JOLY BRAGA SANTOS l CANTATA BABEL & SIÃO l OP.53
*500 ANOS DO NASCIMENTO DE LUÍZ VAZ DE CAMÕES*
Varela Silva, declamador
Maria del Pilar Catasa, soprano
Coro de Pamplona
Orquestra da Radiodifusão Portuguesa
Silva Pereira, conductor
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Imagem: Túmulo de Camões l Mosteiro dos Jerónimos l Lisboa
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Esta obra surgiu de uma encomenda da Câmara Municipal de Lisboa para assinalar o Quarto Centenário da Morte de Camões. A estreia teve lugar a 25 de Outubro de 1980, no Teatro São Luiz em Lisboa, presente neste registo sonoro.
A obra é composta por texto de Luiz de Camões e pelo salmo 137.
*Salmo 137*
Quando estavam no cativeiro, os judeus choraram junto aos rios da Babilónia - Devido à tristeza, não conseguiam cantar os hinos de Sião.
Junto dos rios de Babilónia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião.
Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas.
Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção, e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião.
Como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha?
Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha direita da sua destreza.
Se não me lembrar de ti, apegue-se-me a língua ao meu paladar, se eu não preferir Jerusalém à minha maior alegria.
Lembra-te, Senhor, dos filhos de Edom no dia de Jerusalém, que diziam: Descobri-a, descobri-a até os seus alicerces.
Ah, filha de Babilónia, que vais ser assolada, feliz aquele que te retribuir o pago que tu nos pagaste a nós!
Feliz aquele que pegar teus filhos e despedaçá-los contra as pedras.