dizer que o racismo contra os asiáticos promovido por grupos negros nos EUA é mais ou menos justificado porque os negros sofreram maior racismo ao longo da história, do mesmo jeito não se pode dizer que o racismo dos negros para os brancos é menos grave, racismo é racismo e não deve ser praticado seja lá quem for: oprimido ou opressor.
Branco pobre não merece racismo, branco rico não merece racismo, preto pobre não merece racismo e preto rico não merece racismo.
Claro que o racismo de negros contra brancos é menos grave. A diferença do poder material de um grupo para outro é evidente.
acontece que racismo não é apenas isso, não é equivalente na realidade porque levar em conta apenas o preconceito e não os fatores históricos e sociais é não aceitar a realidade que existe diferença
@@leandroassuncao9739 irmão, racismo é exatamente o que falei, mas se tu quiser dar detalhes, mais gravidade, etc, aí ou tu cria uma palavra nova pra enfatizar que o tipo de racismo contra os negros é de alguma forma mais grave, por contexto histórico-social, ou tu sempre diz que todos os casos são racismo, mas faz a observação que o racismo contra o negro é mais delicado no momento. Não distorça ou perverta o termo, senão o que a acessora da ministra fez foi o que? Só piada? Só raivinha? Racismo, e ponto, é esse o simples significado do termo na sua origem e em seu uso histórico até pegarem ele e ficarem militando nele.
Racismo = depreciação relativo à raça. Não é fácil?
Juridicamente cabe uma distincao: RACISMO E INJÚRIA RACIAL. Ambos graves. Ambos imprescritíveis..
Tratar depreciativamente um branco é injúria racial, potencialmente, precisa ver o caso concreto.
Independente da filosofia , temos que verificar o que dispõe a Lei 14,532 / 2023 que trata do crime de injúria racial. De acordo com essa, a assessora incorreu em crime - basta pesquisar a Lei
O branco n satisfeito em já ter tudo quer até sofrer racismo também
Concordo contigo @fasttrack2003 e acho que o fato aconteceu, independente da lei. No entanto, entendo que a lei não deve ser nossa única coluna. Devemos lembrar que fatos análogos eram permitidos e dentro da lei antes da abolição. Ou seja, imoral, mas dentro da legalidade (pra época). Dessa forma, creio que precisamos (sociedade) rever melhor nossa educação. O assunto precisa ser abordado de melhor forma, para que possamos formar melhores cidadãos.
Como sempre, a lei só pesa para alguns. Quantas pessoas (brancas) cometem o crime de injúria racial e são absolvidas, muitos chegam a alegar que não são racistas por terem amigos ou conviverem com pessoas pretas.
@@ericcartman8921 não sou de esquerda e , portanto, não sou seu camarada
Ha' um coisa muito preocupante que e' a hipocrisia de se defender o 'estado de direito', mas chamar de 'legalismo' quando a lei corta no vies ideologico. Concordo que o crime de 'injuria racial' deve ser observada, mas 'racismo reverso' e' uma nocao tosca.
Vitor, parabéns pelo seu trabalho! Intrigantes provocações extremamente necessárias. Muito obrigado!
Eu achei o que assessora da Arielle Franco fez um deserviço à causa dos próprios negros. Não se vence o racismo xingando brancos, da mesma forma que não se luta contra o machismo criticando os homens, não se luta pelo direito das minorias oferecendo ódio às maiorias, essa só é uma forma tola de se perpetuar e potencializar o preconceito. Devemos questionar o que queremos alcançar com essas bandeiras que levantamos: uma sociedade livre pra se ofender entre si ou uma igualdade material?
Tá. E como se resolve? Com os negros apanhando sem reagir? Com mulheres sendo estupradas, assediadas e diminuídas caladas?
Muito bom. Que história é essa de relativizar a ofensa aos brancos? Uma funcionária do governo, do ministério da igualdade racial, xingar as pessoas de raça branca, simplesmente por serem brancas? Isso não é racismo? Não se trata de relação de poder e sim de preconceito. Um desserviço à causa das pessoas negras, tão discriminadas. Imagine essa moça com mais poder, o que faria!
@@alecioejuniasousaoliveira9028 Ela com mais poder no maximo faria o que os brancos ja tem feito ao longo da historia.
Video espetacular! Caramba, merece compartilhamento. Nao existe "racismo reverso" uma vez que negros e pardos nao estao em posicao historica de poder para exercer tal coisa.
segundo essa lógica - evidentemente deturbada - agora racismo é só de uma raça (etnia) específica contra a outra; depois, preconceito será só de alguns grupos contra outros; Isso é uma loucura evidentemente ideológica, as palavras tem um significado específico. Como chamaríamos então um ato racista de um negro para um branco se não racismo? Ninguém disse que é igual, nada é igual, mas existe um nome para esse fenômeno e uma análise isenta aponta claramente o que está correto e o que é propaganda política ideológica
Não existe raça, e sim racialização. Um homem que no Brasil é considerado branco, nos EUA ele é "latino" e uma pessoa não-branca. Racismo é relação de poder. Não há racismo com branco no Brasil. Acho engraçado que a galera que fala em "mimimi" não entender que nem toda piada, preconceito, bullying ou burrice (que foi o caso da Aniele) é fruto de uma opressão social.
Isso mesmo. Pra mim dizer que não existe "racismo reverso" é pura forçação de barra ideologica, da mesma forma que incluir pardos na definição de negros. Na minha opinião essas coisas não ajudam em nada na justa luta pela igualdade de direitos.
@@kamilamayara5966"não há racismo com Branco". Quando um negro discrimina um branco pela cor da pele é o que? Quando negros ofendem outro negros que escolhem namorar/casar com brancos (já vi esse tipo de estupidez) é o que?
O problema é o seguinte, se não existe equivalência em chamar alguém de negro sujo e alguém de leite azedo (concordo que o peso é diferente), eu pergunto: É quão diferente? totalmente diferente? 50%? 10%? E o ambiente da ofensa, não influencia? E a pessoa que foi vítima da ofensa? Se a vítima for mulher tem agravante ou atenuante? Se for multi-racial? Se for gay? Quem define até que ponto é tolerável fazer piada com branco? Que tipo de piada? Não contratar uma pessoa por ser negra é errado? E não contratar por ser branca? Achei a aula muito nada a ver... Discordo totalmente da abordagem.
Fica meio vago.
Um Policial racista mata negro só por ser negro.
E que contexto branco sofre discriminação? Sai daí projeto de KKK
@@jacklipee123 mas hein?
@@jacklipee123como se no Brasil a maioria dos policiais que estão na rua não fossem negros. Mais da metade dos policiais militares do meu estado (Espírito Santo) são negros ou pardos e não precisa ser gênio para saber que a maioria vem de origem pobre/humilde ou você acha que a maioria que entra na polícia militar para atuar nas ruas são filhos de ricos. Tenho vários amigos/colegas policiais, alguns são brancos (minoria) e todos são de origem humilde.
Tenho uma sincera curiosidade sobre quando se estabeleceu o dogma "NÃO HÁ RACISMO CONTRA BRANCOS". Ou o correlato "NEGROS NÃO COMETEM RACISMO". Sim, porque se trata de dogmas uma vez que não qualquer base racional-dedutiva capaz de sustentar uma afirmação ou outra. Dogmas se definem como doutrinas absolutas que não devem ser contestadas pela razão ou questionadas à luz de fatos, e que todos os membros de uma fé são obrigados a aceitar, sem exame, sob pena de excomunhão. Só que ninguém é obrigado a aceitar os dogmas da fé dos outros.
Não entendi o q vc quis dizer...?
Isso mesmo. Se uma pessoa discrimina a outra só pela raça ou cor, isso é racismo. Simples assim!
Nunca vi tanta ausência de inteligência compactada em um só vídeo , parabéns "professor".
Entendo a questão da falsa equivalencia. E concordo. Porém, para dar um fecho legal no vídeo não caberia uma avaliação de que reparação não significa revanche? de que as palavras ditas pela assessora de nada agregam a uma convivencia saudavel, muito pelo contrário, só dividem (mais ainda) a sociedade? Fora a falta de manifestação acerca das infelizes palavras da assessora, como sempre, ótimo vídeo.
De fato. O objetivo era falar menos do caso específico e focar na discussão geral sobre as violências/preconceitos não serem iguais. No entanto, deveria ter deixado mais claro que a fala específica foi absurda e preconceituosa (eu acho que demissão foi adequada,’inclusive, e que cabem outras punições). Só não era o objetivo do vídeo falar do que acho sobre a fala específica da assessora, mas percebo que isso gerou menos compreensão sobre o vídeo para muitas pessoas.
Racismo é racismo , se é de primeira ou de marcha à ré, tanto faz. Discriminação é um ato que demora pouca envergadura moral e constitui crime.
Perfeito. Sem passar pano.
Nem toda discriminação é racismo. Racismo é relação de poder. Não há racismo com brancos no Brasil.
@@kamilamayara5966nem desenhando ele entendeu. O problema dessas pessoas é cognitivo mesmo. (E muitas vezes mal caratismo)
@@kamilamayara5966Não há? Eu sou branco e já sofri racismo. Vai dizer que não foi? Quem seria você ou qualquer um pra dizer que não?
@@kamilamayara5966não é relação de poder.
Professor, ela foi racista sim na fala dela, eu moro nos Estados Unidos e se você fazer uma pesquisa rápida com outros imigrantes você vai ver que sofremos mais preconceito de pessoas negras do que de brancos, racismo é errado independente da cor da pessoa que o pratica e tem que ser repudiado e não relativizado.
Lembrando que aí vc não é branca, e sim latina. Sofre por ser latina e não por sem branca. Isso pq o que há é racialização, e não raça pura ou coisa que o valha. Racismo é sempre relação de poder. O Vitor está correto no comentário dele.
@@kamilamayara5966 você está certa em dizer que aqui sou latino, mas pra mim alguém me tratar mal só pelo fato de eu ser latino é racismo, mesmo que a pessoa for negra, racismo é errado independente da cor da pessoa que pratica e deve ser repudiado do mesmo jeito.
@@anibalbraga8185 sim, é racismo. Aí vc é o racializado, o outro. Expliquei no meu primeiro comentário.
Na minha opinião, racismo é preconceito em função da raça ou cor, independente de onde venha. Se um negro discrimina um índio ou vice versa, não é racismo? Pra mim essa forçação de barra de que não existe racismo reverso só atrapalha a causa tão justa da igualdade entre as pessoas.
A Melania Trump é ucraniana, nos EUA ela é "o outro". Se Oprah Winfrey chamá-la de "branca azeda" será racismo, mas se a filha de Melânia se mete na treta e Oprah disser "Ah, você é branca azeda também!", aí ela não foi racista? mesmas cor de pele, mesma ofensa, mas o juiz teria de condenar Oprah a indenizar somente Melânia porter nascido num país pobre?
Isso ambas tendo o mesmo poder econômico e, segundo você, não se trata de raça, mas de "poder". logo, se fosse uma negra americana pobre teria de indenizar a eslava do mesmo jeito, pois nessa "hieraquia de poder", a americana nasceu numa superpotência...
Vê o quanto importar para o Brasil esses conceitos dos EUA é problemático? que abraçar teóricos (brancos ou negros) de país imperialista de forma tão acritica, te coloniza? @@kamilamayara5966
Excelente! Racismo inverso só pode existir em lousas idealizadas ou metáforas simplistas. Mas de qualquer maneira, a exoneração da moça foi necessária.
Tenho muito apreço por opniões divergentes bem colocadas, principalmente quando colocadas em forma de debate e não ataque. Creio que entendi as colocações, são pertinentes, mas essa linha de pensamento me leva à um cenário onde alguma "raça", minoria ou seja qual for a definição, teria a liberdade, por direito, de "atacar" as outros com o escudo da reparação histórica, para sanar o caos teríamos que ter leis por cor, sexo e todo tipo de diferença. Outro ponto, qualquer discriminação é notável ignorância, uma patrulha fiscal do pensamento talvez? Saúde e sucesso.
Não se trata de ter o direito de atacar o outro, mas de dar as devidas proporções. A Aniele errou e ela deveria se desculpar e se corrigir. A meu ver aquele tipo de comentário dela é pura burrice, e além disso dar munição às pessoas contra ações afirmativas. Mas racismo é relação de poder. Tanto que "raça" não existe, e sim racialização. Aqui no Brasil eu sou branca e não sofro racismo, mas se eu for morar nos EUA eu sou uma pessoa não-branca, uma latina, e posso sofrer racismo.
@@kamilamayara5966 No fim das contas a própria contenda pela definição de racismo que vai pegar no debate público já em si uma discussão política. Para aqueles que advogam que o termo racismo não deveria englobar discriminação contra brancos, pelo menos nos locais onde a balança de poder está totalmente contra os negros, como deveríamos tratar juridicamente um discriminação racial contra brancos? Nos Estados Unidos é documentado casos de negros cometerem crimes contra brancos por motivação racial, daí vocês defendem que não deve ter agravante de pena para essas pessoas tratando como crime comum?
Uma das melhores explicações sobre esse tema, gostei muito 👏. Já tinha uma base de explicação mais sociologica, mas me faltava essas referências da filosofia. Muito obrigado
Ninguém deve ser discriminado por sua raça, seja ela branca, negra, etc.
Excelente Vitor; inclusive a questão da igualdade é estudada dentro do Direito como igualdade material e formal de tal forma que, no final das contas, as políticas afirmativas não ferem a Constituição exatamente por reconhecer as diferenças. “Igualdade é tratar desigualmente os desiguais, na medida em que se desigualam” já disse Ruy Barbosa. Idem para racismo, que legalmente é distinto de injúria racial. Não há, na materialidade da realidade do Brasil, o caso de algum branco que tenha sido expulso de um restaurante por ser branco. Brancos já foram expulsos de um restaurante? Já, por estarem sujos, ou por falarem alto, ou por arrumarem confusão; mas não pela sua cor. Já quanto aos negros ou mesmo homossexuais, por serem simplesmente quem os são, não cabe num comentário...
Que tal reelaborarmos?
Se o erro está em se tomar um dado fator como valor em si apto a subsidiar juízos depreciativos ou discriminações que impeçam outrem de fruir direitos indistintamente garantidos, como se poderia conceber que esse mesmo fator amparasse igual pretensão ou comportamento por parte das minorias se a dignidade humana (pra não falarmos do bem juridicamente tutelado) é comum a todos os membros da espécie?
Parabéns por esse vídeo e muito obrigado meu querido,esse vídeo é muito esclarecedor é sim um vídeo de utilidade pública!
Gratidão pelo seu trabalho, mano! Forte abraço
Muito bom a sua aula
Discutir o termo "racismo reverso" (criado pela esquerda) e não o racismo; é como jogar um jogo onde o adversário criou todas as regras em seu próprio beneficio.
Isso não tem nenhuma lógica!
@@yvesmaiafilho897quem criou racismo reverso foram os crentes,
Conte me mais sobre 300 anos de escravidão
@@MauricioRufino e também como escravos até a idade média eram humanos, MAS escravos negros na era pós moderna nem humanos eram, diziam o papado e padres que podia escravizar pois não tinham ALMAS, isso nunca aconteceu até então 😒😒😒
"o adversário"
Ódio é ódio, não faz diferença quem falo ou contra o que ou quem o ódio é destilado. Eu repudio qualquer forma de preconceito. Já começou passando pano pro caso racista da acessora já no início. Ser complacente com discriminação contra homens brancos não ajuda a acabar com o racismo.
Incrível! Muito obrigado por compartilhar!
Maravilha Vitor! Muito claro, muito pedagógico!
Como é bom ouvir gente inteligente 😊
Seu jeito de explicar foi muito bem detalhado e didático com vagar para um melhor entendimento, parabéns! Não é puro revanchismo quando se pautam reparações históricas, porque se tratam disso mesmo, reparações para que então se tenha a chamada equivalência, ou seja, condições realmente iguais. A sociedade é resistente pois foi formada num regime que deixou sequelas escravagistas que aliadas ao mito da meritocracia acaba por naturalizar determinadas situações, por exemplo, a violência contra o negro. O racismo é uma criação da Modernidade cuja finalidade foi desqualificar e explorar o Outro que não o Branco( europeu) , no contexto das colonizações que ainda permanece vigente. Bem, mais uma vez parabéns!
Como sempre .... excelente vídeo. Mesmo não concordando (pontualmente) o Vitor Lima é diferenciado em sua apresentação.
Excelente. Parabéns! Sou professor, pedagogo, ativista,africanista , historiador e amante da cultura africana. Vou compartilhar seu vídeo no mínimo umas 100 vezes. Axé!
Eu acredito que existem diferentes escalas de racismo, mais direcionadas para alguns, pouco direcionadas para outros. De acordo com o contexto histórico, tanto nacional quanto internacional, o negro sempre sofrerá mais preconceito que o branco e isso é uma realidade, tanto na questão economica e na questão social. Agora, só porque o negro é mais suscetível a esse preconceito, NÃO significa que o branco jamais sofrerá preconceito. A ideia errada do "racismo reverso" diria que toda pessoa que sofre preconceito, independente da raça, poderia projetar ainda mais preconceito contra aquele que fez esse preconceito contra ela, logo o racismo seria igual para todos nós, o que não é. No fim de tudo, o fato é simples: racismo é errado, pra qualquer um, sem exceções. Eu acredito que a situação com a Marcelle não foi devido a um "caso de racismo reverso", mas sim a sua falta de profissionalismo e incompetência ao representar o orgão público após fazer uma alusão idiota que não cumpre com o próprio objetivo do orgão.
Perfeita explicação. Esse debate que gerou em torno dessa situação é mais um exemplo de como nosso país desperdiça as oportunidades de crescer, focamos nesse debate altamente baixo quando deveríamos estar discutindo a qualidade do capital humano que está gerindo as políticas públicas. Concordo com a exoneração dela, não por considerá-la uma racista, mas por ser uma pessoa que não demonstra ter o que é necessário para assumir uma posição importante dentro das altas esferas governamentais: educação, empatia, resiliência e discernimento. Características que ela demonstrou não ter na dita situação.
Amo, muito suas reflexões, e venho agradecer, pois assisti todas a suas aulas sobre filosofia. Achi que sou um beija flor. Muito bom! Mas, gostaria de colocar uma reflexão de que me ocorreu. Certamente, sempre concordei idubtavelmente que não se pode conceber racismo reverso. Mas, e a natureza da ofensa? Ofensa, sempre foi e sempre será um crime. O dano, causado sempre será um dano. Como tratar do crime, sem apelar para a descriminação? Por exemplo um que dizem ser negro ofende um dito branco, por algum motivo, que levou esse branco a ter um prejuiso social e financeiro. Por causa da calunia e da defamação ofenciva do dito negro, uma pessoa perde apoio a uma campanha, por exemplo de ajuda financeira para ajudar pessoas carentes. Estou extremando o caso para ser entendido. O que fazer, se a conduta é que não se pode equivaler a ofensa de um para com outro. Se o dano é maior desproporcional, pois afetaria muito mais pessoas?
Qual seu ponto afinal? Tudo bem esculhambar brancos? Sei que nao é isso que voce esta justificando, mas esse é ponto crítico da questão no final de contas. O ser humano não deve ser julgado pelo coletivo a que pertence, mas sim por suas ações individuais. Como fala Ayn Rand, dentro do mal coletivista, o racismo é a forma mais vil.
Fez total sentido, fatores históricos/sociais/culturais/políticos e econômicos estão diretamente relacionados ao racismo.
Vitor, como sempre sua explicação é belíssima. Porém, desta vez, penso, ao se concentrar no traço ideológico de fundo que possa envolver a ideia de racismo reverso, acabou por tangenciar o foco no núcleo primeiro da tensão que gira em torno do termo REVERSO, de modo que sua fala pode ser acolhida como se não fosse possível para uma pessoa negra produzir um ato racista em relação a uma pessoa branca, o que, a luz fria do conceito, se pode afirmar que sim, é possível esse tipo de racismo. Apenas como acento, creio que seja interessante destacar que, o que não é possível, neste caso, é usar o termo REVERSO, porque, considerando sua carga semântica, não seria possível ao negro (ou preto) por meio de um ato racista, reverter toda uma racionalidade produzida historicamente. Portanto, a partir da sua própria explicação, qualquer pessoa pode ser racista, mas nenhuma pessoa pode cometer racismo reverso. Abraços, sou um grande fã do seu trabalho!
@@Muquivinha Olá ... Tudo bem? Vejo que somos fãs do professor Vitor! só para esclarecer, não citei casos concretos e nem poderia adjetivar a condita de alguém, creio que isso só pode ser feito por um juiz se for o caso. Não sei, pq não seu do campo do direito. Sobre o outro ponto, esclareço também que se reler meu enunciado, vai conferir que chamo atenção, não para a ausência da informação na fala do professor, apenas, para a opção da tônica eleita por ele, e somente no sentido de complementar. De todo modo, agradeço por ter comentado. Abraços.
Concordo com tudo o que vc falou! Se alguém me ofende, ele me dá o direito de ofender em mesma proporção! E é isso! RESPEITO ACIMA DE TUDO!!
EXCELENTE PROFESSOR ! SENSATO E IMPARCIAL. GANHOU UM INSCRITO E UM FÃ.
Onde chegamos!! Justificar ofensas de seres humanos contra seres humanos!! Foi assim que certos g....s começaram!! Isto é filosofia??
É exatamente isso que esta acontecendo. Filosofia, História, Sociologia e Direito usados (deturpadamente) para blindar gente canalha que, infelizmente, tem em todas as raças e grupos.
Lucidez necessária essencial imprescindível através deste pandemônio de alterações é a voz da filosofia na prática que se sobrepõe. Seja você azul vermelho ou verde. 🎓
Muito bom!
Parabéns
A cena da tal assessora foi triste e desprezível...mas essa aula é um bálsamo e um choque.
O racismo é muito ruim, independente de quem o pratica. Expressa a pequenez humana.
Excelente explicação
Vitor, aula extremamente importante e reflexiva. Segundo o exemplo que vc usa, têm pesos diferentes as injúrias "preto sujo" e "leite azedo".
Para um grupo extremamente estigmatizado e que sofre até hoje os efeitos da escravidão, qualquer coisa que o remeta aquele estado de coisas o causará dor e sofrimento que jamais foi ou será sentido pelo grupo que se locupletou da escravidão.
Meu ponto é: se queremos construir uma sociedade mais igualitária entendo que as regras devem ser equivalentes para ambos os grupos pois, ao relativizar as agressões, não estaríamos aprofundando as desigualdades? Permitindo que um grupo se posici9ne etnicamente contra outro (independente da motivação) nas criará mais separação entre os grupos?
Obrigado pela oportunidade de discussão de tema tão importante e sensível no Brasil!
Acontece que a corrente do identitarismo que mais tem espaço hoje é a radical, formada por quem não quer construir uma sociedae mais igualitária, mas poder oprimir da mesma forma como foi oprimido. Como judeus que passaram pelo holocausto e hoje defendem o que Israel faz com os palestinos.
Ha gente ruim dentro de todos os grupos e raças, é nessas horas que a gente os identifica.
Penso que a partir dessa base, dá para entender o "racismo reverso", como uma espécie de sentimento, ou discriminação que ocorre na mente de um sujeito, que foi causado justamente pela primeira forma de racismo, deste modo, ele seria dependente de um "racismo primordial", isso colocando na prática. São variáveis do mesmo tipo, no entanto com valores diferentes, por isso são variáveis. Se eu testar a igualdade dos valores vou obter um valor falso, então não é possível prosseguir algum fluxo de raciocínio a partir dessa condição, porque ela não é válida. O racismo reverso, para mim, está mais associado com uma espécie de ressentimento. Por isso, acho que substituir os nomes seria uma boa ideia, para não confundirmos as coisas.
Excelente aula! Lamkentável seção de comentários. Experava mais de quem assiste ao canal, mas imagino que tenham vindo só pelo título, não parecem pessoas que pensem a filosofia.
Perfeito.
Me parece ter razão, n levar o contexto social é um erro, mas n tira o fato de que uma pessoa q fala algo com a intenção de ofender e de fato ofende, deve ser julgada por tal, seja lá qual o nome queira dar pra isso.
Sim, e eu não discordo disso.
Mas não foi o que você passou no video.@@istonaoefilosofia
Professor. Que maravilha de explicacao. Obrigada 😊
Prof Vitor Lima, obrigado por este video, aprecio muito o conteudo do seu canal. Contudo, a meu ver, um erro crasso está a ser cometido na sua análise: confundir racismo com condicionamento social. São dois conceitos distintos, com origens completamente diferentes. Uma educaçao mais cuidada da populaçao para explicar a diferença entre estes dois conceitos é indispensável. Obrigado
O discurso filosófico não pode prescindir do fato jurídico. Desigualdade social não é pretexto, ou pelo menos não deveria ser pretexto, para discurso de ódio. O fato lamentável e abominável de uma pessoa sofrer preconceito racial não quer dizer que ela não deva responder da mesma forma perante a lei.
Muito bom parabéns pela aula. A explicação didática de forma que independente do lado político a pessoa pode formar um conhecimento correto sobre o assunto
Foi necessária pela falta de decoro. O comportamento foi inadequado para uma ocupante de cargo público. Mas equipará-lo ao racismo é esquizofrenia.
Muito boa a explicação.
Muito bom Vitor. Obrigado
Que pedrada
Ótima explicação. Baseou-se em fatos lógicos e científicos.
Obrigado por mais uma!!!
Concordei com tudo, só q ainda fico com uma pulga atrás da orelha pensando que msm q não seja racismo completo, sendo apenas o racismo do dicionario, ainda é ruim e ninguem mereceria passar por esses comentarios da acessora.
Existe uma relação, porem diferença entre: Preconceito Racial, Injuria Racial e Racismo (que por sua vez é algo mais estrutural)
Se racismo é considerar sua raça superior às outras, racismo reverso seria vc considerar a sua própria raça inferior?
KKKKKKKKKKKKKKKKK
Excelente vídeo.
Brilhante! Poderia falar mais
Enrolação é quando você pega algo simples e claro e tenta criar uma narrativa para distorcer um fato concreto.
O erro, de lado a lado, está em tomar como fator de preconceito determinada característica considerada como valor em si.
Para fins penais, por exemplo, teremos preconceito negativo quando houver uma preconcepção que tome o outro com menoscabo. Teremos, ainda, discriminação quando o precenceito negativo externalizar-se como comportamento apto a obstar a fruição de um direito indistintamente garantido.
Ambos os comportamentos, que poderiam, de um modo bastante geral, ser tomados como injúria racial e como racismo em sentido estrito, precisam ser mutuamente censurados, de parte a parte, posto que o bem juridicamente tutelado é passível de ser titularizado por todos.
Isso me faz pensar que é possível haver preconceito ou discriminação reversa a depender de como as pessoas se manifestem e das implicações práticas de seus atos, mormente quando animados pelo ressentimento.
A tutela das minorias não cobra o preço da submissão da honra e da dignidade de outrem.
A despeito de insuficiente, a isonomia formal merece ser afirmada e conservada enquanto labutamos pela implementação prática de iguais oportunidades ou daquilo que mais se aproxime da igualdade material.
Se adotarmos a estrarégia do olho por olho ou nos limitarmos, por falta de inteligência, a combater fogo com fogo (e sei que essa não é a proposta do vídeo, senão aquilo que se vê no dia a dia), ou, ainda, se nos opusermos de modo reativo à reatividade, jamais chegaremos a bom termo.
Essa estruturação e elaboração semântica toda para dizer o que basicamente já foi dito por outros comentários? Esse padrão de construção e utilização de palavras parecem ser só para massagear um ego linguístico, parecer dizer algo mais sério e sofisticado quando se diz algo simples.
@@ricarte67 O fenômeno dialoga com o círculo vicioso do eufemismo apontado por Pinker.
No mais, cada qual é livre para expressar suas impressões e cada um faz uso do que dispõe.
Penso que objetividade precisão e concisão são valiosos.
Finalmente, a vários tipos de ego, inclusive alguns que a partir de suas projeções divisam em outrem aquilo que recusam admitir em si por reputar incômodo ou vexatório.
obg
Professor estamos todos estressados e não admitimos derrotas.
Arrasou na análise, 🎉
Análise justa e perfeita!
Já assisti uma meia dúzia de vídeos a esse respeito, e em todos eu fico escutando um "ruído" no discurso, mas no geral parabens pelo vídeo.
Preciso estudar mais a respeito.
Você melhorou meu ponto de vista sobre isso, obrigado!
Que aula, professor!!!!!
Bela aula
Amigos, estudem sobre: paralaxe cognitiva.
Perfeita observação
O fato é que declarações como aquela alimentam o racismo e a animosidade, como se ela falasse por todos os negros.
Bem didático
■■■ No espectro da gênese histórica,
eis a máxima: a igualdade é igual para
os seus iguais; e a desigualdade é desi
gual para os seus desiguais. E assim o
é, desde os primórdios da Humanidade.
A igualdade proclamada no texto consti
tucional institui falácia técnico-jurídico.
_______________ bySabra || Grata⚘🙋🏽♀️💭
Boa
Bom dia, sempre gostei de filosofia, principalmente quando correlacionadas com realidade de determinada sociedade. Embora, não tenha conhecimento necessário pra comentar sobre esse tema. Mesmo assim, concordo com o que você falou . Esse comentário foi muito útil para mim. Me fez repensar meus conhecimentos. Muito obrigado
Boa a mini aula! Já ajudou a polir os meus argumentos. Vou ver o conteúdo mais longo .
Eu concordo, em parte, com o ponto de vista aqui colocado. Temos a questão normativa e a questão ética. A normativa não diz que um branco não possa ser vítima de racismo. O texto da lei parece não estar de acordo com o que é dito no vídeo, mas me parece que nem a ética estaria. Se um preto discrimina um branco, é algo nojento, da mesma forma. Eu fico muito incomodado com essa sana de "proteção" como se a pessoa preta fosse um animal silvestre em extinção que precisa ser colocado em redoma de vidro. Se somos iguais biologicamente e intelectualmente, se todos tivessem os mesmos acessos à educação e formação cidadã, uma pessoa preta não precisa de um branco como seu protetor, como de fato não é ou não deveria ser. Um exemplo do que estou falando: uma mulher preta tem uma grande conquista científica, literária, tecnológica etc. No noticiário, quase sempre, vai ser dito o seguinte; "A primeira mulher negra a...". Isso é muito discriminatório, pois discriminar é separar e quando a gente ao invés de valorizar a pessoa por sua conquista, sua persistência, sua ciência, ao citar a pessoa colocamos a cor da pele como algo relevante. Isso para mim é uma forma de racismo, pois, me perdoem a ignorância, mas parece soar como um gato, por exemplo, que começou a falar como um humano. "Olhem, é o primeiro gato a conseguir tal feito", como se a pessoa preta não conseguisse e por ter conseguido seria algo fora do comum, espantoso. Sei que ao falarem isso, estão falando da quebra de barreiras, mas enquanto mantermos esse discursos, a gente nunca vai ter uma sociedade de iguais. O que estamos fazendo é o oposto do que dizemos; estamos criando uma sociedade em que as pessoas são separadas por cor de pele.
Claramente se trata de uma falsa equivalência. Nunca terá o mesmo peso.
Mas fica uma questão: será que aquele tipo de conduta é aceitável? (Mesmo não tendo o mesmo peso)
a conduta tanto nao é aceitavel que ela foi despedida do cargo. o salario base dela era de mais de 10 mil reais, no mês passado ela ganhou 30 mil reais. aposto que se ela pudesse voltar atrás ela pensaria bem antes de fazer um comentario escroto desse.
A conduta é CRIMINOSA E TEM O MESMO PESO.
Não é aceitável e a uma punição é completamente devida. Mas não era essa discussão do vídeo.
Gostaria que abordasse o movimento identitário em algum vídeo.
Eu entendi você, apesar da volta, concordo até o ponto pragmático dessa moral. O discurso é bonito e parece óbvio, mas na prática, o Estado fundou um ministério para trabalhar com mais foco na Igualdade Racial, o que se espera são pessoas que possuem capacidade para isso, daí a gente vê esse evento e pensa, se a pessoa é assim em rede social e trabalha onde trabalha, imagina o que ela é pessoalmente e as pessoas com ela trabalha com o poder que elas tem. Desculpa, políticas públicas se fazem com metodologia científica, estatística, inteligência, exigem pessoas sérias, são cargos muito importantes, eu não quero pessoas imaturas e desequilibradas em cargos que podem mudar algo seríssimo que é o racismo no Brasil. Na minha opinião, acertaram com o Silvio Almeida, e espero ver mais pessoas como ele a frente nessa pasta, e não pessoas como aquela mulher que se revelou uma pessoa imatura e preconceituosa para o cargo que exige que NO MÍNIMO você não seja, parece um episódio de comédia se não fosse trágico.
Isso mesmo. Imagina essa moça com mais poder! Ela é jovem. Espero que aprenda com a repercussão que gerou .
Injúria racial é diferente de racismo, ótima explicação professor
Não sei se foi por minha ignorância ou algum outro fator, mas mesmo após ver o vídeo, as explicações e o contexto. O fato foi que a pessoa X ofendeu pessoas Y com base em sua cor de pele e ascendencia. Por mais que eu entenda a diferença de grau, ainda continua sendo racismo, ainda mais hoje em dia, pois a janela de overton pra esses casos está sendo cada vez mais estressada por pessoas de grupos identitários extremistas como a pessoas que proferiu aquelas palavras. De fato uma pessoa preta chamar uma pessoa branca de "branca" em tom pejorativo é bem menos impactante do que o oposto. Mas a questão é justamente, até quando?
Pois uma hora as pessoas vão tolerando cada vez menos comportamentos assim até a um ponto onde vai haver uma segregação racial desnecessária novamente. E o pior, por parte das ditas "minorias" ainda
Eu aprendi na Bíblia e na escola (do passado) que a raça humana é unica. Então, não consigo entender esse negócio de racismo, já que a nossa origem é única, isto é, em Deus.
Perfeito!
Me faz lembrar do filme Green book
Professor ótima reflexão
Ela foi mal educada. Mostrou revolta porque seu time perdeu. Saiu dela toda sua revolta em uma situação que deveria ser esportiva, situação de entreterimento.
Professor, acredito que seja consenso que os racismos tratados não se equivalem. Acho, entretanto, que o Sr. poderia ter concluído seu posicionamento apresentado sua opinião se a manifestação da assessora é CRIME ou não. Ao meu ver, um soco ou um tapa - mesmo que não equivalentes - ainda são espécies do gênero agressão, que merecem reprimenda penal na sua proporção.
Grande abraço.
Eu não mencionei por não ser o objetivos desses vídeos que faço falar dos casos em específico, mas de questões que podem ser levantadas a partir deles. Esse é o meu objetivo. No entanto, vi que gerou muitas dúvidas pelo que li aqui nos comentários. Minha opinião está já no início do vídeo quando parto do princípio de que o episódio foi preconceituoso (e absurdo!). Mas não reforcei porque o objetivo era outra análise. Em suma: as falas foram preconceituosas, inadequadas e a punição que houve foi merecida (e outras mais severas ainda seriam compreensíveis), mas o tema do vídeo não é a fala em si, mas a análise sobre os diferentes tipos/níveis de violência e preconceitos, que não são equivalentes.
@@istonaoefilosofia obrigado professor. Desejo sucesso!!
Discordo totalmente.
Pelo que sempre vi e você confirmou, o preconceito está na própria "vítima" que presta atenção em nos outros em relação a si e espera que todos tenham um comportamento que ela espera. Quanto mais vocifera uma pessoa contra o racismo, mais racista ela é...
EXCELENTE.
😢
Muito interessante sua explicação. Mas ,racismo reverso, existe.
Eu tenho muitos amigos negros. Mas, quando eu vou em uma festa de maioria de negros, muitos não me dirige a palavra, pelo simples fato de que eu sou branco.t
Também passo por isso! Mas se me ofendem, eu também os ofendo! Nem ligo! É isso o que a sociedade quer! Uma guerra de brancos contra negros e negros contra brancos. Voltamos no tempo! O pior é que eu não sei se teremos outro "Martin Luther King" na história.
Que texto ...
Percebo que o principal ponto e divergência ocorre por uma questão lexical, pois se dá a dois fenômenos distintos o mesmo nome , vou tentar explicar meu ponto , percebeu-se um fenômeno no qual consistia em um preconceito por questão de raça, a este fenômeno deu-se o nome "Racismo " ,tempos depois observaram um novo fenômeno o qual derivava deste primeiro , ou seja ,também consistia em um preconceito de raça , porém para ele acontecer se fazia necessário que este ato de preconceito partisse do polo mais forte na relação ao mais franco , onde se este fosse o contrario não poderia ser considerado como este segundo fenômeno , e agora que vem a confusão , ao invés de se criar um termo novo para este fenômeno recém observado , decidiram se "Apropriar " de um termo que já nomeia outro fenômeno para assim captar todo o capital social e psicológico que este nome já possui perante a sociedade.
Um vídeo de conteúdo importante de ser visto! Parabéns!