Depoimentos - Crespos 20 anos

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  • เผยแพร่เมื่อ 5 ก.ย. 2024
  • A Cia Os Crespos emerge no início dos anos 2000 e é a mais antiga Cia de Teatro Negro ainda em atividade na cidade de pela retomada da história do Teatro Negro em São Paulo, realizando pesquisa cênica e audiovisual que impulsionaram a cena cultural renovando tanto esteticamente quanto nos temas abordados no cenário do teatro paulistano. Responsável por trazer debates incisivos e intervenções públicas que ecoam em toda a sociedade brasileira, contribuiu com a formação de público e diversos artistas. Composto por artistas negros e negras, este coletivo originou-se na renomada Escola de Arte Dramática EAD/ECA/USP e vem construindo trabalhos que debatem a sociabilidade racial brasileira desde 2005.
    Ao longo de seus quase vinte anos de atividades ininterruptas, Os Crespos tem se dedicado apaixonadamente à construção de um discurso poético, que mergulha nas complexidades da sociabilidade do indivíduo negro na contemporaneidade. Este discurso abrange não apenas os desdobramentos históricos, mas também a essência da construção da identidade negra. Além disso, o coletivo se destaca por seu comprometimento com um projeto abrangente de formação de público e aprimoramento estético.
    A renomada companhia percorreu diversas cidades e estados do Brasil, além de deixar sua marca em apresentações na Alemanha e Espanha. Seu repertório inclui oito espetáculos teatrais, doze intervenções urbanas e quatro números da revista de teatro negro "Legítima Defesa", além dos trabalhos no audiovisual: a Mostra Cinematográfica "Faz lá o Café", em colaboração com o Grupo Clariô de Teatro, e os curtas-metragens como "D.O.R", "Nego Tudo", "Imagem Autoimagem", "Dois Garotos que Afastaram Demais do Sol" e "Cidade Ocupada".
    Desde 2018, Os Crespos tem liderado as "Segundas Crespas" em São Paulo, encontros que unem artistas na realização e discussão de arte negra. Esses eventos desempenham um papel estratégico na articulação e construção do Fórum de Performance Negra de São Paulo, além de
    Entre os marcos significativos, destacam-se trabalhos como "Anjo Negro + A Missão" (2006), dirigido pelo renomado Frank Castorf, “Ensaio Sobre Carolina” (2007), direção de José Fernando Peixoto de Azevedo, e a trilogia "Dos Desmanches Aos Sonhos" (2011-2013), que explora o impacto da escravidão na forma de amar dos brasileiros. A Cia também brilhou com "Os Coloridos" (2015) e "Alguma Coisa a Ver Com Uma Missão" (2016), este último com dramaturgia de Allan da Rosa e direção coletiva do grupo.
    Em 2017 a Cia foi condecorada com o 9º Prêmio Carrano de Luta antimanicomial e Direitos Humanos, por seu trabalho de luta contra a opressão. O reconhecimento da crítica especializada em teatro começou a chegar em 2019, quando as "Terças Crespas" realizadas em parceria com o Centro Cultural São Paulo renderam à Cia uma indicação ao Prêmio Aplauso Brasil (2019), na categoria Destaque. No momento que comemorou quinze anos de existência a Cia recebeu o prêmio Miguel Arcanjo de Cultura (2020) na categoria especial. Em 2021, seu novo filme "Dois Garotos que se Afastaram Demais do Sol" foi aclamado na 29ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade como o "Melhor Curta-Metragem - Prêmio do Público". A Legítima Defesa - Revista de Teatro Negro conquistou a medalha de bronze no Brasil Design Awards 2021, realizado pela ABEDESIGN - Associação Brasileira de Empresas de Design. Em 2024, foi finalista na categoria “Arte em Movimento” no pilar “Cultura” do “Prêmio Sim à Igualdade Racial”.
    Em novembro de 2023 estréia o espetáculo juvenil "De mãos dadas com minha irmã", após cinco anos de pesquisa de uma pesquisa cênica e produção. Janeiro de 2024 estreia o espetáculo adulto "A Solidão do Feio", uma obra inspirada na vida e legado de Lima Barreto e prevê o lançamento do quinto número da "Legítima Defesa - Uma Revista de Teatro Negro".

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