104% dos professores de música discordam deste vídeo
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- เผยแพร่เมื่อ 22 ก.ย. 2024
- No meu vídeo recente "Velocidade no piano NÃO é importante", citei que eu falaria sobre uma polêmica da velocidade das composições até mais ou menos metade do século XIX. Bem, chegou a hora de falar sobre isso, mas sei que não há sequer discussão sobre isso na academia e nas escolas de música, que é uma coisa tratada como uma bizarrice detestável. Sem problemas! Para que meus alunos entendam bem meus argumentos de porque acho que tudo era mais lento do que hoje é considerado, gravei este vídeo aí. Divirta-se!
Se você já toca piano ou teclado e se sente travado no aprendizado, dê uma olhada no material "Como Criar Exercícios Para Piano". Basta cadastrar seu email neste link: www.aprendendo...
Canal "AuthenticSound" do Wim Winters: / @authenticsound
Entre em contato:
Facebook: / aprendendopiano.com.br
E-mail: contato@aprendendopiano.com.br
It is GREAT to see you teaching about the metronome Felipe, and having the courage to bring it to your students who, because of you, will see a new world opening. Thank you for making that difference to so many.
I am just passing on to people your wonderful work, Wim (and Lorenz's, of course)! Thank YOU for opening this door to all of us.
Thanks for your contributions Felipe and Wim! Excellent content about the historical view on this matter.
In this case the metronome is counting an eighth note and not a quarter note, is that correct?
Do you want transalte to English? I can do it if it helps :)
just answer here and I'll do it
I'm Brazilian, so this is my mother language :)
Do you wanna translation? I'm Brazilian, this is my mother language. If it helps I can do it :)
Estudei piano quando tinha 14 anos no Conservatório Santa Cecília em 1979. Minha professora de piano era Alemã e ela me ensinou desta forma que você ensinou. Perfeito
Sou professor de violino formado pela Unicamp, isso que vi nesse vídeo foi uma das teorias mais sensatas que já ouvi sobre esse assunto.
Verdade ! Eu também
A Edição de 1819 dos "24 Caprichos" de Rode, para violino solo, vem com indicações de metrônomo.
E elas não fazem sentido nenhum se interpretadas como Single Beat.
Tive a curiosidade de conferir alguns caprichos. Ninguém toca na velocidade indicada e não é incomum que seja tocado quase na "metade" do andamento (o que seria o Whole Beat).
A mesma coisa para os "24 Prelúdios em todas as tonalidades" de Baillot.
Se você pensar em 200 anos a menos de evolução da pedagogia do instrumento, na ausência de queixeira e espaleira, cordas de tripa etc fica tudo ainda mais intrigante.
Acho muito interessante eessa pesquisa do Wim Winters.
Finalmente alguém do Brasil reconheceu a pesquisa do Wim Winters! Esse vídeo merece milhões de views
Não sou músico, não estudo música e nem como vim parar aqui (risos). Porém você ganhou minha atenção e assisti seu vídeo até o fim. Mesmo não sabendo fazer nada do que falou consegui compreender exatamente a mensagem. Parabéns pelo trabalho!
Nunca é tarde para Começar a estudar. Ele é um professor maravilhoso.
Hahaha
Que legal
Ele é um excelente professor de piano! Estou buscando aprender pra ensinar meus alunos (fui estudante de piano por 10 anos, não cheguei a me formar e agora leciono).
Que vídeo sensacional! O melhor que vi hoje. Um vídeo bem trabalhado como esse deveria ter no mínimo 300mil visualizações.
FELIPE,VC ALÉM DE SÁBIO, É HUMILDE.SOU APENAS UMA ESTUDANTE DE PIANO COMECEI COM 34 ANOS HJ ESTOU COM 55, APRENDO MUITO COM VC.
Nossa, eu nunca conseguia tocar o Czerny e acabava me sentido até mal com isso. Agora eu sei o por quê hahahahah, ótimo vídeo Felipe
EXCELENTE!!!
PARA MIM, FINDADA questão!
Ensinava dizendo que a velocidade humana pré revolução industrial NÃO ERA igual a da pós (a história geral aponta isso) e sim bem mais lenta, mas me faltava uma teoria mais específica musical. De fato, nunca ouvi sobre isso, essa teoria do pêndulo que faz TODO SENTIDO.
Pra resolver a demanda sem ela, me apoiava em duas coisas: no bom senso que o ouvido musical indica, como o seu, na leitura de obras que, quando bem escritas, dizem por si mesmas a sua velocidade; nos complementos da indicação do andamento, que é o nome da peça (scherzo, por ex) ou, como no ex. do vídeo, um "andante".
MAS, ter agora essa teoria matemática para o BPM da unidade de tempo é maravilhoso.
Grande video!👏👏👏
Finalmente alguém descobriu que o Rubinstein tava era trollando minhas peças!!!
😄😄😄
😀😀😀😀
kkkkkk é, eles trolam demais né
@@Gustavo-xq1ws os cara que nao entende a piada kkkkkkkkkkkkk
Com todos esses argumentos apresentados está mais do que provado que essa teoria faz todo sentido. Gostai muito desse vídeo.
Interessante, que sem pensar nisso, quando peguei o Czerni pra estudar eu achei estranho o BPM ser tão rápido e pensei comigo "putz, não dá pra tocar assim não". Mas intuitivamente eu desdobrei o metrônomo pra ver como ficava e mesmo desdobrado ainda era uma velocidade aquém da minha técnica do momento e comecei praticando bem lento, num andamento que eu conseguia executar, sem me preocupar se um dia chegaria no indicado, que pra mim realmente parecia impossível.
Pra mim essa teoria faz total sentido.
Eu também. Na verdade eu até acho que minhas professoras são mais dessa idéia do Scagliusi...
Sempre estudei com metrônomo com essa última orientação. Minha professora (falecida) era alemã e sempre exigia meu estudo baseado dessa forma. Faz muito sentido....
Qual orientação?
@@minka866 a resposta pra sua pergunta está a partir do min 10:00
Felipe! Já fiz aulas de piano, sou formada e já participei de inúmeros Master classes. E estou aprendendo muito com você! Isso faz muito sentido 😉🎶
Seria como na Física o MHS ( Movimento Harmônico Simples) ou MCU (Movimento Circular Uniforme).
O conceito de período.
Ah esse metrônomo... O terror dos iniciantes !! E dos mais experientes também. Sempre causando polêmicas !
Eu não sei nada de música, mas o professor é tão bom que entendo tudo perfeitamente. Muito obrigado!
Sou professora de piano e sim, concordo com tudo que foi falado pelo Senhor. O metrônomo me serve como consulta e sempre faço uma análise se o andamento indicado é possível, e ainda tem as situações em que o estudante toca direitinho mas não tão rápido. Vale o trabalho bem feito, mesmo que o andamento esteja abaixo da velocidade. Abraço e gostei muito desse vídeo. É uma discussão semanal com alunos e até alguns colegas.
instintivamente eu sempre vi o sentido certo exatamente nas duas batidas do metronomo como um tempo. tem dança de salão contamos. perna direita vai e volta , esquerda vai e volta. nessa ida e vinda, se conta um passo. quando aprendi música, aos 10 anos de idade, assim era ensinado pelo meu professor,a mão e e voltava ao ponto que deu inicio o movimento contava um tempo. logo assim deve também ser no metronomo.
O metronomo é um paradoxo musical. Se estuda com ele para aprender a tocar fora do tempo!
Veio em bom tempo esse vídeo. Estava tentando tocar os 60 pequenos estudos do Cnerny em 108 bpm e não estava gostando nada do resultado. Agora com essa explicação faz muito mais sentido.
Primeiro canal brasileiro que eu vejo falando sobre os vídeos do Wim Winters! Obrigado por sempre trazer esse conteúdo de qualidade!
Achei que estava longe do dia que alguém iria começar a falar aqui no Brasil dos assuntos que o Win Winters trata em seu canal! Demais!!! Agora só falta você começar a desmentir as bobagens do Koellrouter ao Flo Menezes e o resto da "acadimia" fica cagando regra por aqui e mundo afora!!! Demais Felipe! Parabéns!
Faz todo sentido, certamente! Eu sempre achei um absurdo tanta velocidade, a gente nem consegue apreciar a música. Amei esse conteúdo. Na verdade, foi um imenso alívio! Obrigada.
A peça de Chopin ficou linda ,calma ,e dá para pensar e entender a interpretação
Nossa, legal demais você difundir isso aí no Brasil. Acompanho o canal do Winters faz uns anos e adoro acompanhar as gravações com andamento que ele sugere. Parabéns pelo vídeo
Will tem um trabalho maravilhoso de resgate do som dos primeiros fortepianos e da diferença brutal quando chegam os cordas cruzadas e sua estupides embolativa no centro do soundboard dos pianos modernos.
Sou inscrito no canal Autentic Sound há algum tempo. As interpretações postadas ali são muito interessantes. Assisti recentemente a Hammerklavier, do Beethoven, e pude perceber inúmeros detalhes de estilo que simplesmente sumiam nas versões mais rápidas.
Eu creio que essa era a prática da época mesmo, e o melhor é que ela incentiva enormemente o aprendizado do piano, pois não há necessidade de ser um atleta pra tocar essas peças grandiosas.
Pelo contrário, meu amigo. É aí que a preparação praticamente atlética do músico vai fazer a diferença para manter o alto nível o tempo inteiro. Pegando a Hammerklavier mesmo, por exemplo. Já é uma peça difícil só por ser em forma-sonata; já exige maturidade e técnica apurada do intérprete para trazer à vida esses contrastes obrigatórios. Agora você tem uma sonata de quase 1h30 de música que termina numa fuga - não existe fuga fácil, independentemente do andamento. Depois de uma hora e porrada tocando uma música densa e exigente, você ainda precisa dar um "sprint final" pra tocar bem esse trecho aí - justamente onde muitos se enrolam. É tipo um maratonista nos últimos 500 ou 600 metros.
Sou tecladista aspirante ao piano. Não tenho muta experiência no assunto, mas, com certeza, era isso mesmo que os pianistas faziam. Tem tanta lógica que eles nem se preocuparam em explicar. Já sei que vou discutir com o meu professor de piano! 😅
meu maior sonho é tocar piano, imagino que todos nós aqui compartilhamos disso, eu não tenho piano nem teclado para estudar, mas acho que ja assisti todos os teus videos professor dezenas de vezes, estudo a teoria no violão, aprendendo as escalas, harmonia etc, minha esperança é que Harmonia é Harmonia kkkkk então nao estou perdendo tempo em estudar, é justamente por esse video do senhor que me motiva a continuar, o senhor esta no mundo para mudar vidas, e essa forma de penasr eu concordo 104% hahaha um enorme abraço professor
Tô na mesma! Assisto vários vídeos e ainda não tenho piano, apenas um teclado de 4 oitavas que até desanima estudar nele. Kk
cara, nao sou nenhum especialista, mas a dica que eu dou é: estude partitura e teoria musical enquanto vc nao puder comprar um piano, e assim q conseguir, compre um piano digital com 88 teclas e que simula o peso das teclas de um piano acustico e que vc possa usar um pedal de sustain, não compre teclado baratinho, junte uma grana e invista em um piano digital
Faz muito mais sentido essa segunda forma porque é muito mais fácil de ver frações do tempo, cada batida bate 0,5!
Cara, esse wim winters fez isso para os estudos de chopin. Só assista o vídeo dele lá e me diz o que acha. Aí ficou bem estranho.
@@sergeirachmaninoff6397 Vc axou q ficou ruim?? A versão dele do Estudo revolucionário do Choppin é a melhor versão dakela musica q já ouvi....
O Scheerzo tbem ficou lindo....
Nossa, faz muito sentido!! Sou iniciante e estudando Czerny sempre me perguntei por que os tempos são tão absurdos. Obrigada!
Felipe, tenho acompanhado o trabalho do Wim a um tempo já e faz um sentido tão grande essa teoria... tanto que antes o metrônomo até me atrapalhava e hoje ele me ajuda...
CARA!!! Eu passei por isso! O professor tinha pedido pra eu estudar o n°1 do Czerny 100bpm.
Eu estudando, enquanto aumentava o andamento progressivamente: Isso não pode estar certo... Isso não pode estar certo...
Chegou na semana seguinte, fui tocar o exercício para sala. Todo mundo riu.
O professor perguntou: ''O que é isso?"
Eu: ''Você que pediu '-' "
Ele: Esquece que eu falei.
😂😂😂😂😂😂😂
Guilherme: você é uma daquelas pessoas que consideram que somente a música clássica é música... ou considera que pode haver músicas boas em outros gêneros?
@@Mauric-jf2vs Não entendi o motivo da pergunta também.
@@rodrigoappendino acho que ele fez essa pergunta pq falam que quem estuda erudita tem preconceito com outros gêneros, assim como dizem que quem estuda jazz também tem.
@@Mauric-jf2vs osh, do nada, sem contexto nenhum
Essa correria causa até uma certa ansiedade, na segunda vez com "metade" do andamento trouxe alegria! Faz todo sentido 👏🏽👏🏽👏🏽
Nossa eu tenho pavor quando ouço o pessoal tocando as peças com o andamento corrido.
Podemos dizer que todo compositor dessa época "Dobrava" as batidas do metrônomo pra ficar mais fácil de ler figuras rápidas.
Imagina ler um exceciono em 56Bpm, seria m tédio! Dai colocar em 112 bpm fica mais agradável e a leitura de colcheias por exemplo, pode ser feita uma nota por batida e uma semicolcheia seria duas por batidas e não 4 caso o tempo fosse 56bpm.
interessante! Parabéns mais uma vez mestre!
Excelente !
Que explanação bacana, meus ouvidos concordam em 100% com estas dicas . 😂
Parabéns! Continuas sendo o meu ídolo ❤
Cleto Deschamps Schmitt, de São Leopoldo, RS.
Essa forma de pensar, tipo de um filósofo, é muito oportuna.
Sim, tudo era mais lento, a gente pode ver porque os pianistas de oje exageram demais na velocidade, o que nem era possivel com os instrumentos da epoca, alem de tornar as musicas mais feias.
Muito interessante a análise e os questionamentos feitos. Parabéns Felipe. Algo não está coadunando com os tempos indicados e isso nada tem a ver com exigências antigas ou novas (da Música Contemporânea). A vida em geral mudou muito mas, aquilo que o Compositor indicou em partitura, deve obrigatoriamente ser respeitado pelo intérprete. Um ANDANTE é um ANDANTE. Um ALLEGRO, um ALLEGRO, etc.
Eu sempre achei que 1 tempo equivalesse a ida e volta do ponteiro. Isso parece aquele método que um professor de academia monta os halteres acima do que o aluno consegue suportar.
Você está totalmente certo,sou músico e toco vários instrumentos, agitação de hoje é demais.
Professor é tão simples que ninguém ( ou poucos ) se dispuseram a pensar nisso... me fez lembrar da nunca resolvida polêmica dos sete dias da criação... os tais dias de 24 horas... óbvio que o texto bíblico nunca quis dizer isso e nem tão pouco os escritores, antes na transmissão oral, e os ouvintes e depois os leitores próximos ao registro... a razão da exposição é muito mais simples e aí sim lógica, mas ninguém se atém ao mais simples e lógico. A mesma busca por uma explicação mais simples e sim lógica é muito mais coerente. Parabéns e obrigado caro professor.
Usando óculos professor. Rsrs. Legal. Engraçado prof, já tive essa análise. Masss achei que o problema estava em meu ANÁLISE.
Caro Felipe. mesmo sendo eu leigo no assunto, dá pra perceber claramente que você tá coberto de razão. parabéns
Muito bom, parabéns!👏👏👏👏
Q legal q vc descobriu Authentic Sound!
Nossa! Adorei! Excelente vídeo, professor!!! Essa terceira teoria faz mais sentido.
Amo suas aulas. Vc explica tão bem. Estudo órgão eletrônico mas suas aulas SUPER me ajudam. Amo estudar com metrônomo, me dá a sensação de que estou no caminho certo.
Mas muito sentido mesmo sua teoria. A o czerny impossível de tocar por causa da velocidade pedida. Acho q preciso comprar um metronômo desse. Porque eu uso o digital, no celular.
Mestre Felipe, mais um vídeos para a eternidade! Tema aparentemente simples, mas muito complexo em sua essência de pesquisa. E olha, isso abriu muita coisa aqui pra mim também. OBRIGADO!!!
Fico feliz de ter encontrado seu conteúdo, concordo muito com sua abordagem e gostaria também de elogiar a qualidade da produção por consoar tão bem com a eloquência apresentado. Inscrito e acompanhando.
Grata pela lucidez e objectividade!
Obrigado professor, seus vídeos, todos, de uma importância sem tamanho 👏🏽👏🏽👏🏽🙏🏽, só gratidão!!!
Finalmente essa discussão chegou ao Brasil.
Felipe achei que era loucura da minha cabeça KKK pensei isso a um bom tempo a trás. Porém é a mesma questão q VC abordou no vídeo, aquela mesma história, então dividi por dois os andamentos e caiu como luva.
Vou fazer um vídeo sobre os melhores canais de música no youtube e o seu com certeza estará na lista. O seu conteúdo é super relevante. Parabéns!!!!
Muito plausível!
Sou músico, em meu mestrado estudei formas de contar o tempo em música no sec. XVII. Descobri que (falando de forma bem resumida) no XV se usava os pulsos humanos e proporções pra contar; entre meados do XVI e XVII buscou-se uma certa objetivação utilizando utensílios como pêndulos junto às proporções e métodos mnemônicos; e por volta do XVIII passaram a combinar os pêndulos com fórmulas de compasso pré-definidas, além da criação de instrumentos autômatos (p. ex realejos). -- A diferença entre proporção e fórmula é simples: proporção é uma relação métrica, uma razão; fórmula de compasso é um metro convencionalmente pré-estabelecido - ex.: 3 por 2 é uma proporção; 3 sobre 2 é uma fórmula de compasso. Tudo isso antes da invenção do metrônomo. Portanto, o argumento do metrônomo como pêndulo é historicamente plausível! Além disso, o cálculo exato das proporções no XVII oferece uma compreensão muito coerente com o pensamento musical da época, além de levar a um entendimento mais preciso do que seriam os efeitos sensoriais gerados pela justaposição de proporções. Resumindo: sou professor de música e concordo com o vídeo! Não estou entre os "104%" rs!
Isso é matar a cobra e mostrar com que arma!🤩
Mente aberta e coração generoso, você será lembrado como os grandes nomes da música!!!
Muito importante esse vídeo Felipe, parabéns!
Faz completo sentido!Parabéns pela explicação!
É que nem a famosa valsa do Chopin que ficou conhecida como "Valsa do Minuto", que o povo acha que literalmente tem que ser tocada em 1 minuto, HAHAHAHAHAHA!!!!!! Música não é corrida. É interpretação.
I agree with you, and this is why exigesis is so important even for music 200 years hence.
I know Spanish and only understand Portuguese, forgive me. In 1828, Webster's Dictionary in the United States had no definitions for either the word "minute" or "second" related to time.
The word from the French was "minute" or in English "My-neeyoot", which meant quite small or non consequential. Since it is said that Chopin used his dog, named Marquis, as the motivation for the waltz, it was named for a time "The Little Dog Waltz" ... I don't remember the title in French.
Warm regards,
Tom
@@thomashughes4859 you here too ? cmon...
eu sempre entendi esse minute como "pequeno"
@@thomashughes4859 yeah, small is how I always interpreted "minute". Btw, back then pathetic also had a higher meaning than today - and perhaps the very incessant repetition of the word in works led to its sarcastic use of later ages...
@@classicgameplay10 yeah, but I wasn't first, so it doesn't matter. HAHA! I'm omnipresent, by the way. 😁
Acho importante para quem quiser se aprofundar na discussão se inteirar de uma pesquisa científica recente sobre o assunto, que de certo modo refuta essa "double tempo theory", mas confirma que de fato as anotações de Beethoven indicavam um tempo mais acelerado do que o compositor de fato pretendia.
Com base em anotações do próprio Beethoven, concluiu-se que, nem seu metrônomo estava quebrado, nem ele utilizava o dobro do tempo, mas que, a partir de uma certa confusão do compositor em trabalhar com o aparato novo à época que era o metrônomo, ele passou a utilizar como referência a parte inferior do pêndulo, não a superior, fazendo com que o tempo que ele anotasse fosse sempre mais rápido do que aquele que de fato estava sendo reproduzido pelo metrônomo.
Essa hipótese foi confirmada justamente com base na partitura original de sua 9ª Sinfonia, onde acima da página o compositor escreve "108 ou 120", demonstrando dúvida se a parte de referência correta no metrônomo seria a parte superior do peso ou a inferior.
O vídeo a seguir sintetiza bem essa e outras pesquisas recentes a respeito do tempo utilizado por Beethoven:
th-cam.com/video/FE8HQfqWTTg/w-d-xo.html
No mais, acredito que devemos tomar cuidado com especulações com pouca base documental. Não sei a profundidade da teoria de tempo duplo, ou como ela se aplica a obras de outros compositores, mas acho sempre importante nos mantermos abertos a discussão e à possibilidade de estarmos errados ao invés de acreditar ter "encontrado a verdade oculta que foi escondida de todos e agora eu sei que todos estão errados e eu vou revelar a face verdadeira da história". Não acredito que essa seja a postura de todos que se convenceram dessa teoria, mas de qualquer modo, é um cuidado que devemos ter.
Até porque, eu pelo menos acredito que uma partitura musical não é um documento absoluto que deve necessariamente ser interpretado da forma como acreditamos ser a intenção original do autor. A busca pela autenticidade é válida, mas a partitura musical não é a música em si, e ela abre espaço para que possa ser interpretada de diferentes formas. Uma interpretação que diverge daquela originalmente intencionada pelo compositor não necessariamente é inferior em sua profundidade, ou na emoção provocada ao ouvinte.
Diferente de outras formas de arte, como a pintura ou a fotografia, a música (quando executada ao vivo e não gravada) não é fixada no tempo. Ela existe, e apenas existe no momento em que é executada. E jamais ela será executada em circunstâncias idênticas, cada execução musical é absolutamente única. Há variações de instrumentos, de acústica de ambientes, de ruídos sonoros externos, e claro, do intérprete.
As variações não invalidam uma aproximação, uma busca pela autenticidade (e falo de aproximação/busca pois a autenticidade pura existe apenas no mundo das ideias), mas também não rejeitam, mas sim confirmam a possibilidade de interpretações múltiplas. Cada interpretação pode destacar diferentes aspectos da composição original, e porque não, abrir portas para novas possibilidades a partir de uma peça.
Particularmente essas versões lentas com o dobro do tempo não são do meu gosto, o que não quer dizer que acredito que ninguém possa preferi-las. Precisamos apenas ser precavidos para não cair na crença de que estamos ouvindo/executando a peça da forma correta, e que qualquer outra forma é equivocada. Porque no final, pode ser que o equívoco seja nosso.
Faz todo o sentido. Música nem sempre é corrida de cavalo! A Op.10, nº 3, de Chopin, por exemplo, traz uma marcação de andamento que a deixaria totalmente fora de contexto. A maior parte das gravações dessa peça são numa velocidade aproximada de metade do valor indicado. Muito proveitosa essa aula! Valeu!
Não significa que as gravações de hoje estão de acordo com o que Chopin pensava em 1830. São 190 anos de distância, então provavelmente ele tocava tudo diferente sim.
Isso só faz sentido pro piano. Tenta tocar flauta ou qualquer instrumento de sopro em whole beat e vc morre.
Saudações
Gosta do seu canal e das suas explicações
Sou bacharel em ciência e tecnologia graduando em física e já cursei engenharia elétrica
Em física o período de uma oscilação é o tempo que um oscilador sai de um ponto e retorna ao mesmo ponto
Ou seja uma oscilação completa começa e termina no mesmo ponto
O metrônomo é um oscilador do tipo pêndulo e existem pêndulos de dois tipos
Os pêndulos simples que são pequenas bolas amarradas em um fio
Os outros são chamados de pêndulos físicos que são feitos de corpos rígidos girando em torno de um ponto do próprio corpo
O metrônomo é um pêndulo físico
Logo seu período é contado por oscilações completas
Sua explicação é rigorosamente científica
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. YOUNG, H.D.; FREEDMAN, R.A.; Sears e Zemansky Física 1: Mecânica , 12.Ed., São Paulo: Ad-Adison Wesley (2008).
2. JEWETT JR., J. W. e SERWAY, R. A., Física para Cientistas e Engenheiros, 8 Ed. São Paulo, Ed. Cengage Learning (2011).
3. Campos, A. A., Alves, E. S. e Speziali N. L.; Física Experimental Básica na Universidade; Editora UFMG (2007).
4. HEWITT, P. G. Fundamentos de Física Conceitual. Tradução: RICCI, T. F. Porto Alegre, Bookman, 2009.
5. J. Goldemberg, Física Geral e Experimental, V. 1. Companhia Editora Nacional, S. Paulo, 1970.
6. A. Timoner, F.S. Majorana, W. Hazoff, Manual de Laboratório de Física - Mecânica, Calor, Acústica. Ed. Edgard Blücher, S. Paulo, 1973. 3)
7. H.M. Nussenzveig, “Curso de Física Básica” V.2, p.87-90 Ed. Edgard Blücher, São Paulo, 1983.
Parabéns, Felipe!
Há uns dias venho assistindo a alguns dos seus vídeos e concordo contigo em muitas das suas opiniões, além de gostar da sua didática ao passar os conteúdos aos alunos.
Sucesso no seu canal!
Abraço!
Salve, Felipe! Parabéns pelo canal! Muito legal!
Sou violonista popular e, por isso, não tenho a vivência do seu instrumento, do repertório, das formas de estudo, nem do que costuma se abordar como conteúdo nas aulas.
O que posso dizer, para colaborar com o que vc trouxe, é que, no mundo do violão, o uso do metrônomo batendo tempo e contratempo é muito comum. Já que faz com que se tenha um domínio maior sobre o ritmo. Como um desenho em papel quadriculado.
Nas gravações em que participo, quando se fala sobre andamento, normalmente, está se falando de um click por tempo, mas nos andamentos mais lentos, acaba-se "dobrando" o click, para poder ter o seu apoio nos tempos e contratempos, evitando oscilação dentro dos compassos.
De maneira inversa, lembro de já ter acompanhado gravações de samba enredo, cujos andamentos eram tão altos que o técnico e o músico chegavam ao entendimento que valia colocar um click por compasso (2/4) para que aquele timbre de agogô não incomodasse quem gravava e não vazasse no microfone. Ali, o surdo era o "click" do segundo tempo... E o andamento ( do click) era "desdobrado".
Dependendo de como a música foi escrita e de como se comportam seus motivos, fica mais fácil e, como você mesmo disse, faz mais sentido usar o metrônomo batendo tempo, contra-tempo e, até, quarto de tempo ou mesmo, em compassos compostos, usar a subdivisão ternária do tempo, já que esses digitais permitem...
Talvez nós, que não temos vivência da música clássica, da tradição secular da música que vem do papel, estejamos mais dispostos a bagunçar o coreto... Não sei... Isso tem implicações boas e ruins...
Obrigado por compartilhar o conhecimento e trazer assuntos relevantes para um debate saudável!
Grande abraço!
Nossa você tirou um peso enorme das minhas costas. Pensei que eu é que era incapaz de fazer os livros do Czerny. Já estava completamente desanimada e mal conseguindo olhar pra eles por não conseguir chegar nem perto daquela velocidade 🥰. Muito obrigada!!!
Somos 2.
Felipe, eu sou professor formado, e assim como você eu sou seguidor das "teorias" do Wim Winters. Eu acredito que ele está certo e tenho mudado a minha maneira de tocar. Fiquei muito feliz em ver que você está atento a essas novas mudanças. Parabéns pelo vídeo!
Parabéns pela coragem. Como levo 3 semanas para morrer de repente nem esquento. É só estudar a história da música que chegamos a conclusões sensatas como esta.
Excelente explicação Professor! Ficou "planamente" esclarecido!
Adorei a sua avaliação...eu brigo com o metrônomo sempre...
Maravilha de aula. Simplesmente vc colocou os devidos pontos nos is.
Obrigada mestre Felipe!! Aprendo muuuito aqui no canal 👏🏻
Professor Felipe, excelentíssimo vídeo! Conheço o canal do Wim Winters, e há muito esperava que este conteúdo fosse também comentado em português. Obrigado por compartilhar conosco!
*Caramba! Eu caí de Paraquedas neste vídeo... Meu conhecimento musical é o mínimo possível, essas coisas deixam a gente doido! Que vídeo show de bola!*
Nossa, como esclareceu meu entendimento sobre o metrônomo! Muito obrigado!!!
Ahhhhhh encontrei Professor! Muito obrigado!
Obrigado Mestre, tudo que faz sentido têm coerência na pratica...
Inacreditável que isso seja uma “teoria”. É tão óbvio!
Teoria e hipótese não são sinônimos.
@@kenhimurabr quem disse que era?
Teoria é algo extremamente fundamentado e corroborado, amigo
Penso o mesmo! É muito óbvio!
Os caras se achando fodas por entenderem que uma teoria científica é algo muito embasado, mas não conseguem captar que "teoria", no título, tá no sentido coloquial. Não dá pra engolir que estudantes de filosofia da ciência/método científica não consigam captar uma nuance tão clara de sentidos.
Tem um youtuber pianista q eu vejo, e ele fala q nenhum pianista de hj em dia consegue tocar mais rápido q Beethoven, Mozart, etc. Pq eles tocavam mt rápido, eu sempre ouvia isso e achava estranho. Agr com esse vídeo eu acho q é isso q vc explicou msm
Pois é. Pessoal nunca encostou num pianoforte autêntico ou num piano de concerto de época e vem com essa.
Double beat dá humanidade a esses gênios do passado.
Parabéns, Felipe! Muito interessante. Já me peguei nessa situação diversas vezes em aula. Obrigado! Estou fora dos 104% dos professores! hahahaha! Abço!
Nossa! Comprei um metronomo analogico há tempos. Não usava porque tudo ficava muito rapido e eu não conseguia tocar. Agora vou usar pois o professor esclareceu
Já acompanhava o canal do Win Winters há um bom tempo, fiquei muito feliz com esse vídeo. Essa ideia merece ganhar mais espaço
Parabéns pelo video e pela coragem, li muitos comentários que discordam da sua teoria, mas neles não li um bom argumento sobre os termos usados na época indicando o andamento, pois fizeram muito mais sentido com o emprego da teoria proposta no vídeo.
Sou guitarrista e produtor musical, mas ganhaste um inscrito, respeito muito quem estuda os clássicos, tive poucos anos de estudo de violão clássico, em fim, parabéns pelo seu trabalho!
Felipe, faz mais vídeos sobre aspectos pra compreender a obra de outros compositores, como o vídeo que você fez de 7 aspectos para entender as obras de Bach
Felipe caí de paraquedas aqui pelo título que me despertou a curiosidade , estudei por 3 anos violão clássico e te dizer que não consegui fechar uma peça com execução perfeita ,inclusive esse prelúdio de Bach que inspirou a música "ave maria" , realmente era muito rápida e com pestanas na execução não acertava nunca . Abandonei o violão erudito até pq não conseguia tocar de maneira limpa e outra não tive ganho de unha ideal que ajudasse , mas o que vc diz me faz lembrar que eu sempre lá no fundo estranhava os andamentos de muitas músicas que eu "pegava", meu professor era e é um ótimo professor mas nunca nos questionamos nada a respeito , tem uns 7 anos que não o vejo mas creio que materiais ligado a essa teoria deve ter chegado a ele , vendo seu vídeo também penso que os compositores faziam as canções nos metrônomos baseado no balançar de um berço digamos assim.Só uma observação que me levou a essa desconfiança, na época ao pegar as músicas sempre subdividia os valores da partitura no mínimo possível de uma boa execução até chegar quase ou na pedida na pauta dela, e via que muitas soavam de maneira mais agradável quando estava nas primeiras subdivisões que eu fazia como assim no seu vídeo .Um assunto a ser revisto.
Até salvei, conteúdo top. Conheci agora o canal
PROFESSOR FELIPE, GRAÇAS A DEUS 🙏 POR TUA EXISTÊNCIA. NAVEGAR NO OCEANO MUSICAL COM VC É TAMBÉM DIVINO.
🙏🙏🙏🙏
Grata!! Agora já sinto que estou mais próxima do que o Czerny queria com esse estudo, antes pensava que ainda estava a anos luz 😂
Adoro seus vídeos, ajudam muito! Não perco nenhum.
Você, Felipe, está entre os meus favoritos, recomendo também, pra quem te segue, os canais do Nelson Faria, Aderbal Duarte e Fabio Lima que são pra violão, jazz e Bossa Nova. Pra uma formação musical completa é bom estar com os melhores, tem muita gente enganando aí.
Isso aí!
Simples assim... críticas devem vir com uma defesa coerente para fazer como faz!
Você é ótimo!
Faz realmente muito mais sentido, o tempo fica certo muito mais intuitivo!
Já abri os vídeos dando like, porque os vídeos são ótimos.
O que vc disse faz sentido em algumas músicas de alguns compositores do século XIX, mas no caso de Beethoven o problema segundo alguns biografos dele é que Beethoven nunca marcava corretamente tais informes do metrônomo. Há a informação inclusive, de um dos amigos de Beethoven, de que ele sempre se equivocada quando marcava o metrônomo em suas músicas sendo que os amigos precisavam avisa lo de tais equívocos. Muitas vezes os amigos o viam marcando o tempo indicado com a base do marcador do pêndulo e precisavam avisa lo de que a marcação era com a parte superior do marcador do pêndulo. Estes erros acabavam dando grandes diferenças nas velocidades das músicas.
Não tinha ouvido falar ainda dessas citações dos biógrafos do Beethoven. Você tem os links? Se você tiver, pode me passar, por favor? Gosto de ler sobre o Beethoven.
Não estudo música nem nada, mas me parece muito bizarro acharem que as musicas eram tocadas duas vezes mais rápido do que foram escritas somente por purismo na interpretação do metrônomo. Além disso, em termos físicos, o tempo entre duas batidas alternadas vai ser sempre mais preciso do que o tempo entre batidas consecutivas. Na verdade, fisicamente nada garante que as batidas consecutivas tenham alta precisão, isso explica os primeiros usos serem de batidas alternadas, já que o criador do metrônomo deve até ter dado essa explicação.
A primeira vez que eu ví essa teoria do Wim Winters, do "whole beat theory", eu achei que ele era o terraplanista da musicologia. Mas com o tempo, a ideia dele foi ficando cada vez mais plausível, até que que hoje eu acho que o uso do metrônomo pode ter sido diferente, contanto um movimento completo, de dois tiques, como uma batida. Caso contrário, muitas das marcações de tempo não fazem o menor sentido. O exemplo que me fez ficar intrigado foi do terceiro movimento da sonata ao luar, na passagem com fusas que ninguém toca naquela velocidade, fazendo uma redução brúsca no tempo que não é indicada na partitura. Interessante ver você falando disso, mas ainda acho que vai ser difícil mudar a maneira como os pianistas interpretam o repertório clássico.
Professor Felipe, você é show! Ficou da hora esse novo visual! De óculos as partituras não são como hieróglifos hahaha...
Perfeito. E sempre falei a meus alunos para tocarem como sentirem a música.