วีดีโอ

Um texto que pode ser útil para pensar essas questões é o "20 de novembro de 1923 - Postulados da linguística", presente no volume 2 da obra "Mil platôs". Pela leitura que pude fazer, os autores assumem uma posição que parece próxima daquela assumida pelos defensores da linguagem neutra no que diz respeito aos efeitos não-linguísticos da linguagem, mas não parece ser exatamente o mesmo pensamento, uma vez que o foco do texto está mais nos enunciados do que em termos específicos, via que parece ser mais interessante para abordar o problema do reconhecimento da existência de diferentes modos de vida (que parece ser a questão que a linguagem neutra pretende dar conta).

❤

A proposta de linguagem neutra não passa nem na prova nível um de lógica. Em alemão o plural é feminino, o formal é feminino ... Isso mudou a sociedade? Idem para o italiano. Em mandarim não se tem gênero.... Mudou a sociedade? A resposta é não... As evidências mostram que não é essa a direção. Energia gasta em coisas improdutivas.

Muito boa apresentação, meus parabéns

Professor @rpsevero, a versão fraca da hipótese Sapir-Whorf já não seria suficiente para justificar o uso da linguagem neutra? Se a língua influencia, mesmo sem determinar, a nossa concepção de mundo, como diz a versão fraca da hipótese, o uso da linguagem neutra já poderia ser justificado em menor ou maior grau.

Muito bom ter essa palestra gravada! Tema super atual e frutífero para diversos debates na ética, política e ecologia.

É um ótimo conteúdo mas que pouca gente aprecia! Na escola, a filosofia era o meu tema preferido

Sensacional!

Já que o palestrante falou da Linguística e fez disso um argumento de autoridade ("os linguistas provaram que x é errado", "os linguistas acham isso", "dizer o contrário é anticientifico" etc.), convém dizer que o próprio Instituto de Letras da Ufrgs tem uma ampla produção sobre o assunto, inclusive com livros organizados especialmente sobre o tema. Em nenhum deles, no entanto, se adota uma perspectiva normativa sobre o uso ou não das linguagens que se propõem neutras. No Lume mesmo há os livros digitais e, na biblioteca, as edições físicas. Enfim, falta boa vontade com a inclusão na linguagem e conhecimento de causa, e essa palestra vai ser um bom documento sobre o assunto.

Excelente fala, professor. Como já dizia Marx e Engels, o mundo das ideias NÃO cria a realidade material.

Professor Crinjola

doentio e violento. esse projeto de extensão decaiu, e muito, se precisou trazer a discussão desse tema tão atual e latente desse modo apelativo, autocentrado, sem pretender-se ao debate, com a perspectiva de um homem cis com pouco (ou mais provavelmente, NENHUM contato) com comunidades de pessoas trans e não binárias e portanto com a importância e a discussão política acerca da linguagem neutra. só alimenta um masculinismo egocêntrico e colonialista que não se dispõe a ouvir o outro lado, pintando a emergência da linguagem neutra como a "pressão" de "grupos de artistas, poucos acadêmicos e militantes". esse projeto já costumou trazer discussões de mais qualidade, ou melhor, ao menos já teve critérios. decepcionada, mas não surpresa, porque isso é só mais dos mesmos discursos de ódio/silenciamento de minorias com pretensão a discurso científico qualificado que se replicam dentro da filosofia na ufrgs.

Que belíssima aula.

55 minutos de sanidade/lucidez! Parabéns, prof.!

Brilhante palestra do professor Severo. Precisamos sempre buscar entender não somente a origem das coisas, mas as imposições disfarçadas de "reparação" de coisas bem mais complexas que certamente não serão resolvidas com revisionismo linguístico.

Boa explanação. Esses temas PRECISAM ser discutidos no ambiente acadêmico, que é lugar para o debate de ideias, inclusive de ideias das quais discordamos. Infelizmente, esse debate tem sido interditado, e quem tenta fazê-lo é perseguido e cancelado por simplesmente tentar tratar de um tema sob perspectiva analítica.

Falta conhecimento (e muito) a respeito das discussões existentes em torno das justificativas e aplicações de uso da linguagem *de gênero* neutro, já que *neutra* nenhuma linguagem é. Historicizar a língua e compreender a ideologia inscrita na argumentação é fundamental para compreender que o discurso manifestado nesta palestra provoca fragmentações entre história, cultura e língua, que não são existentes na realidade. A língua tange à dimensão do simbólico que, se quisermos manter o padrão da palestra, podemos invocar um homem branco cisgênero como Jacques Derrida para demonstrar que há, sim, um domínio masculino do simbólico que está intrinsecamente fincado na linguagem. Esse discurso de que a minoria deve falar a linguagem da maioria se traduz em: se o oprimido quer ser compreendido e respeitado deve falar como o opressor quer. Desserviço esse discurso que nutre violência simbólica e se pinta de científico. Não quer acompanhar as mudanças provocadas por lutas sociais, não acompanhe; se colocar como porta-voz de uma "oposição" que, na realidade, é a ideologia cishetero masculinista, transfóbica e binarista hegemônica confrontando as ameaças à sua continuidade é, no mínimo, uma grande falta de ética e noção dos processos históricos de hegemonização das línguas. Quão violento e absurdo é que cobremos de pessoas que são minorias políticas que sofrem uma série de violências para que falem das violências que sofrem conforme o léxico do opressor que as promove? Mas realmente, após o comentário inicial contra as paralisações não tinha como esperar nada de ético ou responsável deste discurso. Vamos nos limitar a falar apenas daquilo que realmente temos conhecimento e propriedade?

Parabéns Rafael!

Que discussão interessante! Acho q esse vídeo foi gravado antes das vacinas contra o Coronavirus, porq hj, no ecossistema conspiratório proporcionados por elas, há vários agentes individuais -- o Dória, o Bill Gates, o George Soros etc.

Excelente trabalho! Parabéns e obrigado aes envolvides! Salve o pensamento autóctone ameríndio e latinoamericano!

Que encantador o trabalho da Professora Maria!! Parabéns ao Janelas pela iniciativa!!

Live incrível. Lamento não ter acompanhado ao vivo, não tive como.

Que maravilha, Janelas!

Ótima conversa!! Parabéns, gurias!! Vivi Gawazee

Foi lindo estar com vocês, Tatiana da Rosa, Fernanda Zahira Razi, Priscila, Angélica, todes que estiveram conosco! Renovo o agradecimento pela oportunidade de partilhas, trocas significativas entre nós! Que o diálogo siga nos unindo e renovando a inspirar as danças-vozes que nos habitam e ainda desconhecemos! ❤🌹💃🙏. Deixo um tantinho mais de Bakhtin pra seguirmos com ele fortalecido em nossas reflexões, nossos corpos! "Na dança, minha imagem externa, que só os outros veem, e só existe para eles, funde-se com o meu ativismo interior orgânico que sente a si mesmo; na dança, tudo que em mim é interior procura exteriorizar-se, coincidir com a imagem externa; na dança, eu me condenso mais na existência, familiarizo-me com a existência dos outros; em mim dança a minha presença (ratificada axiologicamente de fora), a minha sofianidade, o outro dança em mim. Vive-se na dança nitidamente um momento de possessão, possessão pela existência". (Bakhtin, 2003, p.125) REFERÊNCIAS 🎯 BAKHTIN, Mikhail Mikhailovitch. O autor e a personagem na atividade estética. In: Estética da Criação Verbal. Trad. Paulo Bezerra. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p.3-192.

Massa!

Show!

Vendo as partes que ainda não havia visto, só tenho a dizer que os elementos trazidos pra discussão me foram essenciais pra pensar a filosofia na política atual (ou durante toda a existência a essa invenção violenta que se chama Brasil). Elementos muito pouco presentes na noção senso-comum de filosofia engajada que circula na filosofia delinquentemente acadêmica. Muito obrigado pelas contribuições, Tedeia e Douglas. Fundamentais.

Muita bom

Um privilégio participar desse evento, agregou muito.

👏👏👏

Bom dia!

Gelson passou 10 anos pesquisando quadrinhos mas pelo visto não leu ou não entendeu nenhum, hein? A parte da possibilidade de usar certas personagens didaticamente foi okay, bem estruturada, mas careceu de valor filosófico e também de sequer conhecimento sobre como certos quadrinhos avançam suas temáticas. Melhor parte foi saber que pediram abaixo assinado para seu afastamento. Só pra dar >um< exemplo, 1h18min ele fala de Rorschach como kantiano sendo que é literalmente uma figura sobre os riscos da paranoia com a verdade e o fascismo - ele é muito antikantiano em ser extremamente misógino e racista, eu sugeriria, além de violar um ponto central katiano de nunca usar pessoas como somente meios, sempre valorizando seu valor enquanto fim. Vou nem comentar como beira frequentemente a retórica capacitista do "super-crip" nesse papo de superação, ou o mero coach. Medíocre em quadrinhos e em filosofia. Retomando de maneira mais chula uma reclamação de Ian Hacking: filósofos são muito preguiçosos fora da filosofia. Às vezes dentro dela também.

Ouvir os professores João Carlos e Ronai Pires da Rocha sempre é uma oportunidade de aprendizado.

Fico feliz ao saber que a vice-presidenta da UNE é estudante de Filosofia. Parabéns pelo debate!!!

Parabéns pelo debate.

Professor Ronai e Priscila, foi ótimo esse esclarecimento de perguntas e, para mim, que sou da história, muito esclarecedor. Grato!

Maravilhoso! 👏 Viva Ronai

Muito bacana esse bate papo.

Me inscrevi e curti muito o canal, vim pelo canal do audino, prô Pri sensacional. Amei todos.

Que alegria em ver uma iniciativa tão linda como essa! Já não me sinto mais tão só cursando minha amada Licenciatura em Filosofia ( 3' semestre) abraço e sucesso pessoal 😍❤

Parabéns pelo debate e alto nível da discussão

Adorei a iniciativa. Parabéns!

👏🏻👏🏻👏🏻

A fala inicial da Priscilla foi simplesmente incrível <3