Dona Sara, senhora caipira, do interior. Traz em suas mãos enrugadas os fios de lã e de rosário. Seu peito abre em bandeira, costurada por fios de histórias de sua vida. Transita pelo tempo, revelando suas vivências, pecados e redenções, fragilidades e forças, medos e esperanças, vergonhas e a auto aceitação.
Celeste nasce em um lugar de vida que pulsa na batalha. Nordestina, andarilha. Supera os momentos ruins vividos se protegendo dos males da vida, pisando firme e seguindo em frente. Mostra que carrega um misto de sentimentos dentro de si e que não os nega, pois Celeste aceita o que se é.
As histórias nos apresentam uma perspectiva cultural sobre a vida das mulheres em nosso país, remodelando imaginários sociais sobre a velhice, a prostituição, a violência e a fé.