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Oi, Flávio. O poema está na primeira parte do "Últimos Cantos", que se chama "poesias americanas"

@@annalegroski ok obrigado

Olá, Elaine, você fez uma ótima pergunta! Como eu nunca tinha parado para pensar especificamente nesse uso do verbo curar, fiz uma busca em possibilidades. Assim, se a gente for pegar acepções mais atuais do "curar", o verso possivelmente não vai ter muito sentido, porque ele está em meio a uma estrofe que trabalha com a noção de que a morte inevitavelmente chegará para o guerreiro, já que morrer na juventude faz parte da vida que leva. Então, procurando outras acepções do termo, eu cheguei em uma possibilidade que remete à etimologia desse verbo, que vem lá do latim, e que poderia aceitar o uso para "se preocupar com algo". Assim, considerando o contexto do verso dentro da estrofe e do poema como um todo, acho perfeitamente possível considerarmos "não cures da vida" algo como "não se preocupe demais com a vida", porque a morte faz parte da missão do guerreiro, que não deve fugir dela :)

Oi, Lorena, tenho sim 😁 th-cam.com/video/NktabETyFUk/w-d-xo.html

Olá, Adriely, como você está? Tem um livro da Tânia Carvalhal chamado "literatura comparada". Ele é da série princípios, então é bem básico, mas pode ajudar e dar uma luz sobre outras leituras que façam sentido no seu trabalho. Também tem o "Literatura comparada: textos fundadores", da Tania Carvalhal e do Eduardo Coutinho. Esses dois livros podem ser encontrados em pdf na internet 😉

Olá, Gabriella, como você está? Eu vi na sua página que você tem oito anos, é isso? Muito legal o trabalho que você está fazendo, parabéns! As aulas que eu postei nesse canal são voltadas para a galera de Ensino Médio, então pode ter coisas que você ainda não viu na escola. Você ficou com dúvida em alguma coisa? Se ficou, me diga, para eu poder te explicar de outra forma 😊

Olá, Izabel, como você está? Assim, no "Alice no país das maravilhas" a análise do espaço depende muito do nível de aprofundamento que você quer dar. Eu entendo que existe uma tensão bem grande entre espaço físico e psicológico, porque, afinal de contas, o País das Maravilhas existe apenas dentro do imaginário da Alice. Além disso, quando você for falar do espaço físico no livro, é importante considerar também a forte representação do fantástico, do onírico e do nonsense nessa construção. Mas, é aquela, o nível de aprofundamento da sua análise também depende do nível de estudo. Você está na graduação, no Ensino Médio ...?

Eu mostro ali o "História da Beleza", do Umberto Eco (recomendo muito) e o "Tudo sobre Arte", do Stephen Farthing e do Richard Cork

Imagine o espaço psicológico como o interior do personagem, que envolve memórias, pensamentos, alucinações, sonhos. Me diz aí alguns livros mais clássicos que você leu, ou séries e filmes que você assistiu. Se eu conhecer eles, eu consigo te dar exemplos mais concretos :)

Olá, Iracema. O narrador em primeira pessoa pode, sim, descrever os outros personagens. Ele faz isso de duas formas principalmente: através de uma descrição explícita, em que ele caracteriza usando suas palavras, ou através da forma com que ele expõe ações e comportamentos desses personagens. Mas, o legal é sempre lembrar de que a narração não é confiável, afinal de contas, é a visão desse narrador que está sendo exposta, é a forma como ele vê e filtra a realidade :)

Oi, Raíssa, tudo certo? A proposta de redação que você precisa fazer é escrever uma narrativa em 1ª pessoa? É isso? Eu não sei se eu entendi direito a sua pergunta. Me conte um pouco mais sobre a proposta

Eu não vejo o porquê de um narrador não poder narrar o que não aconteceu com ele. Inclusive, existe o narrador testemunha, que é o cara que é personagem de uma história, mas que não é o seu protagonista. Por exemplo, o narrador dos livros do Sherlock Holmes é o Watson, que conta as histórias que viu e que ouviu falar (ele não está com o Sherlock o tempo todo). Pense, a gente mesmo faz isso, de contar histórias de outras pessoas que a gente não participou (fofoca é o que, afinal de contas?). Não tem porque o narrador não poder fazer o mesmo. Você pode, inclusive, jogar com essa situação, dando a entender que o que esse narrador que não participou da ação, mas está contando ela não é exatamente confiável e pode estar exagerando ou mentindo mesmo.

Com certeza, Priscila. A gente chama isso de mudança de foco narrativo e o autor pode brincar o quanto quiser, usando narrador de terceira pessoa e, depois, usando diferentes personagens como narradores também. Lembre-se de que, em Literatura, não precisa existir regras e obrigatoriedades.

@@annalegroski Poxa muito obrigada mesmo!!🤗♥️