Maravilhosa aula! Duas horas de reflexão viva e inspirada, muito rica em associações e indicações de leituras. Parabéns, Paulo Eduardo! Um prazer ouvi-lo.
Olá! Obrigado pela organização deste evento, que já é muito bem sucedido. Parabéns a todas e todos os envolvidos. Uma pergunta: Walter Benjamin afirma em Experiência e Pobreza que os horrores da Primeira Guerra Mundial tornou os homens mais pobres em experiências comunicáveis. Poderia a pandemia deste ano ser entendida como um acontecimento que tende a acentuar os efeitos do empobrecimento da experiência social Se sim, em quais aspectos?
peixe pequeno nessa conversa, diria que o Catalani extaria explorando a dimensão formal da indústria cultural (fazendo algo como se faz com o hamster na gaiola, mantendo as pessoas correndo atrás da próxima atração), e o Marildo ao conteúdo (a mesma coisa dita de diferentes modos cada vez mais acelerados)
Pergunta: lembrando deste tempo "homogêneo e vazio", mencionado por Benjamin nas teses sobre o conceito de história, e pensando no fetiche da categoria da imediaticidade, ou Sinnlichkeit (e o tempo abstrato) estudado por Marx, podemos falar num "tempo fetichista" a constranger a história enquanto "função dos eventos humanos" (como diria Postone), um pouco como Lukács observa? Uma inversão fetichista que objetiva o tempo como tempo do relógio, do trabalho (e portanto, tempo do valor), talvez um pouco como Ruy Fausto, trataria-se de uma "anti-história"?
Meu deus, primeira vez q eu tenho uma discordância séria do Paulo, apesar de bem pontual nessa fala maravilhoso. O livro do Lowy sobre Lukacs é um dos piores livros que eu já li sobre o pensador húngaro, sobretudo no que diz respeito a compreensão de dialetica em Historia e Consciencia de Classe. Bom, eu disse que é pontual, mas, se quisermos expandir o argumento, o Paulo admirar esse livro do Lowy pode ser resultado (pode, insisto. N eh certeza) da forma uspiana de interpretar o pensamento de Marx e dos demais marxistas. A famosa analita paulista, que falava criticamente o Chasin. O futuro dira.. Dito isso, continuo achando o Paulo Arantes o maior pensador brasileiro da atualidade!
Arantes é um mestre erudito fantástico. Mas não há uma relação de Benjamin com o conceito de esperança do Bloch. Primeiro porque Bloch orienta sua tese para o porvir, para o novum, para a EXPECTATIVA. Benjamin, pelo contrário, vonta-se para a EXPERIÊNCIA do passado. Bloch plagiou Benjamin em "Herança desta época" o que causou a ruptura entre os filosofos. Portanto, Benjamin jamais foi discpípulo de Bloch, mas sim o contrário.
@@ruibragato Oi Rui, pois eu sei que Benjamin imaginava que Bloch lhe tinha tirado ideias, mas o amigo também imaginava o contrário. Penso que eles tinham muitas afinidades - aliás, também com Georg Lukács - e em certos pontos, devia ser difícil estabelecer quem havia pensado primeiro. Mas você têm razão que o Anjo da história de Benjamin olha para o passado e o de Bloch mira o futuro.
@@imaculadakangussu8520 Oi Imaculada, tudo bem com você? Lembra de mim, em 1994, no seminário do prof. Rodrigo Duarte? Pois eu estava lá aprendiz no seminário sobre Nietzsche, e minha mente há anos se perdia nessa atmosfera de Ernst Bloch, Thomas Münzer, Walter Benjamin...
@@suzanaguerraalbornoz3192 claro, querida !! Teu Ética e utopia foi minha primeira entrada em Bloch - que se transformou em mergulho. Tenho bastante a te agradecer
Aula excepcional!
ouvir / ler Paulo Arantes é sempre sinônimo de aprendizado e prazer 💙. Embora os temas sejam normalmente muito áridos e caros aos nossos tempos.
Paulo Arantes é um cérebro a ser estudado. Monstro!
❤
Maravilhosa aula! Duas horas de reflexão viva e inspirada, muito rica em associações e indicações de leituras. Parabéns, Paulo Eduardo! Um prazer ouvi-lo.
Sensacional a fala do Paulo Arantes!
Ó toma fala!
@@clarayfranciscoalvim2920 l
Sempre uma grande aula! Obrigado por nomear os trechos do vídeo!
MARAVILHOSO
Paulo Arantes é um gigante. Um dia tive o prazer de vê-lo e cumprimentá-lo na FFLCH.
Sensacional a oportunidade de viver no mesmo tempo cronos que o Arantes! Alguém tem ideia de qual é esse evento da pós-graduação em história?
O evento será dia 17/11. Quando forem disponibilizados os links, faremos a divulgação.
@ belezaa, muito obrigadaaa!
Olá! Obrigado pela organização deste evento, que já é muito bem sucedido. Parabéns a todas e todos os envolvidos. Uma pergunta: Walter Benjamin afirma em Experiência e Pobreza que os horrores da Primeira Guerra Mundial tornou os homens mais pobres em experiências comunicáveis. Poderia a pandemia deste ano ser entendida como um acontecimento que tende a acentuar os efeitos do empobrecimento da experiência social Se sim, em quais aspectos?
51:42 - drogas de esquerda e drogas de direita, segundo W.Benjamin e E.Bloch
peixe pequeno nessa conversa, diria que o Catalani extaria explorando a dimensão formal da indústria cultural (fazendo algo como se faz com o hamster na gaiola, mantendo as pessoas correndo atrás da próxima atração), e o Marildo ao conteúdo (a mesma coisa dita de diferentes modos cada vez mais acelerados)
e aí vem o Marcelo Coelho com a creolina e solta: é, de onde nada se espera, aí que nada vem mesmo
Então, vai chover amanhã ? ( plutônio )
Pergunta: lembrando deste tempo "homogêneo e vazio", mencionado por Benjamin nas teses sobre o conceito de história, e pensando no fetiche da categoria da imediaticidade, ou Sinnlichkeit (e o tempo abstrato) estudado por Marx, podemos falar num "tempo fetichista" a constranger a história enquanto "função dos eventos humanos" (como diria Postone), um pouco como Lukács observa? Uma inversão fetichista que objetiva o tempo como tempo do relógio, do trabalho (e portanto, tempo do valor), talvez um pouco como Ruy Fausto, trataria-se de uma "anti-história"?
Qual é o nome da autora de metafisica da espera? Susan o quê? Não deu para entender o sobrenome.
Susan Buck-Morss
Dialética do olhar: Walter Benjamin e o projeto das Passagens (UFMG)
@@georgeskormikiaris7950 acho que está esgotado.
Meu deus, primeira vez q eu tenho uma discordância séria do Paulo, apesar de bem pontual nessa fala maravilhoso. O livro do Lowy sobre Lukacs é um dos piores livros que eu já li sobre o pensador húngaro, sobretudo no que diz respeito a compreensão de dialetica em Historia e Consciencia de Classe. Bom, eu disse que é pontual, mas, se quisermos expandir o argumento, o Paulo admirar esse livro do Lowy pode ser resultado (pode, insisto. N eh certeza) da forma uspiana de interpretar o pensamento de Marx e dos demais marxistas. A famosa analita paulista, que falava criticamente o Chasin. O futuro dira.. Dito isso, continuo achando o Paulo Arantes o maior pensador brasileiro da atualidade!
Aaaa *-*
😀💫
Arantes é um mestre erudito fantástico. Mas não há uma relação de Benjamin com o conceito de esperança do Bloch. Primeiro porque Bloch orienta sua tese para o porvir, para o novum, para a EXPECTATIVA. Benjamin, pelo contrário, vonta-se para a EXPERIÊNCIA do passado. Bloch plagiou Benjamin em "Herança desta época" o que causou a ruptura entre os filosofos. Portanto, Benjamin jamais foi discpípulo de Bloch, mas sim o contrário.
@@ruibragato Oi Rui, pois eu sei que Benjamin imaginava que Bloch lhe tinha tirado ideias, mas o amigo também imaginava o contrário. Penso que eles tinham muitas afinidades - aliás, também com Georg Lukács - e em certos pontos, devia ser difícil estabelecer quem havia pensado primeiro. Mas você têm razão que o Anjo da história de Benjamin olha para o passado e o de Bloch mira o futuro.
@@imaculadakangussu8520 Oi Imaculada, tudo bem com você? Lembra de mim, em 1994, no seminário do prof. Rodrigo Duarte? Pois eu estava lá aprendiz no seminário sobre Nietzsche, e minha mente há anos se perdia nessa atmosfera de Ernst Bloch, Thomas Münzer, Walter Benjamin...
@@suzanaguerraalbornoz3192 claro, querida !! Teu Ética e utopia foi minha primeira entrada em Bloch - que se transformou em mergulho. Tenho bastante a te agradecer
Chatice. Sem Metodo. Cheio de Voltas que não se correspondem.
Tá podendo hein?! 😄😄😄😄