Eu já fui ateu. Fui o tipo de ateu que simplesmente não acreditava em deus por ausência de razão, ausência de evidência e lógica nessa ideia e pela falta de interação com o próprio deus. Com o tempo, mudei de consciência e passei a crer, mas porque sempre tive em mim uma mente aberta à verdade, dócil à realidade e procurando ver as coisas como elas eram e não como eu queria. Tentei entender o máximo de pontos de vista e ideias, teorias e posicionamentos, sem exaltação, sem raiva, intolerância, indiferença ou preconceito, pois quem quer a verdade, não pode se dar ao luxo de se deixar levar por nada. Só por ela mesma. Enfim, questão difícil, já que cada um é cada um. Bom dia a todos.
O ateísmo migrou para um antiteísmo rancoroso, amargurado e perverso. Esta altura dos tempos amarga um terrível antiteísmo que priva o homem de sua sobrenatural grandeza. Porém enquanto houver fé, haverá esperança.
”A indiferença ao Cristo não termina e nem pode terminar na ausência do Cristo; acaba no Anticristo. Foi assim no começo; é assim agora, e será assim até o fim. Ensinaram a Europa a cerrar o punho e a cuspir sempre que Seu nome é ouvido; não O podem deixar só. Eles não são precisamente homens sem religião; são homens contra a religião; não mostram frieza para com Deus. Entregam-se ao ateísmo com todo o ardor. Donde tiram eles energia para esse ódio? Donde tal entusiasmo pelo ateísmo? Como conseguem tal apostolado pelo Anticristo, tantas espadas para a pilhagem das coisas de Deus e assassínio das mulheres de Deus? Donde tirou a Rússia esse ímpeto para implantar em Valência, pela primeira vez na história do mundo ocidental, um regime declaradamente contra Deus? Tirou-o da realidade de Deus. Os homens não se entusiasmam por fantasmas. Os homens não saem a campo para dar combate às ficções da imaginação nem a mortos. Odeiam, entretanto, os vivos. Rejeitando-O, estão eles prestando-Lhe testemunho. Ninguém odeia César, Napoleão ou Genghis Khan. E por que não? Porque morre o ódio quando perece o objeto odiado. Os homens já não cerram mais os punhos contra um Bismarck, nem montam mais guarda ao túmulo de um Nélson. Mas cerram ainda os punhos contra o Cristo. Dizem que Ele está morto, mas põem sentinelas em Seu túmulo. Dizem que Ele é inofensivo enquanto criança, contudo Herodes manda os seus soldados matar a Criança indefesa. A verdade é que eles odeiam porque creem - não com a fé dos redimidos, mas com a fé dos condenados.” Arcebispo Fulton Sheen. O problema da Liberdade. Editora Agir, 1962 pag. 15
Ninguém luta contra o que está morto. Perfeito.
Teologia, filosofia e poesia quando bem unidos gera um texto desse porte, perfeito, simplesmente perfeito.
Perfeito.
Já assisti vários vídeos do Bispo Fulton Sheen.
Eu já fui ateu. Fui o tipo de ateu que simplesmente não acreditava em deus por ausência de razão, ausência de evidência e lógica nessa ideia e pela falta de interação com o próprio deus. Com o tempo, mudei de consciência e passei a crer, mas porque sempre tive em mim uma mente aberta à verdade, dócil à realidade e procurando ver as coisas como elas eram e não como eu queria. Tentei entender o máximo de pontos de vista e ideias, teorias e posicionamentos, sem exaltação, sem raiva, intolerância, indiferença ou preconceito, pois quem quer a verdade, não pode se dar ao luxo de se deixar levar por nada. Só por ela mesma.
Enfim, questão difícil, já que cada um é cada um.
Bom dia a todos.
O ateísmo migrou para um antiteísmo rancoroso, amargurado e perverso. Esta altura dos tempos amarga um terrível antiteísmo que priva o homem de sua sobrenatural grandeza. Porém enquanto houver fé, haverá esperança.
”A indiferença ao Cristo não termina e nem pode terminar na ausência do Cristo;
acaba no Anticristo.
Foi assim no começo;
é assim agora, e será assim até o fim.
Ensinaram a Europa a cerrar o punho e a cuspir sempre que Seu nome é ouvido;
não O podem deixar só.
Eles não são precisamente homens sem religião;
são homens contra a religião;
não mostram frieza para com Deus.
Entregam-se ao ateísmo com todo o ardor.
Donde tiram eles energia para esse ódio?
Donde tal entusiasmo pelo ateísmo?
Como conseguem tal apostolado pelo Anticristo, tantas espadas para a pilhagem das coisas de Deus e assassínio das mulheres de Deus?
Donde tirou a Rússia esse ímpeto para implantar em Valência, pela primeira vez na história do mundo ocidental, um regime declaradamente contra Deus?
Tirou-o da realidade de Deus.
Os homens não se entusiasmam por fantasmas.
Os homens não saem a campo para dar combate às ficções da imaginação nem a mortos.
Odeiam, entretanto, os vivos.
Rejeitando-O, estão eles prestando-Lhe testemunho.
Ninguém odeia César, Napoleão ou Genghis Khan.
E por que não?
Porque morre o ódio quando perece o objeto odiado.
Os homens já não cerram mais os punhos contra um Bismarck, nem montam mais guarda ao túmulo de um Nélson.
Mas cerram ainda os punhos contra o Cristo.
Dizem que Ele está morto, mas põem sentinelas em Seu túmulo.
Dizem que Ele é inofensivo enquanto criança, contudo Herodes manda os seus soldados matar a Criança indefesa.
A verdade é que eles odeiam porque creem - não com a fé dos redimidos, mas com a fé dos condenados.”
Arcebispo Fulton Sheen. O problema da Liberdade. Editora Agir, 1962 pag. 15