No ano de 2016, a Liberty Media Group anunciava a compra da Fórmula 1 por 8 bilhões de dólares, e mudava o nome do seu grupo para Fórmula One Group.
Suas motivações eram óbvias, adquirir uma marca icônica, com mais de 65 anos de história, que possuía 400 milhões de telespectadores únicos, uma grande cobertura internacional e um potencial financeiro altamente atrativo.
A categoria nessa época, já possuía uma receita bem diversificada, entre promoções de corridas, direitos de transmissão e patrocínios, e uma previsibilidade muito forte das receitas devido à grande parte advir de contratos de longo prazo de direitos de transmissão e patrocínios.
Assim, a Liberty Media enxergou uma oportunidade, uma chance única de desenvolver um esporte tradicional, que estava estagnado, com um público nichado e envelhecido, desse modo, o seu plano proposto em 2016 consistia em utilizar o seu know-how como uma empresa de mídia para conquistar cada vez mais telespectadores, aumentando a promoção e o marketing na divulgação tanto do esporte quanto de sua marca, desenvolvendo principalmente a distribuição de conteúdo digital, o que na época era algo que a marca carecia, também estava incluso no programar, focar em conquistar novos parceiros e principalmente desenvolver melhor o calendário de corridas.
E enxergando pela retrospectiva, observamos que essa estratégia com certeza foi muito bem-sucedida, e o mais interessante é a forma como a empresa o aplicou e tornou a Fórmula 1 no sucesso que é hoje.
E é sobre isso que iremos falar hoje, como a Liberty Media aplicou na prática sua estratégia de negócios divulgada em 2016, e redefiniu o que é ser bem-sucedido em um esporte automobilístico.
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