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Leituras
Brazil
เข้าร่วมเมื่อ 18 ก.ย. 2017
Leituras de livros, de mundo e de mim.
Produção de vídeos que apresentam o conteúdo de livros, principalmente da área de Humanas (Filosofia, Teologia, Antropologia...), algumas impressões de mundo e um pouco sobre mim.
VÍDEO-FICHAMENTOS - mais a fonte do que comentaristas, mais as ideias do autor do que minhas interpretações-opiniões, mais o conteúdo do que efeitos de retórica, mais um fichamento do que uma resenha, mais uma experiência com o próprio livro do que uma aula da teoria ou do conceito.
LEITURAS COMENTADAS - Leitura entremeada por interpretações e ilações.
LEITURAS DE MUNDO - O mundo como texto. Interpretações da realidade. Crônicas. Ensaios.
LEITURAS DE MIM - Meu cotidiano e hobbies. Culinária. Voltas de bicicleta. Free style.
LIVES (TH-cam/Twitch) - Lives de estudo, de bate-papo, de aulas...
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120. ROBERTO SCHWARZ - Nacional por Subtração
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Roberto Schwarz - Nacional por Subtração
Problema/Pressuposto/Fato - Mal-estar do caráter inautêntico da vida cultural que levamos (p.29). Caráter imitativo da nossa vida cultural (p.30)
Exemplos - Papai Noel com roupa de esquimó no calor tropical; guitarra elétrica no país do samba; democracia e povo brasileiro, afeito à ditadura; no século XIX, nosso parlamento à inglesa coexistindo com a escravidão; Mario de Andrade chamava de macaco compatriota o brasileiro ilustrado que só sabe do estrangeiro; no governo Montoro (governador de São Paulo entre 1983-87) havia insatisfação com a política de Direito Humanos para os presos, sendo que faltam para os livres (p.29).
Sentimento de contradição entre a realidade nacional e o prestígio ideológico dos países que nos servem de modelo.
Teses precursoras - O nacionalismo se expressava por um espírito de reconquista, isto é, expulsão dos invasores. À direita, o marxismo À esquerda, expulsão do imperialismo. Dois estandartes, um histórico e outro geográfico. O primeiro é Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, que não apenas queria se desvencilhar das influências francesas e inglesas, mas também portuguesas, retornando ao Tupi. O geográfico com Quarup, de Antônio Callado, “onde o depositário da nação autêntica não é o passado pré-colonial [...] mas o interior longínquo do território, distante da costa atlântica (p.33).
À geração seguinte, que se estimava superior, o nacionalismo dos anos 60 seria esteticamente arcaico e provinciano (p.33), um tópico vazio diante da globalização. Se os nacionalistas combatiam o imperialismo, eram lacônicos diante da opressão burguesa (p.34), Já os globalistas, conformados diante da imposição ideológica externa e expropriação cultural do povo, consideravam os meios de comunicação de massa instrumentos libertários (p.34) e alinhavam-se com o poder com a aparência de quem faz a revolução.
Por fim, a filosofia francesa coloca em descrédito o nacionalismo pela desmontagem das convenções (autoria, obra, originalidade etc.). Em Foucault e Derrida a noção de que as hierarquias são infundadas (anterior/posterior; modelo/imitação; central/periférico; infraestrutura econômica/ superestrutura cultural; atrasados/adiantados; desvio/paradigma; inferior/superior), que é melhor considerar as transformações sem começo e nem fim, sem primeiro e segundo, sem melhor ou pior
Não por acaso os países humilhados foram mais propensos a abrir mão da questão da origem a fim de, por um passe de mágica, nivelar-se com os países adiantados. Curioso que esta proposta de abrir mão da origem e originalidade tenha partido dos países adiantados.
No Brasil, coexistência entre Burguesia e patriarcado rural. A cristianização e aburguesamento seriam superficiais. Basta a técnica para alçar o Brasil do primitivo à utopia, ao paraíso, a um rumo alternativo da história não-burguês.
Oswald de Andrade - “É o primitivismo local que devolverá à cansada cultura europeia o sentido moderno livre da maceração cristã e do utilitarismo capitalista” (p.37)
Silvio Romero - “uma pequena elite dedica-se a copiar a cultura do Velho Mundo, destacando-se assim do grosso do povo, que permanece inculto. EM consequência, literatura e política têm posição exótica e seremos incapazes de criar coisa nossa” (p.40). “mestiõs pouco dotados para a criação. “Se a causa da tendência brasileira para a cópia é racial, por que só a elite terá copiado? Se todos copiassem não haveria efeito de exotismo e desapareceria o problema. O problema não é a cópia, mas que uma classe copiava. Não é raça, mas classe. (p.41)
Na situação colonial o poeta árcade era bem visto enfiando uma ninfa em Minas Gerais. “A cópia não nasceu com a abertura dos portos e a Independência, como queria Silvio, mas é verdade que só a partir daí ela se torna problema. (p.42).
De um lado escravidão, de outro isonomia, separação entre público e privado. (p.43)
Questões investigativas-heurísticas - Que significa a preterição do influxo interno? (p.30) Romper com o primado da origem leva a combater a subordinação? O uso das inovações privadas de sua aura de origem é menos postiço?
“Theosprudência” - Machado de Assis, Mário de Andrade, Antônio Cândido souberam retomar o trabalho de seus predecessores sem, por isso, lhes faltar informação ou atualidade. Não é mera continuidade, mas se trata da constituição de problemas reais e particulares, com duração e história próprias. Sem isto, a ideia de ruptura cara ao culto ao novo não significa nada.
Argumento - O ritmo da mudança não dá tempo à produção amadurecida (p.32).
TESE
A tese da cópia cultural é ideologia na acepção de Marx. Coexistência entre princípios burgueses e do antigo regime. Faz supor:
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Exemplos - Papai Noel com roupa de esquimó no calor tropical; guitarra elétrica no país do samba; democracia e povo brasileiro, afeito à ditadura; no século XIX, nosso parlamento à inglesa coexistindo com a escravidão; Mario de Andrade chamava de macaco compatriota o brasileiro ilustrado que só sabe do estrangeiro; no governo Montoro (governador de São Paulo entre 1983-87) havia insatisfação com a política de Direito Humanos para os presos, sendo que faltam para os livres (p.29).
Sentimento de contradição entre a realidade nacional e o prestígio ideológico dos países que nos servem de modelo.
Teses precursoras - O nacionalismo se expressava por um espírito de reconquista, isto é, expulsão dos invasores. À direita, o marxismo À esquerda, expulsão do imperialismo. Dois estandartes, um histórico e outro geográfico. O primeiro é Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, que não apenas queria se desvencilhar das influências francesas e inglesas, mas também portuguesas, retornando ao Tupi. O geográfico com Quarup, de Antônio Callado, “onde o depositário da nação autêntica não é o passado pré-colonial [...] mas o interior longínquo do território, distante da costa atlântica (p.33).
À geração seguinte, que se estimava superior, o nacionalismo dos anos 60 seria esteticamente arcaico e provinciano (p.33), um tópico vazio diante da globalização. Se os nacionalistas combatiam o imperialismo, eram lacônicos diante da opressão burguesa (p.34), Já os globalistas, conformados diante da imposição ideológica externa e expropriação cultural do povo, consideravam os meios de comunicação de massa instrumentos libertários (p.34) e alinhavam-se com o poder com a aparência de quem faz a revolução.
Por fim, a filosofia francesa coloca em descrédito o nacionalismo pela desmontagem das convenções (autoria, obra, originalidade etc.). Em Foucault e Derrida a noção de que as hierarquias são infundadas (anterior/posterior; modelo/imitação; central/periférico; infraestrutura econômica/ superestrutura cultural; atrasados/adiantados; desvio/paradigma; inferior/superior), que é melhor considerar as transformações sem começo e nem fim, sem primeiro e segundo, sem melhor ou pior
Não por acaso os países humilhados foram mais propensos a abrir mão da questão da origem a fim de, por um passe de mágica, nivelar-se com os países adiantados. Curioso que esta proposta de abrir mão da origem e originalidade tenha partido dos países adiantados.
No Brasil, coexistência entre Burguesia e patriarcado rural. A cristianização e aburguesamento seriam superficiais. Basta a técnica para alçar o Brasil do primitivo à utopia, ao paraíso, a um rumo alternativo da história não-burguês.
Oswald de Andrade - “É o primitivismo local que devolverá à cansada cultura europeia o sentido moderno livre da maceração cristã e do utilitarismo capitalista” (p.37)
Silvio Romero - “uma pequena elite dedica-se a copiar a cultura do Velho Mundo, destacando-se assim do grosso do povo, que permanece inculto. EM consequência, literatura e política têm posição exótica e seremos incapazes de criar coisa nossa” (p.40). “mestiõs pouco dotados para a criação. “Se a causa da tendência brasileira para a cópia é racial, por que só a elite terá copiado? Se todos copiassem não haveria efeito de exotismo e desapareceria o problema. O problema não é a cópia, mas que uma classe copiava. Não é raça, mas classe. (p.41)
Na situação colonial o poeta árcade era bem visto enfiando uma ninfa em Minas Gerais. “A cópia não nasceu com a abertura dos portos e a Independência, como queria Silvio, mas é verdade que só a partir daí ela se torna problema. (p.42).
De um lado escravidão, de outro isonomia, separação entre público e privado. (p.43)
Questões investigativas-heurísticas - Que significa a preterição do influxo interno? (p.30) Romper com o primado da origem leva a combater a subordinação? O uso das inovações privadas de sua aura de origem é menos postiço?
“Theosprudência” - Machado de Assis, Mário de Andrade, Antônio Cândido souberam retomar o trabalho de seus predecessores sem, por isso, lhes faltar informação ou atualidade. Não é mera continuidade, mas se trata da constituição de problemas reais e particulares, com duração e história próprias. Sem isto, a ideia de ruptura cara ao culto ao novo não significa nada.
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TESE
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วีดีโอ
04[M&B] - REFLEXÕES DO DEBATE: Álvaro Borba (Meteoro Brasil) x Arthur do Val (Mamãe Falei)
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113. Aula 11 - Família "M" - HIRAGANA - GO NIHONGO
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112. Aula 10 - Família "H" - HIRAGANA - GO NIHONGO
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97. BYUNG-CHUL HAN - SOCIEDADE DO CANSAÇO - CAP.01
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