JUNG (2) - O EGO, OS COMPLEXOS E O INCONSCIENTE PESSOAL | PSICOLOGIA ANALÍTICA (SEGUNDA TEMPORADA)

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  • เผยแพร่เมื่อ 19 ก.ย. 2024
  • O ego, na visão de Jung, é o centro da parte consciente da personalidade, ou seja, é a parte do psiquismo preocupada em perceber, pensar, sentir e lembrar. De certa forma, o ego é a consciência que temos de nós mesmos, e é responsável pela realização de nossas atividades diárias. O ego é seletivo, admitindo na consciência apenas uma parte dos estímulos aos quais estamos expostos, bem como apenas uma parte dos nossos processos psicológicos. Logo, o ego nunca está consciente de tudo o que se passa na mente.
    O inconsciente pessoal de Jung é semelhante aos conceitos de pré-consciente e inconsciente de Freud, quer dizer, ele é um reservatório do material que uma vez foi consciente, mas que foi esquecido ou suprimido por ser pouco relevante ou desagradável. O inconsciente pessoal também consiste de impressões sensoriais que são muito fracas para serem registradas conscientemente como o barulho do tráfego na autoestrada lá longe.
    Na medida em que adicionamos mais e mais experiências em nosso inconsciente pessoal, começamos a agrupá-las no que Jung chamou de “complexos”, que são núcleos ou padrões de emoções, memórias, percepções e desejos organizados em torno de um mesmo tema.
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    Obras sugeridas:
    “Theories of Personality”, 7 ed., de Jess Feist e Gregory Feist.
    “Theories of Personality”, 9 ed., de Richard Ryckman.
    “Theories of Personality”, 9 ed., de Duane Schultz e Sydney E. Schultz.
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ความคิดเห็น • 32

  • @AnaAlves-tl3px
    @AnaAlves-tl3px 4 ปีที่แล้ว +14

    Como sou apaixonada pela Psicologia de Jung, o canal apresenta os temas de forma clara e sucinta. Gostei.

    • @alessandrosantos8688
      @alessandrosantos8688 4 ปีที่แล้ว

      Comecei a ler um livro dele ontem e estou bem confuso sobre o Ego. Tô pesquisando que nem louco para entender.

  • @Ewerton2705
    @Ewerton2705 4 ปีที่แล้ว +12

    Eu amo demais esse canal (acompanho desde o início. rs) muito conteúdo com qualidade e gratuito. Pensem na quantidade de pessoas que vocês atingem com esse canal, uma ótima iniciativa de trazer a educação pras pessoas, democratizar o conhecimento que geralmente fica restrito ao meio acadêmico. É um trabalho muito lindo!
    Eu tenho uma sugestão de vídeos: Gravem mais vídeos aprofundados sobre fenomenologia e existencialismo. Também poderiam falar sobre a pedagogia da autonomia de Paulo Freire.
    Gratidão pelos vídeos, que esse canal continue sempre pois ajuda muitas pessoas.

  • @mementomori8785
    @mementomori8785 3 ปีที่แล้ว +2

    Jung é rico em considerações psicológicas interessantes e, sem dúvida, acertadas, apresentando em contraposição lapsos e coisas incompreensíveis. Mais tarde veremos exemplos. O seu conceito de Inconsciente Coletivo, a reunião do subjetivo ao objetivo no processo psicológico através do “esse in anima”, a criação da realidade através da fantasia, a “mãe de todas as possibilidades reunidas vivamente no mundo interno e externo.” (Jung, 1921, 53-54), tudo faz concluir que o ponto de vista psicológico de Jung é um Idealismo teórico, isto quer dizer: o mundo é explicado ao Ego como sendo uma vivência da experiência subjetiva. Não é o homem que está numa relação de troca com o mundo externo, alimentando-se dele, corrigindo-se através dele, reformando o mundo e também sofrendo reformas através do mesmo, e sim, através de uma força estranha, característica da filosofia idealista alemã em que o mundo fica de alguma forma incluído, interiorizado e, por isto, realizado. Os objetos, a natureza e o homem na natureza, se movem pela força de ideias e pela fantasia criativa do homem, pela qual transparece o mundo.
    O movimento próprio do homem e dos objetos não tem origem em si mesmo, pelas suas contradições, e sim, a dialética é que se encontra de alguma forma fora do homem, refletida, ou então, no sujeito transcendental divino. A Dialética, que é a unidade das contradições, como raiz de tudo que é vivo e que está em movimento, pode ser discutida em várias formas. Em Hegel encontramos as seguintes possibilidades:
    1ª - A contradição é geralmente a primeira a ser eliminada nas Coisas, no Ser e na Verdade; diz-se que nada que existe é passível do ser contraditório.
    2ª - A contradição é empurrada para uma reflexão subjetiva, que pela sua relação e por suas comparações, a cria. Mas também nesta reflexão a contradição inexiste, já que o contraditório não pode ser postulado e pensado.
    3ª - Podemos acrescentar que Hegel aceita a contradição de uma forma objetiva, mas essa objetividade é o espírito objetivo. Se, para Hegel, o espírito objetivo se alterna frequentemente com o espírito subjetivo, tanto mais teremos em Jung um estreitamento da subjetividade do Inconsciente coletivo. Tampouco em Jung como em Hegel, misturam-se o Idealismo objetivo com o subjetivo. A consequência para Hegel, ora é uma consciência absoluta, ora uma consciência individual subjetiva.
    O mesmo ocorre em Jung, só que de uma maneira grosseira e pouco trabalhada: o Inconsciente coletivo, o mundo dos arquétipos (que segue a lei do nascimento e do declínio - Enantiodromia), não pertence de forma alguma a “mim”, pois é objetivo, por outro lado passa a se tornar novamente “minha vivência” por parte de meu Inconsciente coletivo, o porão abaixo do porão e, por conseguinte, se torna assimilável. Sem dúvida, os limites entre o subjetivo e o objetivo, para Jung, são vagos, encaminhando-se este para o primeiro grau muito superior que em Hegel, que por várias ocasiões se esforçou realmente em colocar a Dialética como uma coisa objetiva, porém também espiritual: “A Dialética não é por si só um movimento de nossa inteligência, mas é a própria natureza das coisas, por isto ficando provado o significado puro do conteúdo. Ela é a observação imanente do objeto”. (Hegel, 1833-1836, p. 303). “O próprio movimento é a dialética de toda existência...” (p. 305).
    Num enfoque geral, Jung ficou estacionário numa etapa correspondente ao Idealismo romântico. Para ele, o absoluto é o “Makranthropos”, o “homem gigante contido na alma”, o ultrapassado homem coletivo, que acumula arquétipos hiper individuais sobre... mas sobre o que? O externo não existe já que o “Makranthropos” é tudo. O que poderíamos dizer sobre esta “coisa”, que pode ser ligada a qualquer hora ou que o diabo a carregue, mas sobretudo esta última hipótese, já que o Inconsciente coletivo é a “coisa” em si.
    O homem ingênuo passa de uma forma primitiva sobre o “além das nuvens” como: Deuses, Sacro e Destino. O que a religião católica preconiza para perceber a realidade externa é Deus, Inferno e Glória, através da Fé e da Graça. Tudo isto passa cada vez mais para a subjetividade do homem, desde Descartes e Berkeley.
    Para Berkeley, “Esse = Percipi” e as sensações que temos são dadas por Deus. Então só existem o Eu e Deus, só espírito, nenhuma matéria, nenhuma natureza, nem homem real, com exceção de mim.
    Para Jung, não só o mundo exterior, mas também Deus foi incluído na subjetividade. O mundo dos arquétipos, os complexos autônomos recebem o atributo de serem “divinos”, e um deles (Self) é o “Deus em nós”. Jung diz literalmente: “A nossa reverência às leis e ao Estado são um exemplo recomendável para nossa atitude em relação ao inconsciente coletivo (dê a Cesar o que é de Cesar, e a Deus o que é de Deus)”. (Jung, 1928, p. 259).
    A reverência a fatores aos quais nossa consciência não diz necessariamente sim, seria na prática mais suportável que o inverso. “Quando atribuo poder sobre o inconsciente, isto é um erro na ‘dieta’ psíquica, um posicionamento de difícil digestão, que deve ser evitado no interesse do próprio bem estar” (Jung, 1928, p. 257).
    Aqui fica muito claro a qual subjetividade e a qual Deus ele [Jung] se refere: o Deus da ordem burguesa, do Estado e das Leis, que garante o bem estar do burguês e do patrão. Ao mesmo tempo é um Deus coletivo que se manifesta através de uma “alma” escura, na qual tudo se reúne, “uma entidade orgânica globalizante”, que um dia irá se revelar como uma nação de exploradores, de policiais e de trabalhadores.
    Este ser vampiresco, esta subjetividade divina, absorveu todo o mundo em si, o fez desaparecer, e se inflou em consequência disto, até alcançar uma universalidade coletiva em que Eu, de acordo com a demanda, sou uma vivência da criação do mundo, conforme Prometeu, ou diante da qual tenho que me subjugar, fazendo submergir minha própria consciência pessoal efêmera.
    Minha alma é o continente desta divindade criadora de mil facetas, soberana, plena de “Mâna”, que cria o mundo externo e o não-eu, que domina, que impulsiona, e com deuses e demônios no corpo, eleva-se ao céu num inesperado agradecimento. Com toda minha atividade, eu me identifico com todas as possibilidades criativas de todos os tempos e povos, sou um Napoleão do armazenamento de todo possível inventário de conhecimentos arqueológicos.
    Mas, ao mesmo tempo, eu sou pequeno, uma gota no mar do Inconsciente coletivo, ao qual tenho que sacrificar minha consciência egoísta e minha inteligência híbrida, e ao qual tenho que me submeter e adaptar pela intuição e pelos sentimentos. Outrora havia me libertado e imolado de alguma forma, desta inconsciência coletiva. (...). “Hipótese e consequências da Teoria dos Arquétipos de Jung”. - John F. Rittmeister. Tradução: Angela B. C. Wittich. In: “Psicanálise e Nazismo”, Chaim S. Katz (org.), p. 143-145.

  • @jeovanadornelas2495
    @jeovanadornelas2495 4 ปีที่แล้ว +6

    amo esse canal! me ajuda bastante a entender as matérias da faculdade ❤️

  • @jaciraaee
    @jaciraaee ปีที่แล้ว

    Muito bom. Obrigada por compartilhar.par

  • @mementomori8785
    @mementomori8785 3 ปีที่แล้ว +1

    O psicólogo clínico Richard Noll publicou em 1996 "O culto de jung - origens de um movimento carismático". Iivro excelente.

  • @pertinax_6978
    @pertinax_6978 4 ปีที่แล้ว +4

    Parabéns ao canal por ter feito a segunda temporada do Jung !!

  • @canal_da_estrela
    @canal_da_estrela 4 ปีที่แล้ว +2

    Eu to amando essa série! Me tirando vaaarias dúvidas!! Obrigada!!

  • @mariastaub8139
    @mariastaub8139 3 ปีที่แล้ว

    Melhor impossivel,entendi tudo.Esse é um Methodo revolucionario de fazer video.parabens e Gratidão

  • @luciavilhena4627
    @luciavilhena4627 2 ปีที่แล้ว +1

    Estou amando esses ensinamento de JUng. Queria entrar em contato com vcs. Gostaria de fato que falassem mais sobre a mitologia e Jung. Se ele acreditava na mitologia em si...independente dos simbolos, que sei que ele admira.

  • @eilsonsilva5978
    @eilsonsilva5978 4 ปีที่แล้ว +1

    Acho meu bacana esse canal. Conteúdo de muita qualidade.

  • @gustavobraganca7744
    @gustavobraganca7744 4 ปีที่แล้ว +1

    Amo Jung! Vídeo perfeito como sempre..

  • @julianacadide8739
    @julianacadide8739 4 ปีที่แล้ว +1

    muito bom!!!!!

  • @projetoganhepesorapido
    @projetoganhepesorapido 4 ปีที่แล้ว +1

    Parabéns pelo vídeo, maravilhoso ♥️

  • @carlabatistaalves7773
    @carlabatistaalves7773 4 ปีที่แล้ว

    Os vídeos do canal são maravilhosos, de fácil compreensão. Estão de parabéns .

  • @gabriellehirafuji7645
    @gabriellehirafuji7645 4 ปีที่แล้ว

    canal incrivel com muito conteudo, muito didático, muito boa explicação e acessível. parabéns.

  • @Josias_nascimento
    @Josias_nascimento 3 ปีที่แล้ว

    Obrigado pela postagem

  • @irissilva89607
    @irissilva89607 4 ปีที่แล้ว +1

    Gostei desse video

  • @mariaednice3097
    @mariaednice3097 3 ปีที่แล้ว

    Muito bom! Vídeo super explicativo ❤️

  • @Jacipessoa
    @Jacipessoa ปีที่แล้ว +1

    Aluna da Ângela sirino turma 6.

  • @laraenfim6414
    @laraenfim6414 4 หลายเดือนก่อน

    👏🏻

  • @mariazilma1646
    @mariazilma1646 3 ปีที่แล้ว

    Sensacional

  • @JoyceCamila86
    @JoyceCamila86 ปีที่แล้ว

    Estudando sobre consciência depois de ver a série Ruptura.

  • @mariazilma1646
    @mariazilma1646 3 ปีที่แล้ว

    Fina Aprendizagem!!!

  • @89681eric
    @89681eric 4 ปีที่แล้ว

    Tem até entrevista de Jung!

  • @wilsonpessoa7126
    @wilsonpessoa7126 4 ปีที่แล้ว

    Ótimo

  • @CamilaCCG
    @CamilaCCG 4 ปีที่แล้ว +1

  • @amandhanovaski6832
    @amandhanovaski6832 2 ปีที่แล้ว

    Eu tenho um trabalho sobre jung e queria achar essa entrevista numa qualidade boa igual a do video, nao to encontrando :(
    pena que nao tem o link na descrição

  • @leticiacosta232
    @leticiacosta232 4 ปีที่แล้ว

    voce comentou que o ego e consciencia não sao sinonimos, entao o Jung refere-se o que da consciencia?