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Alta Linguagem Lives
Brazil
เข้าร่วมเมื่อ 16 พ.ย. 2022
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MAX WEBER E A ESCOLA AUSTRÍACA: O INDIVIDUALISMO É IMPORTANTE?
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Neste vídeo, Daniel Miorim e Adamska discutem em profundidade o conceito de Individualismo Metodológico de Max Weber e sua relação com a Escola Austríaca. Eles exploram como essa abordagem filosófica e sociológica influencia a análise econômica, social e histórica, trazendo reflexões sobre individualismo ideológico e metodológico.
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VOCÊ ESTEVE LENDO ERRADO SUA VIDA TODA
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COMO ESSA MULHER FEZ 43 MILHÕES DE DÓLARES MOSTRANDO A XAVASCA? KKKKK
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O ANARCOCAPITALISMO CONTRADIZ A FÉ CATÓLICA?
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AMOR LÍQUIDO (BAUMAN) | A SOCIEDADE MODERNA ESTÁ ACABANDO COM O AMOR!
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POR QUE ESTAMOS MAIS ANSIOSOS DO QUE NUNCA?
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MISES REVELA A LIGAÇÃO ENTRE KARL MARX E OS DITADORES!
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VOCÊ NÃO SABIA DISSO SOBRE O ÉDIPO REI!
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Social Democrata ou Democrata Socialista? Não é incomum o segundo grupo se travestir do primeiro.
Faz o que você quiser meu amigo, só não me obrigue a viver nessa sua sociedade, e me permita me emancipar, secessionar e formar minha própria sociedade em que não tenha essa economia toda planejada da sua cabeça.
Traga mais debate com a esquerda, Miorim.
Bom video 👍
Alta linguagem tá investindo muito no estúdio e na qualidade de tudo, isso é bacana, mas não esqueçam de investir em um fonoaudiólogo para o Miorim, não estou sendo sarcástico, trabalhar a dicção é muito importante pra autoimagem e até consequentemente pro canal. Muitas pessoas podem até não levar a sério o que tá sendo dito por ele por conta disso
Amei. Ja quero mais debates
Mt bom debate, tem q ter mais
Que amasso!
eu sonho em um dia ver uma batalha épica: de um lado: Thiago Braga, Marcelo Andrade, Henrido YT, Metalnomics, Mateus Batista e Alta Linguagem; do outro lado: Gaiofato, ian Neves, Elias Jabour, Roncaglia, João Carvalho e Humberto Matos (e ainda podem chamar o gustavo machado como ASSIST)
Abigobal é só pra quem é de Recife 😂😂
Uma pena a Alta Linguagem não participar mais do Produções Production. Você eram os que deixavam os episódios mais interessantes, apesar do miorin falar pra cacet
Achei fraco o debate
Mt legal o debate, oponente mostrou conhecimento,mas nn tem como, Miorim é brabo demais
o sub texto do debate, da perpectiva de Miorinho, é tentar provar q o interlocutor nao conhece os assuntos, o q forçou o Charles a agir da mesma forma kkkkkry
pq libertario anarquista planeja baseado em fantasias idealistas? "ah e SE a inflação fosse de 35%? ah, finja q vc é agora quem manda no Brasil, estabeleça um plano de diretrizes para a industrialização brasileira" Oiiii????
Por que Miorim estava tentando demonstrar na prática que o soc. dem. não conseguiria concentrar todo conhecimento necessário pra planejar e desenvolver a economia nacional. E tbm que não tem um motivo racional que justifique a intervenção do estado na economia.
pq colocar "cristao x ateu" no titulo? É pra angariar simpatia e desqualificar o Charles? Po, se é algo assim, ficaria Feio p kct hem, fazer isto.
Como assim? O cara é ateu ou não é? Quem se importa se vai angariar simpatia? Não existem simpáticos com ateístas? Ser ateísta é ser desqualificado? É só um título, provavelmente havia a chance ou interesse de uma discussão descambar pra esse lado mais religioso, e o debate simplesmente não correu dessa forma. Ou simplesmente foi feito pra chamar a atenção mesmo qual o problema?
26:00 cara... q isso... q idealização desconectada da realidade... "concluir q a violencia é custosa..."... pomba... pro forte, a violencia é o atalho mais rapido e eficaz! lamentavelmente! por fim, a ssolucao é ter bombas atomicas hahahahahahahah toda milicia d bairro com sua bombinha atomica suja hahahahahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
23:50 ahaahhahahahahahahah aham a agencia do bilionario vai fazzer acordos com a agencia dos bairros pobres. CONFIA PO! O custo de perder uma vida de soldado, é nenhum, pois o lucro futuro de pegar as terras que tem riquezas, é incontavelmente maior do q o q vale a vida de um ser humano, para este super rico.
Acredito que o Seasteading, ou seja, a criação de comunidades flutuantes em águas internacionais, é a única e melhor alternativa para estabelecer uma sociedade anarcocapitalista. Para evitar que marinhas estatais confisquem ou destruam essas plataformas, como ocorreu com a Ilha das Rosas, será essencial registrar os seasteads em países que oferecem bandeiras de conveniência. Esses países isentam de impostos e permitem maior flexibilidade legal, o que possibilita operar em águas internacionais sob sua bandeira, livres de quase 99% das leis estatais e permitindo a criação de nossas próprias regras. Qualquer embarcação ou estrutura marítima que opere em águas internacionais precisa ser certificada por uma sociedade classificadora marítima, segurada por um seguro marítimo e registrada em um país reconhecido. Caso contrário, será tratada como "pirata" e sujeita a confisco ou destruição por marinhas estatais. No entanto, como os seasteads representam um novo tipo de "embarcação", ainda não existem sociedades classificadoras capazes de certificá-los. É nesse ponto que o Seasteading Institute está trabalhando, arrecadando fundos para se tornar uma sociedade classificadora, criar uma nova categoria de embarcação e contratar especialistas que desenvolvam as bases para certificar e legalizar os seasteads. Isso permitirá que essas estruturas operem em águas internacionais sem a ameaça de interferência estatal. Naturalmente, os colonos oceânicos ainda precisarão obedecer a algumas leis internacionais e marítimas, como a proibição de despejo de lixo no mar e a obrigação de resgatar náufragos. Porém, essas exigências são um preço pequeno a pagar diante da enorme liberdade que se poderá conquistar. Atualmente, empresas como Ocean Builders e Arkpad já apresentam resultados promissores com modelos de seasteads em operação. O Seasteading representa, na minha visão, a única solução prática para construir uma sociedade verdadeiramente livre, como propõe o anarcocapitalismo. Não acredito em salvação pela política, separatismo ou na espera por avanços tecnológicos que "derrubem" o Estado. A verdadeira solução está na criação de alternativas ao modelo estatal, e a colonização oceânica é uma dessas alternativas.
Uma "nação libertária" já existe e reúne mais de 31 milhões de "habitantes". Trata-se dos navios de cruzeiro. Esse número corresponde às pessoas que viajaram a bordo desses navios em 2023. Eles são, na prática, cidades privadas flutuantes e móveis, capazes de hospedar milhares de pessoas por meses. O maior deles, o Wonder of the Seas, pode acomodar quase 10 mil pessoas. Os navios de cruzeiro são propriedades privadas gerenciadas por empresas que contratam tripulações para exercer a governança privada a bordo. Também contam com equipes de segurança privada para proteger passageiros e funcionários. Além disso, oferecem uma infraestrutura completa, com mercados, restaurantes, bares, lojas, spas, cinemas, academias, cassinos, salões de jogos e muito mais. Embora todos os navios precisem estar registrados sob a bandeira de algum país e seguir sua jurisdição, a maioria das empresas opta por registrar suas embarcações em países com bandeiras de conveniência, o que reduz a carga tributária e proporciona maior flexibilidade legal. Em águas internacionais, no entanto, os navios gozam de autogovernança prática, gerindo todas as questões internas. Um ponto curioso é a sobreposição de jurisdições. Um navio de cruzeiro pode estar sujeito às leis do país de sua bandeira, às leis do país cujas águas territoriais está navegando e, ainda, às leis aplicáveis aos cidadãos de diferentes países a bordo, como no caso da lei marítima americana. Em situações de disputas ou crimes - raros nesses navios -, a solução frequentemente é a arbitragem privada, ou seja, o mesmo sistema proposto pelo anarcocapitalismo. Hoje, milhares de cidades privadas flutuantes navegam pelos oceanos, competindo para oferecer os melhores serviços e atrair mais passageiros. Há opções para todos os gostos e estilos, tornando os cruzeiros um exemplo prático de como uma sociedade ancap pode funcionar no mundo real.
Alguns exemplos históricos de sociedades quase-libertárias, com sociedades sem Estado (isso não quer dizer sem governança) com a presença de mercados e propriedade privada: - Harappa (3000 a.C. - 1500 a.C.): A cultura harápia da Índia na Idade do Bronze possuía grandes cidades e abrangia grandes áreas. Toda a infraestrutura aparentemente era paga pelos mercadores, incluindo estradas, muralhas da cidade e encanamento. A ausência de tumbas, montes ou pirâmides faz os arqueólogos acreditarem que esta era uma sociedade sem Estado que durou mais de um milênio. Cf: Thomas J. Thompson, Ancient Stateless Civilization: Bronze Age India & the State in History. - Irlanda Céltica (650 - 1650): Na sociedade celta irlandesa, os tribunais e a lei eram amplamente libertários, funcionando de maneira completamente sem Estado. Esta sociedade seguiu esse caminho libertário por cerca de mil anos até ser brutalmente conquistada pela Inglaterra no século XVII. E, ao contrário de muitas tribos primitivas que funcionavam de maneira semelhante (como os Ibos na África Ocidental e muitas tribos europeias), a Irlanda pré-conquista não era de maneira alguma uma sociedade "primitiva": era uma sociedade altamente complexa que, durante séculos, foi a mais avançada, erudita e civilizada de toda a Europa Ocidental. Uma autoridade líder sobre a antiga lei irlandesa escreveu: "Não havia legislatura, nem oficiais de justiça, nem polícia, nem aplicação pública da justiça... Não havia vestígios de justiça administrada pelo Estado." - Comunidade Islandesa (930 - 1262): David Friedman estudou o sistema legal dessa cultura e observa: "As instituições legais e políticas da Islândia do século X ao XIII são interessantes por duas razões. Primeiro, são relativamente bem documentadas; as sagas foram escritas por pessoas que viveram sob esse conjunto de instituições e fornecem uma visão detalhada de seu funcionamento. Os conflitos legais eram de grande interesse para os islandeses medievais: Njal, o herói homônimo da mais famosa das sagas, não é um guerreiro, mas um advogado-'tão habilidoso na lei que ninguém era considerado seu igual.' No enredo das sagas, os casos jurídicos desempenham um papel tão central quanto as batalhas." - Cospaia (1440 - 1826): Cospaia foi a sociedade anarquista ocidental mais capitalista e de vida mais longa a existir. Não havia impostos nem corpo legislativo. Prosperou devido à proibição de drogas (do tabaco). Surgiu por acaso, mais ou menos, em vez de uma revolução. "Cospaia era tão pacífica, tão pequena e fornecia tantos recursos aos seus vizinhos que ninguém nunca se deu ao trabalho de invadir ou atacar." - Rhode Island (1636 - 1648): O dissidente religioso Roger Williams, depois de ser expulso da colônia puritana teocrática da Baía de Massachusetts em 1636, fundou Providence, Rhode Island. Ao contrário dos brutais puritanos, ele comprou escrupulosamente terras dos índios locais para seu assentamento. Em suas crenças políticas, Williams estava próximo dos Levellers da Inglaterra. Ele descreve o "governo" local de Rhode Island da seguinte forma: "Os mestres das famílias geralmente se reuniam uma vez a cada quinzena e consultavam sobre nossa paz comum, vigilância e abundância; e por consentimento mútuo resolviam todas as questões de rapidez e paciência." Embora Roger Williams não fosse explicitamente anarquista, outra pessoa de Rhode Island o fosse: Anne Hutchinson. Ela e seus seguidores emigraram para Rhode Island em 1638. Compraram a Ilha Aquidneck dos índios e fundaram a cidade de Pocasset (atualmente Portsmouth). - Albemarle (1640 - 1663): A área costeira ao norte da Baía de Albemarle, no que hoje é o nordeste da Carolina do Norte, teve uma sociedade quase anarquista no século XVII. Oficialmente parte da colônia da Virgínia, na prática, era independente. Foi um refúgio para refugiados políticos e religiosos, como quakers e presbiterianos dissidentes. A sociedade libertária acabou em 1663, quando o rei da Inglaterra concedeu a Carolina a oito proprietários feudais respaldados pelo exército. - Experimento Sagrado (Quaker) na Pensilvânia (1681 - 1690): Quando William Penn deixou sua colônia quaker na Pensilvânia, as pessoas pararam de pagar quitrent, e qualquer semblante de governo formal evaporou. Os quakers tratavam os índios com respeito, compravam terras deles voluntariamente e até tinham representação de índios e brancos nos júris. Segundo Voltaire, o tratado de Shackamaxon foi "o único tratado entre índios e cristãos que nunca foi jurado e nunca foi quebrado." - O "Velho Oeste" Americano - várias localidades: A maior parte da lei para os assentamentos no Oeste Americano foi estabelecida muito antes da chegada dos agentes do governo dos EUA. A lei de propriedade era geralmente definida pelos costumes locais e/ou acordos entre os colonos. Associações mineradoras estabeleciam direitos de mineração de maneira ordeira, associações de pecuaristas cuidavam dos direitos de propriedade nas planícies, "reguladores" locais e cidadãos privados faziam a aplicação da lei. Contudo, a maioria das pessoas que assistem filmes se surpreende ao saber que as taxas de criminalidade eram mais baixas no Oeste do que no "civilizado" Leste. Há também outros exemplos que encurtarei para não deixar o comentário gigantesco: - A Inglaterra pré-Alfredo com os Borhs - Acádia - E o mais recente: as cidades privadas flutuantes e móveis, os navios de cruzeiro.
Não faz sentido apresentar essas sociedades sendo Ancap, pois nenhum tinha caráter capitalista. Um Anind pode apresentar esse ponto, não um Ancap
@Communist-bz1nc Qual é a definição de capitalismo que os ancaps utilizam? Estou perguntando a nossa definição, não a dos comunistas. "Ain, mas isso não é capitalismo, é outra coisa..." Não importa, qual é a definição que utilizamos? "Ain, mas só vocês usam essa definição; o 'consenso acadêmico' é outro." Se o problema é o termo capitalismo, tudo bem. Eu deixo de lado a palavra e adoto voluntaryismo, mas continuo defendendo exatamente as mesmas ideias que um ancap defende. E de que maneira essas sociedades se parecem mais com anind do que com ancap? Mas, lembre-se, utilize a definição que nós ancaps adotamos. "Ain, mas anarcocapitalismo é uma contradição; não pode existir anarquismo junto com capitalismo." Eu também tenho minhas críticas ao termo ancap. É por isso que prefiro voluntaryismo para descrever as ideias associadas ao que chamam de "anarcocapitalismo". Note que, no início do meu texto, eu afirmei que essas sociedades não eram totalmente libertárias, mas apresentavam diversos aspectos que se assemelhavam, no mínimo, em 80% a uma. Sociedades sem uma autoridade central, com a presença de mercados relativamente livres, propriedade privada, cooperação/ associações voluntárias e em que muitas utilizavam compensações financeiras ou ostracismo social como forma de punição para crimes. Agora me diga: de que forma esses aspectos que mencionei não se assemelham a uma sociedade ancap? "Ain, mas não tem megacorporações mandando em tudo." Nesse caso, recomendo que você estude os livros sobre anarcocapitalismo disponíveis no Instituto Rothbard antes de opinar sobre algo que desconhece.
@ pego a definição mais coerente de capitalismo caracterizado por seus aspectos únicos que o diferencia das formas de mercado em outras sociedades e períodos: a generalização da forma valor e trabalho assalariado. Capitalismo depende da exploração do trabalho pra existir, e esse é um dos motivos de ser impossível a compatibilidade com o anarquismo, que é contra todas as formas de exploração e autoridades irracionais e sistemáticas. Não atoa, desde Proudhon, todos são contra, até os americanos, como Spooner e Tucker. Vcs querem ser anarquistas, querem ser libertários, mas nunca serão, pois são autoritários. E também não existe o tal voluntarismo na sociedade de vcs, pois os indivíduos necessariamente precisam se vender no mercado para obter seu sustento. Isso sem falar das aberrações como sistema jurídico e “força legal” que Rothbard defendem que nada mais são imposições sociais perante ao indivíduo. O termo coerente pra vcs é proprietarianismo, pois tudo gira em torno da defesa da propriedade, e generalizam isso de forma doentia até ao corpo
@@Communist-bz1ncPrimeiro, ninguém "se vende". O que se vende é o tempo e a força de trabalho. Mesmo no libertarianismo, um indivíduo não pode "se escravizar voluntariamente", pois a vontade humana é inalienável. Um suposto "contrato de escravidão" em uma sociedade libertária seria nulo e sem efeito, podendo ser descumprido a qualquer momento sem que isso gere penalidades. Segundo, indivíduos não precisam "se vender" no mercado, já que não são obrigados a trabalhar para outras pessoas. Qualquer um pode alcançar autossuficiência ao plantar seus próprios alimentos, investir em painéis solares, criar animais, cavar um poço artesiano, entre outras atividades produtivas. Caso a pessoa não queira fazer isso sozinha, ela pode se associar a outros com os mesmos objetivos para cooperarem mutuamente. Além disso, se alguém acredita estar sendo "explorado", em uma sociedade voluntaryista essa pessoa tem total liberdade para se unir a indivíduos de pensamento semelhante e formar cooperativas ou organizações mútuas. Nessas estruturas, os membros são co-proprietários em partes iguais e administram a organização coletivamente. Não há nada de errado nesse sistema. Sobre o termo "anarcocapitalismo", eu concordo que os "ancaps" deveriam parar de utilizar, pois o prefixo "anarco" acaba trazendo aversão e afastando muitas pessoas. A palavra é frequentemente associada a caos, desordem, ausência de leis ou até terrorismo (pratica de alguns anarquistas do passado), o que não reflete o ideal libertário. Hierarquias, autoridade e governança - seja ela vertical ou horizontal - podem perfeitamente existir, desde que baseadas no consentimento individual e voluntário, isso acabar por diferenciar do "anarquismo comum". Além disso, a palavra "anarquismo" sempre foi mais ligada à esquerda, ainda que o libertarianismo rejeite qualquer classificação direita-esquerda. Já utilizei anteriormente o termo proprietarismo como uma alternativa para o libertarianismo, e acredito que ele seja mais apropriado. A palavra "libertário", embora bonita, infelizmente pode transparecer erroneamente que seus aderentes defendem libertinagem ou uma liberdade irrestrita. A liberdade pode ser limitada por meio das regras que você estabelece sobre sua autopropriedade, propriedade privada e contratos voluntários. Por exemplo, você pode dizer: "Proíbo qualquer pessoa de tocar o meu corpo", o que significa que você está restringindo a liberdade de outros em relação à sua autopropriedade. Da mesma forma, você pode colocar uma placa na frente de sua casa afirmando: "É proibida a entrada de fascistas, racistas e nazistas nesta casa". Isso limita a liberdade de determinadas pessoas de acessarem sua propriedade privada com base em características ou comportamentos que você rejeita. Além disso, você também pode restringir sua própria liberdade ao aceitar contratos voluntários, como um acordo de relacionamento monogâmico ou um contrato de confidencialidade. Nesse caso, a limitação é consentida e faz parte de um compromisso assumido livremente. A palavra libertário é especialmente apropriada para os defensores do austrolibertarianismo, que fundamentam suas ideias no livre-arbítrio (como o Miorim). Historicamente, a primeira utilização do termo libertário remonta aos anos 1500 ou 1600, quando era usada para descrever aqueles que defendiam o livre-arbítrio. Isso ocorreu muito antes de Joseph Déjacque adotar o termo com um significado distinto daquele originalmente concebido. Por fim, acho estranho alguém considerar "doentio" afirmar que todos os indivíduos, independentemente de sexo, raça, gênero, etnia ou status financeiro, são proprietários de si mesmos - ou seja, de suas personalidades, corpos e ações. Propriedade, nesse contexto, significa controle exclusivo. Você não tem controle exclusivo sobre seu próprio corpo? Por favor, não recorra a abstrações ou relativismos como: "Não tenho controle exclusivo porque normas sociais me impedem de agir como quero".
po se este desconhecido Charlie, aqui com todo o respeito, se sai tão bem nos argumentos, como tem pessoas propondo chamar teoricos de peso como Gala e Jabbour?? Po cestão de brincadeira ne galera!?
"Era só não ter monopólio para as pessoas escolherem quem se afiliar. os que tiverem os melhores planos irão pra frente e os demais não. simples assim" - Pedro Augusto
Abigobal kkkkkkkkkkkkk
Ainda vai rolar o debate com o Marcelo Andrade?
Caralho, enquanto os gordão continuarem sendo tão ineficientes no tempo de conteúdo, n vão ir muito pra frente eu acho, infelizmente. É sempre 1 hora pra pegar 2imn de conteúdo, pqp.
1:47:26 mitada
Chama o paulo gala. Tem que chamar gente experiente pra o debate
Já debateram e o Paulo Gala espantalhou
Chama o gustavo machado do orientação marxista para o debate
Miorim nega que o EUA se desenvolveu através de intervenção do estado pq a California tiveram 5 moedas, ele da um exemplo especifico que não significa nada e ignora a politica fiscal e monetária do EUA que é o dados que realmente importam pra dizer se o EUA foi intervencionista ou não, EUA foi o país mais protecionista do mundo, um dos que a mais fizeram expansão monetária, mais deu subsídios antes da China aparecer
Você precisar provar a causalidade, caso contrário são afirmações ao vento.
@@zMasterFlashSz sua frase não existe o menor sentido, uma economia cresce com politica fiscal pregando austeridade ou expansionista, com ou sem intervenção, com protecionismo ou sem protecionismo, com subsídios ou sem subsídios, EUA é um dos países mais intervencionistas da história
@@guido22223 ??
Miorin, cara, eu não tenho dúvidas que você tem mais conhecimento do que eu. Mas eu não deixo de notar um ponto fraco na sua base teórica: você condiciona demais a possibilidade de da funcionamento de uma sociedade anarcocapitalista ao plano "lógico-modal", desconsiderando circunstâncias históricas reais inúmeras que poderiam falsear/impossibilitar tal funcionamento, se fossem consideradas na equação.
Também noto isso, e a lógica pela lógica. Eles partem de pressuposto lógicos que não tem base na realidade. Na vida real a lógica favorece os mais fortes e esses fazem a regra
@@Heróiimperfeito Um pressuposto só pode ser lógico se tiver base na realidade, ou você acha que a realidade é ilógica?
@@zMasterFlashSz o pressuposto pode ser baseado na realidade e funcionar logicamente em determinado esquema. O problema é achar que a realidade se reduz ao funcionamento desse pressuposto. A base teórica do Miorim funciona dentro do seu esquema, mas este desconsidera outros aspectos menores e maiores do funcionamento da realidade que falseiam, impossibilitam ou inviabilizam a existência e a reprodução de uma forma de sociedade baseada no mercado e na ausência do Estado. Exemplos históricos disso são quase todos os casos onde houve sociedade pelo mundo, tanto é que o Miorim, citando Rothbart, só consegue identificar apenas três que se enquadrariam, mas com uma série de restrições.
Alguns exemplos históricos de sociedades quase-libertárias, com sociedades sem Estado (isso não quer dizer sem governança) com a presença de mercados e propriedade privada: - Harappa (3000 a.C. - 1500 a.C.): A cultura harápia da Índia na Idade do Bronze possuía grandes cidades e abrangia grandes áreas. Toda a infraestrutura aparentemente era paga pelos mercadores, incluindo estradas, muralhas da cidade e encanamento. A ausência de tumbas, montes ou pirâmides faz os arqueólogos acreditarem que esta era uma sociedade sem Estado que durou mais de um milênio. Cf: Thomas J. Thompson, Ancient Stateless Civilization: Bronze Age India & the State in History. - Irlanda Céltica (650 - 1650): Na sociedade celta irlandesa, os tribunais e a lei eram amplamente libertários, funcionando de maneira completamente sem Estado. Esta sociedade seguiu esse caminho libertário por cerca de mil anos até ser brutalmente conquistada pela Inglaterra no século XVII. E, ao contrário de muitas tribos primitivas que funcionavam de maneira semelhante (como os Ibos na África Ocidental e muitas tribos europeias), a Irlanda pré-conquista não era de maneira alguma uma sociedade "primitiva": era uma sociedade altamente complexa que, durante séculos, foi a mais avançada, erudita e civilizada de toda a Europa Ocidental. Uma autoridade líder sobre a antiga lei irlandesa escreveu: "Não havia legislatura, nem oficiais de justiça, nem polícia, nem aplicação pública da justiça... Não havia vestígios de justiça administrada pelo Estado." - Comunidade Islandesa (930 - 1262): David Friedman estudou o sistema legal dessa cultura e observa: "As instituições legais e políticas da Islândia do século X ao XIII são interessantes por duas razões. Primeiro, são relativamente bem documentadas; as sagas foram escritas por pessoas que viveram sob esse conjunto de instituições e fornecem uma visão detalhada de seu funcionamento. Os conflitos legais eram de grande interesse para os islandeses medievais: Njal, o herói homônimo da mais famosa das sagas, não é um guerreiro, mas um advogado-'tão habilidoso na lei que ninguém era considerado seu igual.' No enredo das sagas, os casos jurídicos desempenham um papel tão central quanto as batalhas." - Cospaia (1440 - 1826): Cospaia foi a sociedade anarquista ocidental mais capitalista e de vida mais longa a existir. Não havia impostos nem corpo legislativo. Prosperou devido à proibição de drogas (do tabaco). Surgiu por acaso, mais ou menos, em vez de uma revolução. "Cospaia era tão pacífica, tão pequena e fornecia tantos recursos aos seus vizinhos que ninguém nunca se deu ao trabalho de invadir ou atacar." - Rhode Island (1636 - 1648): O dissidente religioso Roger Williams, depois de ser expulso da colônia puritana teocrática da Baía de Massachusetts em 1636, fundou Providence, Rhode Island. Ao contrário dos brutais puritanos, ele comprou escrupulosamente terras dos índios locais para seu assentamento. Em suas crenças políticas, Williams estava próximo dos Levellers da Inglaterra. Ele descreve o "governo" local de Rhode Island da seguinte forma: "Os mestres das famílias geralmente se reuniam uma vez a cada quinzena e consultavam sobre nossa paz comum, vigilância e abundância; e por consentimento mútuo resolviam todas as questões de rapidez e paciência." Embora Roger Williams não fosse explicitamente anarquista, outra pessoa de Rhode Island o fosse: Anne Hutchinson. Ela e seus seguidores emigraram para Rhode Island em 1638. Compraram a Ilha Aquidneck dos índios e fundaram a cidade de Pocasset (atualmente Portsmouth). - Albemarle (1640 - 1663): A área costeira ao norte da Baía de Albemarle, no que hoje é o nordeste da Carolina do Norte, teve uma sociedade quase anarquista no século XVII. Oficialmente parte da colônia da Virgínia, na prática, era independente. Foi um refúgio para refugiados políticos e religiosos, como quakers e presbiterianos dissidentes. A sociedade libertária acabou em 1663, quando o rei da Inglaterra concedeu a Carolina a oito proprietários feudais respaldados pelo exército. - Experimento Sagrado (Quaker) na Pensilvânia (1681 - 1690): Quando William Penn deixou sua colônia quaker na Pensilvânia, as pessoas pararam de pagar quitrent, e qualquer semblante de governo formal evaporou. Os quakers tratavam os índios com respeito, compravam terras deles voluntariamente e até tinham representação de índios e brancos nos júris. Segundo Voltaire, o tratado de Shackamaxon foi "o único tratado entre índios e cristãos que nunca foi jurado e nunca foi quebrado." - O "Velho Oeste" Americano - várias localidades: A maior parte da lei para os assentamentos no Oeste Americano foi estabelecida muito antes da chegada dos agentes do governo dos EUA. A lei de propriedade era geralmente definida pelos costumes locais e/ou acordos entre os colonos. Associações mineradoras estabeleciam direitos de mineração de maneira ordeira, associações de pecuaristas cuidavam dos direitos de propriedade nas planícies, "reguladores" locais e cidadãos privados faziam a aplicação da lei. Contudo, a maioria das pessoas que assistem filmes se surpreende ao saber que as taxas de criminalidade eram mais baixas no Oeste do que no "civilizado" Leste. Há também outros exemplos que encurtarei para não deixar o comentário gigantesco: - A Inglaterra pré-Alfredo com os Borhs - Acádia - E o mais recente: as cidades privadas flutuantes e móveis, os navios de cruzeiro.
@@FF-xw8gs são tudo pre capitalistas cara. Em pequenos espaços geográficos específicos. Tem que pegar exemplos de países grandes não pequenas vilas .
Miorim, dúvida sincera mesmo: você realmente acredita que o anarcocapitalismo seja possível? Se sim, quais seriam os meios para implementá-lo?
Uma "nação libertária" já existe e reúne mais de 31 milhões de "habitantes". Trata-se dos navios de cruzeiro. Esse número corresponde às pessoas que viajaram a bordo desses navios em 2023. Eles são, na prática, cidades privadas flutuantes e móveis, capazes de hospedar milhares de pessoas por meses. O maior deles, o Wonder of the Seas, pode acomodar quase 10 mil pessoas. Os navios de cruzeiro são propriedades privadas gerenciadas por empresas que contratam tripulações para exercer a governança privada a bordo. Também contam com equipes de segurança privada para proteger passageiros e funcionários. Além disso, oferecem uma infraestrutura completa, com mercados, restaurantes, bares, lojas, spas, cinemas, academias, cassinos, salões de jogos e muito mais. Embora todos os navios precisem estar registrados sob a bandeira de algum país e seguir sua jurisdição, a maioria das empresas opta por registrar suas embarcações em países com bandeiras de conveniência, o que reduz a carga tributária e proporciona maior flexibilidade legal. Em águas internacionais, no entanto, os navios gozam de autogovernança prática, gerindo todas as questões internas. Um ponto curioso é a sobreposição de jurisdições. Um navio de cruzeiro pode estar sujeito às leis do país de sua bandeira, às leis do país cujas águas territoriais está navegando e, ainda, às leis aplicáveis aos cidadãos de diferentes países a bordo, como no caso da lei marítima americana. Em situações de disputas ou crimes - raros nesses navios -, a solução frequentemente é a arbitragem privada, ou seja, o mesmo sistema proposto pelo anarcocapitalismo. Hoje, milhares de cidades privadas flutuantes navegam pelos oceanos, competindo para oferecer os melhores serviços e atrair mais passageiros. Há opções para todos os gostos e estilos, tornando os cruzeiros um exemplo prático de como uma sociedade ancap pode funcionar no mundo real.
Acredito que o Seasteading, ou seja, a criação de comunidades flutuantes em águas internacionais, é a única e melhor alternativa para estabelecer uma sociedade anarcocapitalista. Para evitar que marinhas estatais confisquem ou destruam essas plataformas, como ocorreu com a Ilha das Rosas, será essencial registrar os seasteads em países que oferecem bandeiras de conveniência. Esses países isentam de impostos e permitem maior flexibilidade legal, o que possibilita operar em águas internacionais sob sua bandeira, livres de quase 99% das leis estatais e permitindo a criação de nossas próprias regras. Qualquer embarcação ou estrutura marítima que opere em águas internacionais precisa ser certificada por uma sociedade classificadora marítima, segurada por um seguro marítimo e registrada em um país reconhecido. Caso contrário, será tratada como "pirata" e sujeita a confisco ou destruição por marinhas estatais. No entanto, como os seasteads representam um novo tipo de "embarcação", ainda não existem sociedades classificadoras capazes de certificá-los. É nesse ponto que o Seasteading Institute está trabalhando, arrecadando fundos para se tornar uma sociedade classificadora, criar uma nova categoria de embarcação e contratar especialistas que desenvolvam as bases para certificar e legalizar os seasteads. Isso permitirá que essas estruturas operem em águas internacionais sem a ameaça de interferência estatal. Naturalmente, os colonos oceânicos ainda precisarão obedecer a algumas leis internacionais e marítimas, como a proibição de despejo de lixo no mar e a obrigação de resgatar náufragos. Porém, essas exigências são um preço pequeno a pagar diante da enorme liberdade que se poderá conquistar. Atualmente, empresas como Ocean Builders e Arkpad já apresentam resultados promissores com modelos de seasteads em operação. O Seasteading representa, na minha visão, a única solução prática para construir uma sociedade verdadeiramente livre, como propõe o anarcocapitalismo. Não acredito em salvação pela política, separatismo ou na espera por avanços tecnológicos que "derrubem" o Estado. A verdadeira solução está na criação de alternativas ao modelo estatal, e a colonização oceânica é uma dessas alternativas.
Olá João Vitor. Vc perguntou algo impossível , não ouse entrar em nessa questões okay? Ah lá o comunistinha que acha que é ancap já te respondeu: "Morá nu meio do mar mew"
@@JoaoVictor-dw7pw (esqueci de marcar) e ele ama escrever viu. É quase um dom. A parte triste é que dá pra resumir em 4, 5 palavras
@@marcelogrizante2697Eu sou "comunistinha que acha que é ancap"? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Tu fumou o quê, man?
03:35 07:00 07:52 09:20 12:06
Sensacional, Miorim!
engraçado ver ancaps bolsonaristas e nando moura se juntando pra dar ouvidos a INTERCEPT kkkkkkkkkkkkkkkkkk
1:27 Eu já quero fazer um comentário específico para essa colocação do Charlie sobre o motivo de ter levado a defender a social democracia. Um dos problemas da afirmação "deu certo" uma co-relação de desenvolvimento entre estado e mercado é que devemos nos perguntar primeiro o que é esse "dar certo". Seria esse "dar certo" apenas uma relação do aumento de PIB (seja bruto ou per capita) ou apenas porque essas sociedades tem uma série de assistencialismo e subsídios estatais que tornam às pessoas dependentes do estado e o custo de vida altos? Essa pergunta precisa ser feita porque independente da resposta, vemos que a noção social democrata não parece ter como objetivo equilibrar às relações entre mercado e estado, mas tornar às pessoas cada vez mais dependentes do próprio estado. Um exemplo perfeito são os próprios países nórdicos que, apesar do alto nível de liberdade econômica, esses países cobram impostos de quase 40 ou até 50% sobre a renda dos próprios cidadãos. Um social democrata poderia simplesmente dizer que, apesar dos altos impostos, vale a pena os impostos altos, pois você está distribuindo a riqueza igualmente entre todos na sociedade. Porém, eu faço apenas um ponto: se, e somente se, para todos possam se enriquecer é necessário que outros tenham suas riquezas diminuídas em 50%, não seria melhor permitir que todos pudessem buscar se enriquecerem sem necessariamente empobrecer outros? E se a questão for uma questão utilitarista: com intuito de maximizar a felicidade, por que devemos considerar roubar outras pessoas para enriquecer algumas pessoas como algo moralmente certo? O Charlie poderia responder que algumas pessoas necessitam de assistência social especial por estarem em uma posição social desfavorecida.
3:30 Sobre a definição de social democracia, eu considero essa definição que o Charlie deu bastante imprecisa. Veja, vocẽ reivindicar alguma espécie de cooperação mútua entre estado e mercado não necessariamente te torna um social democrata, pois várias outras posições políticas fazem a mesma reivindicação (liberais, conservadores, nacionalistas). Outra coisa que ele diz é que o estado deveria influenciar o mercado para que o mercado atinja seu potencial máximo. Bem, eu não entendi muito bem o que ele quer dizer com "potencial máximo do mercado", talvez ele queira dizer que, através de regulamentações estatais, os indivíduos vão fazer mais trocas econômicas entre si? Confesso que esse pensamento é completamente confuso e não parece fazer sentido com o que é a social democracia que ele tanto defende. Bom, eu vou ser caridoso com a posição do Charlie e dizer que provavelmente ele defende um nacional-desenvolvimentismo e não a social democracia per si, ou faz uma confusão entre às duas posições (o que mostra um certo desconhecido no próprio assunto). Isso ficou bem claro para mim, porque ele parece bem mais preocupado com o desenvolvimento econômico do que a igualdade social em si, ou acredita que o desenvolvimento e planejamento econômico do estado levará para uma igualdade social entre os indivíduos da sociedade. A social democracia, na verdade, defende que o estado deveria agir nas relações sociais e econômicas através do regulamento estatal para se atingir uma sociedade igualitária. Não é atoa que sociais democratas se proclamam socialistas, pois os mesmos acreditam que essas ações políticas iria "reformar" o capitalismo e levar para uma sociedade socialista, onde a riqueza de todos seria distribuída igualmente entre todos os indivíduos via impostos. Outro problema da posição do Charlie é que ele não defende o assistencialismo, mas o emprego. Não me pareceu fazer muito sentido esta posição dele, pois não fica claro muito bem o que ele quer dizer com isso. Mais uma vez, sendo bem caridoso com ele, eu imagino que ele esteja provavelmente um assistencialismo estrito e não um assistencialismo amplo, ou seja, ele se limita apenas alguma forma de assistencialismo estatal como pleno emprego ou assim. Porém, se Charlie acredita nas ações de mercado, por que não dar mais liberdade de mercado para que os indivíduos possam ter mais acesso ao trabalho? Mais uma vez, o que Charlie provavelmente defende é o nacional-desenvolvimentismo e não a social democracia.
6:07 Eu acho que devemos ter cuidado com termos que usamos quando vamos definir algo. O que é uma consequência prática? seria algo que foi testado várias vezes e chegamos no mesmo resultado? O estado, nesse sentido, seria uma espécie de prova matemática ou algo assim? pois, se todas às experiências sociais levaram ao estado, então, o resultado dessas experiências sociais seria o equivalente de dizermos que 1+1 sempre será igual a 2. Ou seja, a existência do estado seria uma espécie de tautologia, pois, independente de quaisquer condições, a existência de uma sociedade implicaria na existência de um estado. Isso quer dizer que p sempre implicaria em s. Esse argumento do Charlie fica mais evidente quando postulado assim: 1. Para toda a sociedade "desenvolvida", o estado deve existir, 2. A noção de desenvolvimento implicaria na existência de um estado, 3. Não se pode a ver uma sociedade desenvolvida sem um estado, pois a noção de desenvolvimento implica que aquela sociedade possua um estado, 4. Uma sociedade "não desenvolvida" é uma sociedade sem um estado, 5. Então, uma sociedade desenvolvida não poderia existir sem um estado, pois uma sociedade "não desenvolvida" implicaria na negação da existência do estado. Contudo, esse argumento é circular e falacioso, pois ele já está partindo da conclusão que uma sociedade "desenvolvida" implica na existência do estado. Além disso, deveríamos fazer uma pergunta intuitiva simples: se o estado deixar existir, a sociedade deixará de ser desenvolvida? Não parece me fazer muito sentido que a noção de desenvolvimento e estado estão interligados e que, por tanto, um implicaria em outro. Além disso, o ponto do Charlie não fica muito claro de como ele une a noção de desenvolvimento com o avanço do poder estatal. Isso me parece totalmente um ponto do Ted Kaczynski em seu livro Industrial Society and Its Future, do que uma defesa do estado. Me parece completamente confuso como ele avança um ponto ecoanarquista com uma defesa nacional-desenvolvimentista e social democrata.
6:57 Esse raciocínio que o Charlie avança contra o anarcocapitalismo é extremamente confuso. O Charlie dá a entender que, a medida que a sociedade se desenvolve, os conflitos entre indivíduos vão ficando mais "complexos" de resolverem e que, cada vez menos, existem menos incentivos para iniciativas individuais surjam, pois essas iniciativas iriam esbarrar em "privilégios de classes" que vão querer defender seus interesses e não resolver estes conflitos. Bom, a minha pergunta genuína seria: ora, por que os indivíduos decidiram criar o estado? Se não existem interesses para resolver conflitos, já que existem algumas classes que vão tentar manter o status quo, por quê às pessoas decidiram criar uma instituição que tenta resolver esses conflitos na base da violência? A posição de Charlie é uma posição confusa entre lutas de classes e hobbesianismo, onde ele acaba tentando misturar ambas às posições, mas elas acabam se anulando. Bom, o argumento do Charlie não consegue mostrar o porquê das pessoas terem criado o estado, já que, se os conflitos ficam cada vez mais complexos e existe um incentivo para não mudar o status quo, não vejo por quais motivos os indivíduos vão apelar para violência para resolverem esses conflitos. Além disso, essa posição parece ignorar a possibilidade dos indivíduos na sociedade evoluírem moralmente e perceberem que a maneira como tentam solucionar esses conflitos é, na verdade, imprópria. A sociedade de Charlie é uma sociedade imutável e bárbara, desprovida de qualquer senso de moralidade ou mudanças. Os problemas do argumento do Charlie não param quando ele diz que o estado (para ele) não deva existir por dever, mas por necessidade. Ou seja, para Charlie, os indivíduos tem uma necessidade de resolverem conflitos com violência e não de forma pacífica. Então, se duas pessoas estão querendo ocupar o mesmo espaço, ambos vão se matar para tentarem ocupar aquele espaço. Logo, precisamos de um terceiro sujeito que vai se impor a força e obrigar ambas aquelas pessoas ocuparem o mesmo espaço. Bom, resolvemos o conflito, certo? Não exatamente, pois ambos os sujeitos ainda querem aquela parte do espaço para um deles e obrigá-los a conviverem juntos no mesmo espaço parece piorar a situação. Então, vamos dar doces e todo o conforto para os dois sujeitos para que eles não se matem, isso resolverá o conflito agora? Ainda não, pois, apesar de todo o conforto, ambos ainda querem ter aquele espaço para um deles. Ou seja, parece que utilizar a força e obrigá-los a conviver no mesmo espaço não parece ter sido uma boa ideia de resolver o conflito. Entendendo isso, vamos delimitar o espaço que ambos os sujeitos poderão ocupar dentro daquele mesmo espaço. Será que isso funcionou? a princípio, sim. Mas vamos supor que um dos sujeitos ele é ganancioso e ele quer tomar o espaço do sujeito B, a pergunta que devemos nos fazer é: será que realmente vale a pena para este sujeito ganancioso invadir o espaço do sujeito B e, consequentemente, matar aquele sujeito e tomar seu espaço? E se a ação falhar? e se ele for mau-sucedido em matar o outro sujeito e tomar seu espaço? será que valeu a pena ele tomar esse risco? Mas vamos ser mais radicais, vamos dizer que esse sujeito A se una com outros sujeitos para invadir o espaço do sujeito B. Porém, e se o sujeito A se juntar com outros indivíduos para se defender do grupo do sujeito B? Chegamos, então, num ponto em comum: parece não valer a pena para o sujeito A agir de forma violenta contra o sujeito B, pois os riscos são altos demais e às chances da sua ação falhar também são grandes. Portanto, apesar do estado de natureza, existe ainda algum entendimento moral das ações dos indivíduos os limitam de tomarem ações arriscadas e violentas. Para um ponto mais elaborado, eu recomendo o livro The Problem of Political Authority: An Examination of the Right to Coerce and the Duty to Obey do filósofo Michael Huemer contra essa noção hobbesiana. archive.org/details/problem-of-political-authority-the-michael-huemer
15:44 Eu tenho dificuldades de entender esse "pragmatismo", porque eu não consigo ver porque A e não B. Vejamos, se a melhor solução de conflitos atual é recorrer a violência, porque deveríamos descartar uma solução mais pacífica e menos violenta? Será que B não seria a melhor forma de resolver conflitos do que A? Por que a impossibilidade de B? Pegamos o exemplo anterior, será que depois do sujeito A entender que não vale a pena usar a violência contra o sujeito B, não seria melhor para ele negociar com o sujeito B sobre a divisão do espaço? Obviamente, não quer dizer que outros sujeitos não ocorrerão, mas a simples iniciativa de resolver o primeiro conflito de forma não-violenta, já demonstra que não precisamos incorrer no uso da violência para resolver algo. Sobre o utilitarismo que ele avança, eu tenho vários problemas com essa posição moral e ética que visa dizer que ações certas ou erradas são determinadas pela maximização do prazer. Pegarei o exemplo mais simples e intuitivo contra o utilitarismo que o filósofo Michael Huemer avançar contra a posição utilitarista em seu blog: Digamos que temos 5 pacientes em uma sala médica, esses pacientes estão doentes e precisam de órgãos saudáveis para melhorarem sua saúde. Existe um indivíduo nessa sala médica que é saudável. Devemos matar esse indivíduo saudável para salvarmos outros 5 pacientes? Não parece que essa é a melhor solução para o problema. fakenous.substack.com/p/why-i-am-not-a-utilitarian Esse exemplo demonstra um certo problema nessa ideia de que a ação certa há se tomada é a ação que vai maximizar o prazer ou a felicidade alheia dos indivíduos. Não parece ser nada prudente matar um indivíduo para salvar outros 5, apenas porque esse único indivíduo é saudável. Da mesma forma, eu não consigo ver porque a violência estatal, neste sentido, ela seria legítima e boa. Uma gafe que Charlie diz é que sempre a melhor solução era violar a propriedade privada para maximizar o prazer pessoal de alguns indivíduos. Mesmo que eu concordasse com ele, o grande problema é que isso não prova que essas ações são certas e legítimas ou que está tudo bem tomar essas ações. Isso já desmorona qualquer posição utilitarista, visto que ela não parece ser uma posição muito boa intuitivamente.
29:57 Bem, eu já respondi esse problema anteriormente, então não vou me repetir aqui. Porém, em 32:30, o Charlie disse que apesar dos custos da violência serem muitos altos, o lucro da violência compensaria. Mais uma vez, a questão que ele (Charlie) esquece é que, mesmo que valesse muito a pena cometer a violência pelo lucro final, existe a mera possibilidade desse ato falhar e não ter compensado em ter agido dessa forma.
eu acho que esse sujeito é so mais um jacaré de tanga, ou pior, ele é so um ator do meteoro bostil. e olha que odeio o MBL, so ue eles nao sao fascistas, sao o PSDB com grife apenas.
vai chegar o dia que miorim vai deixar de ser advogado do diabo e vai ser dia 30 de fevereiro e como fã de nietszche, so digo que ainda nao levei um coice porque nao abracei uma cavalo ainda, pois nao tenho cavalo
Otimo video Mioras mas ainda assim da saudade dos comentarios aletorios do marbas
ansioso pelo "conceived in liberty" traduzido pelo Miorim!
Aprendi nessa Live o que é um abigobal.
A esquerda fascista chama tudo, que não ela mesma, de fascista.
Cara, eu assisti uma live do Renan em que ele estava literalmente defendendo a criminalização do funk. Porque, segundo ele, é música do exército inimigo. E uma nação não pode tolerar que seus cidadãos absorvam a cultura do inimigo. Ou seja, para quem gosta de sushi, reze para o Brasil não entrar em guerra com o Japão.
mas aqui no brasil não existe sushi japones, é praticamente outra comida
Literalmente Varguismo.
A Missa é mais importante para o indivíduo.
Deus é a verdade, tudo que é verdade emana dele, a razão é um dom de Deus que nos permite discernir entre a verdade e mentira, podemos descobrir na natureza as leis que a regem e tais leis são a verdade de Deus, a escassez é uma dessas verdades, e a propriedade privada é a única maneira racional de alocar recursos escassos de forma racional e sem transgredir as leis de Deus, então querendo ou não ao agir de acordo com as leis de Deus vc está seguindo a lei de propriedade e seus corolários.