"Planta na gente o desejo de que os pés descolem da terra..."
Woya Hayi Mawe
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Moinho Nômade é um espetáculo Coro Juvenil do Moinho/UCS (COJmo), concebido em 2019. Contou com a presença da cantora moçambicana Lenna Bahule.
REPERTÓRIO:
1. NÔMADA - Lenna Bahule
2. SEIDAMADEI - Folketone fra Norden | Arr.: Jim Daus Hjernoe
3. OBALUAIÊ - Gilberto Martins e Serena Assumpção | Deep River - Spiritual
4. LAMENTO SERTANEJO - Dominguinhos e Gilberto Gil
5. POC LI DENTE É TCHEU - Nhelas Spencer
6. NA VOLTA QUE O MUNDO DÁ - Paulo César Pinheiro e Vicente Ribeiro
7. LUA CHEIA * - Rosangela Macedo
8. CUMBARÁ CUMBI - Lenna Bahule e Cheny Wa Gune
9. KUNDAKA KAMBIDI - Canção popular machope
10. NA KU PENDA - Lenna Bahule
11. HOYA HOYA - Mingas, Moçambique
12. KUPHURA KUPHIKA - Popular das mulheres de Tumbuka/Henga
13. KUNGÔ - Lenna Bahule
14. LATINOAMERICA (trecho) ** - Calle 13
15. JANELA PARA O MUNDO ** - Milton Nascimento e Fernando Brant
Arranjos, transcrições e adaptações vocais: Teco Galati
* Transcrição de Teco Galati com versão de Cris Ferronato e COJmo
** Arranjo conjunto: Cris Ferronato e Teco Galati
Para mais informações sobre o espetáculo, acesso o link do QR code do programa:
cojmoucs.wixsite.com/moinhonomade
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TRUPE NÔMADE
Direção Artística e Regência: Cristiane Ferronato
Arranjos e Adaptações Vocais: Teco Galati
Piano: Alexandre Fritzen da Rocha
Percussão: Giovane Albarello
Baixo/Violão: Bruno Borges
Figurinos: Julia Webber
Concepção Cênica, Criação e Operação de Luz: Cristian Beltrán
Design Gráfico: Paula Lix
Produção Cultural: Fábio Schmidt
Assistência de Produção: Karine Silva
Assessoria de Imprensa: Carlinhos Santos
Artista convidada: Lenna Bahule
Captação de imagens: Daniel Vargas
Edição de vídeo: João Paulo Vargas
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CORO JUVENIL DO MOINHO/UCS - 2019
Sopranos: Ana Campagnolo, Ana Sofia Marques Abreu, Bárbara Brito Sponga, Daniela Carraro Ravizzoni, Lia Vitória Almeida de Camargo, Luiza da Silva Laurini, Miraci Jardim Alves, Susiana Settim.
Mezzo Sopranos: Ana Caroline da Silva Pinto, Anita Marques Manzke, Caroline Nunes Pereira, Débora Salvi, Elize Rodrigues Evangelista, Gabriela Javornik, Luiza Maciel Fim, Marina Salvador Fuhrmeister, Monique Manoela Mano, Nathália Carminatti Borges
Contraltos: Bruna Guaresi Costa Troian, Carolina Mantovani da Silva, Clara Stedile Zanandrea, Gabriela Sauthier Reghellin, Isabela Terra Aguiar, Juliana Vieira Duarte de Oliveira, Juliana de Paula Viganó, Simone Laura Cemin, Nicole Oliveira Peruzzatto, Tayná dos Reis Soares
Tenores: Bruno Bertoldi, Caio Busetti Oliveira, Eduardo Barcarol, Felipe Andreola Aguiar, Gabriel Rech Castilhos, Guilherme Andreola de Aguiar, Liruan Reis Corteletti, Maicon Jean Basso, Matheus Caregnato Sacchet, Paulo Henrique Panazzolo de Albuquerque, Vinícius Agliardi
Barítonos/Baixos: Bruno da Silva Borges, Emerson Santos Vargas, Gabriel Marotto Alves, João Paulo Guedes de Oliveira Vargas, Gregor Dimitri Teixeira Karoleski
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Mais informações sobre o coro:
Facebook: Corojuvenildomoinho
Instagram: corojuvenildomoinhoucs
TH-cam: bit.ly/2IWpTiI
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O projeto Moinho Nômade foi financiado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Caxias do Sul, com apoio cultural das Empresas Randon, Guinchos Vanin e Orquídea. Conta também com o apoio da Tabone, Lojas Magnabosco, Lorigraf, Teatro Moinho da Estação, Universidade de Caxias do Sul, Grupo Zingado, Lavintec, Plix Art, Braza Produções, Xamã Films, Noise e Zanuzi.
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Planta na gente o desejo de que os pés descolem da terra e numa sequência de passos, trânsitos, transes, imagens, abraçamos nossa andança, ciclos, giros, migrâncias. É mesmo assombroso e sublime que sigamos nesta jornada, afagar a grama molhada com o corpo inteiro em aragem. E não existe uma chave certa para abrir esta passagem, mas é que chega o momento em que é necessário iniciar a viagem.
Palavra de boca cheia, articulada na voz. Sentimento fora do peito anúncio do que temos direito para nosso moinho nômade; que de nomes carrega os nossos, não leva apenas ossos dos mortos que aqui passaram, mas gente futura e boa, e no presente a nossa própria imagem. É dever de quem nasce na terra, ouvir o que só ela sabe.
Onde a origem declara que somos movimento livre, água e vento, lationoamérica-mundo, somos alimento profundo ao passo que alimentades. Somos hino, deuses e mares, fogo, lava e planeta. O mundo é nosso por decência, não queremos comprar nada. Somos criação e verbo: flecha que é sempre lançada.
Natália Borges Polesso